quarta-feira, 21 de março de 2012

Australiano supera Cielo e faz melhor marca do ano nos 50 m

 Magnussen (foto) será o principal rival de Cielo nos 100 m e 50 m estilo livre na Olimpíada de Londres. Foto: Getty Images
Magnussen (foto) será o principal rival de Cielo nos 100 m e 50 m
 estilo livre na Olimpíada de Londres
Foto: Getty Images

O australiano James Magnussen deu provas, mais uma vez, que deve ser adversário duro para o brasileiro Cesar Cielo nos 50 m livre na Olimpíada de Londres. O nadador de 20 anos venceu nesta quarta-feira a prova nas Seletivas Olímpicas nacionais, com o tempo de 21s74, melhor marca do ano, e garantiu a vaga aos Jogos.

Até a manhã desta quarta-feira, o tempo mais rápido da temporada nos 50 m livre era de Cielo, que venceu o Sul-americano de Belém com 21s85. Atual campeão olímpico da prova, o brasileiro é também o recordista mundial, com 20s91, em dezembro de 2009.

Mesmo com o desempenho nos 50 m - o tempo lhe daria a medalha de prata no Mundial de Xangai -, Magnussen utiliza a prova como parte de sua preparação para lutar pelo ouro olímpico nos 100 m livre. Ele é o atual campeão mundial da distância e já está classificado aos Jogos Olímpicos de Londres.

"Acho que consigo nadar abaixo de 47s nos 100m, mas nos 50m não sei o que consigo fazer", disse Magnussen, após a prova nesta quarta-feira. O único homem a nadar abaixo de 47s nos 100 m livre é justamente Cielo, recordista mundial da prova com o tempo de 46s91 estabelecido no Mundial de Roma, em 2009.

Londres 2012 no Terra
O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, que serão realizados entre os dias 27 de julho e 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura contará com textos, vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais. 



 
Gazeta Esportiva

Paraná tenta diminuir abismo entre o Ninho e a Vila

Pouca utilização das revelações no passado fez com que número de jogadores diminuísse

 http://www.gazetadopovo.com.br/midia_tmp/196--NinhoME.jpg
Foto Divulgação

Mais do que os 25 quilômetros que separam o Ninho da Gralha, em Quatro Barras, da Vila Capane­­ma, a distância estrutural imposta entre os times juvenis e o elenco do Paraná tem sido encarada como o primeiro ajuste de rota que a diretoria tricolor terá de fazer nesta re­­tomada da gestão das categorias de base do clube. Mesmo com a provável redução de custos no complexo esportivo  que deverá enxugar ainda mais o número de atletas alo­­jados  a prioridade dos diri­­gen­tes será desatar o nó que impede a aproximação das duas pontas do ciclo paranista.

O baixo aproveitamento dos jo­­vens no time principal durante o período da parceria acabou se re­­fletindo no esvaziamento do centro de treinamento. Em quatro anos, o clube perdeu cerca de cem garotos considerados como “jo­­vens com potencial”. As revelações foram dispensadas por falta de recursos ou saíram, influenciados por empresários, em busca de me­­lhores oportunidades.
Nomes como o goleiro Rodolfo, hoje no Atlético, e os meias Élvis, que possui contrato com o Benfica, de Portugal, e Vinícius, que está vinculado ao Coritiba, passaram pelo Ninho da Gralha sem deixar nenhum fruto para o clube.

Segundo os treinadores das ca­­tegorias de base, cerca de 20% dos meninos que treinam no Paraná teriam condições de jogar no time profissional e, no futuro, poderiam gerar lucros. No entanto, poucos tiveram chances. “Mesmo com qualidade técnica igual, os dirigentes e os treinadores não da­­vam preferência para jogadores da base. Sempre falei: ‘Ruim por ruim leva os nossos’”, criticou Re­­nê Ber­­nar­­di, sócio da empresa Ba­­se, que administrava o com­­­plexo em parceria com o Tri­­co­­lor – o acordo foi desfeito recentemente.

A falta de uma política de aposta nos garotos trouxe como consequência o jejum de títulos. Mesmo sem levantar um troféu desde 2006, os mandatários da Base decidiram diminuir a participação das equipes infantil e juvenil nos grandes campeonatos. Como justificativa, o medo de perder promessas para os empresários. “Se o menino se destacar, tem 200 empresários querendo levar em­­bora e o clube fica na mão. Decidi não jogar ou ir com o pior time possível”, revelou Bernardi.

Em 2012, com a chegada de Ri­­car­­dinho, o cenário está mudando. No atual elenco profissional, dos 27 jogadores, 8 vieram do Ni­­nho da Gralha.



Por Cícero Bittencourt

HP deve unir áreas de PCs e impressoras-fontes

A presidente-executiva da Hewlett Packard, Meg Whitman, planeja combinar as divisões de impressão e de computadores pessoais da companhia, em uma grande reformulação interna destinada a estimular as vendas combinadas de hardware, disseram à Reuters duas fontes familiarizadas com o movimento.

 Fontes indicam união entre duas divisões da HP em um reformulação interna
Foto Divulgação

A reorganização, que deve ser anunciada logo, incluiria a demissão do chefe da divisão de impressoras, Vyomesh Joshi, e o atual chefe de PCs, Todd Bradley, passaria a liderar a unidade combinada, disseram as fontes sob condição de anonimato, uma vez que a informação ainda não é pública.

A HP, que está lutando para manter seu negócio principal, de computadores pessoais no azul, uma vez que dispositivos móveis como tablets e smartphones têm prejudicados as vendas, abandonou uma proposta de vender ou cindir sua unidade de PCs em 2011.

A presidente-executiva está procurando simplificar a organização para que se torne mais fácil para os consumidores comprarem os dois produtos juntos, e para reinvestir capital em pesquisa e desenvolvimento, disse uma das fontes.

Os lucros da companhia caíram 44 por cento no primeiro trimestre fiscal e a receita caiu 7 por cento uma vez que a outrora célebre instituição do Vale do Silício -- que trocou seu presidente duas vezes nos anos recentes luta para recuperar as vendas de computadores.

O blog de tecnologia AllThingsDigital foi o primeiro a reportar sobre a reorganização.
A companhia se recusou a comentar.




Por Poornima Gupta
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Vendas de software impulsionam resultados da Oracle

Os resultados da Oracle superaram as estimativas do mercado após as vendas de novos softwares se aproximarem das melhores previsões da empresa, compensando uma queda aguda em receita de hardware.

O papel da fabricante de softwares subiu 2,6 por cento na bolsa de Nova York após as notícias, contrastando com a onda de vendas há três meses quando seu lucro no segundo trimestre ficou aquém das previsões de analistas em uma década.

A Oracle registrou lucro, excluindo itens não recorrentes, de 0,62 dólar por ação no terceiro trimestre encerrado em 29 de fevereiro, acima da previsão média de 0,56 dólar, de acordo conm analisas ouvidos pelo serviço Thomson Reuters I/B/E/S.

As vendas de software avançaram 7 por cento comparadas a um ano antes para 2,4 bilhões de dólares, aproximando-se das melhores expectativas da empresa.
A Oracle, terceira maior fabricante de softwares do mundo após a Microsoft e a IBM, havia previsto que novas vendas de software subiriam entre 0 e 10 por cento ante um ano antes, na última vez em que divulgara seus resultados, em 20 de dezembro.

Investidores acompanham de perto as vendas de novos softwares porque eles costumam gerar altas margens e contratos de longo prazo e são um importante termômetro dos lucros futuros da Oracle.

Para não deixar dúvidas, o crescimento de 7 por cento registrado no terceiro trimestre é mais baixo do que o que foi registrado nos períodos anteriores, o que não é um bom presságio para os lucros futuros, disse a analista Kim Forrest, do Fort Pitt Capital Group.

"No ano fiscal de 2011, eles ficaram na casa dos dois dígitos, mas agora têm apenas um dígito. Isso nunca é uma boa tendência", disse.
A empresa também reportou nesta terça-feira que a venda de produtos de hardware caiu 16 por cento para 869 milhões de dólares. A empresa havia previsto um declínio de entre 5 e 15 por cento.



Por Jim Finkle
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Novo iPad pode atingir temperatura de até 46 ºC, diz organização dos EUA

Engenheiros registraram temperatura elevada enquanto jogavam game.
Grupo de fiscalização decidiu analisar o tablet após relatos de usuários.

 Imagens térmicas mostram a diferença de temperatura entre o novo iPad e a versão anterior (Foto: Divulgação)
Imagens térmicas mostram a diferença de temperatura
 entre o novo iPad e versão anterior (Foto: Divulgação)

O novo iPad pode alcançar temperatura de até 46,6 ºC enquanto roda games de ação, disse na terça-feira (20) a Consumer Reports, organização norte-americana de defesa do consumidor. O tablet fica muito mais quente que as versões anteriores.

Os engenheiros do grupo de fiscalização usaram uma câmera de imagens térmicas. Eles registraram temperaturas elevadas nas partes traseira e dianteira do novo iPad enquanto jogavam o game “Infinity Blade II”.

O teste foi feito enquanto o novo iPad estava com a Smart Cover, ligado na tomada e conectado à internet Wi-Fi. A temperatura ambiente era de 22 ºC. Para a avaliação, os engenheiros jogaram o game “Infinity Blade II” por 45 minutos ininterruptos.

"Quando desconectado da tomada, a traseira do novo iPad chegou a temperatura de 45 ºC. Quando ligado na tomada, o tablet atingiu 46,6 ºC”, disse Donna L. Tapellini, analista da Consumer Reports. As temperaturas registradas foram mais elevadas que no iPad 2, segundo Tapellini.

"No passado, nós testamos o calor de notebooks. Quando eles atingiam 49 ºC, descobrimos que poderiam causar problemas quando expostos à pele”, disse Tapellini ao canal “FoxNews”. “Durante os testes, eu segurei o novo iPad nas minhas mãos. Quando o tablet atingia temperatura elevada, eu sentia ele muito quente, mas não era desconfortável", completou.

A organização norte-americana decidiu investigar o novo iPad após relatos de usuários sobre a quantidade anormal de calor emitida pelo tablet. A Consumer Reports, que testa de eletrônicos a carros, decidiu analisar a questão após ver comentários em fóruns e no site da própria Apple sobre o calor excessivo do novo dispositivo, que chegou às lojas na sexta-feira (16).

G1