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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Manifestantes protestam em Paris contra aprovação de lei que pune negação do genocídio armênio

O ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, pediu nesta terça-feira "sangue frio" à Turquia depois que o Parlamento francês aprovou uma lei que pune a negação do genocídio armênio. A aprovação da lei provocou protestos em Paris e uma crise diplomática entre os dois países, com ameaças de retaliação por parte do governo turco.
 Manifestantes protestam em Paris contra aprovação de lei que pune negação do genocídio armênio
(Fred Dufour /AFP)

"Eu gostaria de pedir sangue frio a nossos amigos turcos e estender a mão a esse grande país, essa grande potência econômica, política", declarou o chanceler à rede de televisão francesa Canal +. "Nós precisamos ter boas relações com a Turquia. Passada esta onda um pouco excessiva, é preciso dizer, estou convencido de que voltaremos a ter relações construtivas", disse Juppé.

Alain Juppé lembrou que, como ministro das Relações Exteriores, ele considerava a lei "inoportuna", mas negou-se a fazer outros comentários a respeito. O Parlamento francês adotou definitivamente na segunda-feira, depois de uma última votação no Senado, um projeto de lei que castiga com um ano de prisão e uma multa a negação do genocídio armênio. O presidente Nicolas Sarkozy deverá assinar a lei até o final de fevereiro.

Contexto - A Turquia, que rejeita a nova lei, realizou diversas pressões para impedir sua adoção. A Armênia diz que 1,5 milhão de pessoas morreram entre 1915 e 1916 quando o Império Otamano se dividiu, mas a Turquia diz que o número é muito menor. O governo turco sustenta que o julgamento do que aconteceu na época é trabalho dos historiadores, e que a lei restringe a liberdade de expressão. Segundo analistas, a decisão do governo francês foi influenciada pelas eleições presidenciais no país, marcadas para abril, já que há 500.000 pessoas de origem armênia vivendo na França.
 
agência France-Presse

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