Curitiba foi uma
das cidades escolhidas para celebrar o aniversário da entidade
Curitiba foi uma
das seis cidades escolhidas para a comemoração dos 107 anos do Rotary
Internacional, que foi sendo realizada na noite desta quinta-feira.

O ponto alto do evento é a iluminação da sede da
Sociedade Garibaldi,
no Setor Histórico, com os símbolos do Rotary e da
campanha internacional End Polio Now,
pela erradicação da poliomielite
no planeta
O ponto
alto do evento é a iluminação da sede da Sociedade Garibaldi, no Setor
Histórico, com os símbolos do Rotary e da campanha internacional End Polio Now,
pela erradicação da poliomielite no planeta. Além disso, um show com a banda Blindagem
está programado para começar às 21h15.
“Esse é um evento
importante para o rotariano do mundo inteiro. Hoje estamos comemorando e seis
monumentos históricos do mundo foram escolhidos para essa solenidade. Curitiba
foi agraciada com esse evento e, portanto, estamos comemorando aqui”, comentou
o governador do distrito 4730 do Rotary Internacional, Romualdo José Inckot.
Além de Curitiba, o sítio arqueológico de São Miguel das Missões, no Rio Grande
do Sul, e quatro outros monumentos no Japão, na Austrália e no Paquistão
sediaram as comemorações.
Poliomielite
A principal
campanha do Rotary atualmente é a luta pela erradicação da poliomielite, doença
viral que causa paralisia e deformações no corpo. Em 1988, essa doença
infectava 350 mil crianças por ano. Entretanto, desde o início da campanha End
Polio Now, do Rotary em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse
número caiu drasticamente. Em 2011, pela primeira vez, o número de casos
registrados foi inferior a mil – apenas 650.
A doença foi erradicada
nas Américas, Europa e Oceania, mas ainda existem focos ativos na Nigéria, no
Afeganistão e no Paquistão. Neste ano, a Índia, um dos principais focos há
poucos anos, comemorou um ano sem novos registros da doença. Estima-se que,
desde 1988, o Rotary arrecadou mais de R$ 1 bilhão para combater a doença.
O curador da
Fundação Rotária de Rotary Internacional Antônio Hallage, destaca o esforço dos
rotarianos e a colaboração dos governos de diversos países que sofriam com a
doença de forma endêmica para a redução do número de casos. “Isso demonstra que
os mais de R$ 1 bilhão que o Rotary investiu nessa campanha valeu a pena. Na
hora que a gente conseguir erradicar essa doença, o mundo vai ter uma economia
enorme. Estatisticamente, mais de 250 mil crianças deixaram de morrer por conta
da doença, desde 1988”, afirma.
Por Chico Marés | Gazeta do Povo
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