sábado, 10 de março de 2012

Chefe da Ferrari diz que relação entre Massa e Alonso melhorou

 Dirigente diz que, pela primeira vez, os ferraristas se falaram por telefone acerca das impressões do novo carro. Foto: AFP
Dirigente diz que, pela primeira vez, os ferraristas se falaram 
por telefone acerca das impressões do novo carro
Foto: AFP

O diretor esportivo da Ferrari, Stefano Domenicali, declarou que o relacionamento entre os pilotos da equipe - o brasileiro Felipe Massa e o espanhol Fernando Alonso - melhorou sensivelmente. De acordo com o dirigente, a prova dessa evolução é que, pela primeira vez, eles se falaram por telefone após testes da pré-temporada para trocar impressões sobre o novo bólido, o F2012. 

Ainda quando eram rivais, a atual dupla ferrarista protagonizou uma discussão após o GP da Europa de 2007, disputado em Nürburgring. Em disputa pela liderança, o espanhol, à época na McLaren, disputava posição com o brasileiro, quando Massa acabou tocando a lateral do carro de Alonso, que após vencer a prova, apontou o local do toque, em claro sinal de desaprovação com a postura do então adversário. Já nos paddocks, ambos discutiram asperamente sobre o ocorrido. 

Muitos consideram a atitude de Alonso naquela corrida como um "troco", já que algumas corridas antes, pelo GP da Espanha, Massa e Alonso se tocaram na primeira curva da corrida durante disputa pela ponta. Com isso, o espanhol saiu da pista, perdeu rendimento e posições e viu o brasileiro vencer a corrida. 

Já como companheiros, em 2010, uma polêmica da equipe colocou, indiretamente, a dupla frente a frente. Durante o GP da Alemanha de 2010, o brasileiro recebeu uma mensagem via rádio de que o companheiro de equipe "estava mais rápido que ele", em alusão para que Massa, que estava à frente, deixar o parceiro ultrapassá-lo, em atitude muito criticada posteriormente. 

Sobre a ideia de formar uma dupla com Alonso (que chegou ao time italiano em 2010) e Kimi Raikkonen (piloto da Lotus que deixou a Ferrari justamente para a chegada do bicampeão mundial), Domenicali alegou que as escolhas são válidas no momento em que são feitas, dizendo que preferia aproveitar o direito de ficar em silêncio sobre a questão.
  



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