Artilheiro e líder em assistências, meia é a
referência do Coritiba na briga para garantir a segunda fase estadual
O meia-atacante Rafinha já marcou quatro gols no Estadual e está empatado
com Renan Oliveira na artilharia alviverde
Com o rival Atlético confirmado na final, o
Coritiba abre o returno sob pressão, hoje, contra o Toledo, às 19h30, no Couto
Pereira. Para sorte do Alviverde, em campo estará seu maior amuleto: Rafinha, o
principal jogador do Alviverde neste início de temporada.
É do sucesso do meia-atacante que o clube precisa
para brigar pela segunda fase estadual e chegar à decisão atrás do tri.
Rafinha é uma referência. Líder das assistências no
time, já deu 6 passes para gols, contra 11 do restante do elenco somado. No
último jogo, ele ainda marcou duas vezes e tornou-se o artilheiro da equipe no
Paranaense, ao lado de Renan Oliveira, com quatro gols.
O camisa 7 tem se mostrado insubstituível, sendo o
segundo coxa-branca que mais esteve em campo neste Estadual – atrás apenas do
goleiro Vanderlei. O jogador de 1,67 m foi titular em todas as partidas e
acabou saindo mais cedo apenas uma vez. Já outros jogadores ofensivos, como
Lincoln ou Renan Oliveira, jogaram integralmente no máximo quatro duelos.
Segundo a preparação física alviverde, tamanho
fôlego vem das características genéticas de Rafinha, que o colocam também entre
os mais velozes em campo.
A dependência coxa-branca em relação ao jogador foi
reforçada pelas saídas de Marcos Aurélio e Davi. Ainda assim, o técnico Marcelo
Oliveira aliviou o peso sobre os ombros do meia-atacante.
“É um jogador importantíssimo, mas não creio que
toda a responsabilidade esteja nele. Há uma divisão e precisamos que outros
jogadores também possam produzir o máximo para que nós possamos ter
alternativas, pois o Rafinha vai ser sempre muito marcado”, argumenta o
treinador que, nesta noite, entrará para o grupo dos dez técnicos que mais
comandaram o Coritiba – completa 84 partidas.
Já entre os jogadores, a importância de Rafinha é
declarada – mas não imprescindível. “Nós dependemos de uma boa atuação dele
como de todos. Se só ele jogar bem o time não vai vencer os jogos”, argumenta
Éverton Ribeiro, a principal novidade hoje no lugar de Renan
Oliveira, sacado por opção do técnico. Gil e Tcheco disputam uma vaga no
meio de campo.
“Está todo mundo triste, p.. da vida por não ter
conseguido o primeiro turno. Vamos mostrar neste segundo turno que o Coritiba
veio para ser campeão”, completa Ribeiro.
Por Robson Martins

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