Garota de 14 anos foi vítima de agressão na saída das
aulas na quinta (8).
Ela passou a noite em observação no hospital; teve luxação na costela.
Ela passou a noite em observação no hospital; teve luxação na costela.

Foto Reprodução da TV.
Uma estudante de 14 anos de um colégio estadual do bairro
Tatuquara, em Curitiba, foi agredida por um grupo de adolescentes na noite de
quinta-feira (8), na saída das aulas. A menor foi socorrida por uma vizinha,
que tem uma filha que estuda no colégio, e levada para o hospital, onde passou
a noite em observação. Além das marcas da agressão no rosto, a garota teve uma
luxação na costela.
“Desde que eu cheguei no colégio, tinha umas meninas que
começaram a me provocar, me xingando. Na saída do colégio eu vi que estavam
todas na frente, me esperando. Peguei meu caminho normal para ir para casa e elas
indo atrás. Então uma garota veio e me puxou pelo braço. Me pegou pelos cabelos
e começou a me bater. Daí eu não vi mais nada. Fechei o olho.
Eu só senti ela me batendo no rosto, eu tentando me defender, e sentia chutes nas minhas costas”, contou a menor.
Eu só senti ela me batendo no rosto, eu tentando me defender, e sentia chutes nas minhas costas”, contou a menor.
De acordo com a mulher que a ajudou a menina agredida, a
filha dela também já foi vítima de agressão de um grupo de adolescentes. Estas
ocorrências têm sido frequentes no período da noite, em locais próximos a
escola.
A diretora do colégio, Izabel Amorim, comentou que a
escola já tem um padrão de procedimento nestes casos de brigas e violência.
“Essa briga aconteceu há uma quadra da escola envolvendo até aluno que já tinha
pedido a transferência. Orientamos os próprios pais, a comunidade, que nos avisem.
Ameaças, brigas, a gente trata diretamente com os pais e encaminha para a
Delegacia do Adolescente”.
O pai da adolescente, que trouxe a família de Matinhos,
no litoral do estado, para morar na capital, se disse abalado com a situação.
“Você põe um filho no colégio para estudar, sabendo que está lá dentro e está
fazendo um bom papel de trabalho, de estudo... E houve essa barbárie que
fizeram com a minha filha. Porque nós estamos à mercê de um monte de coisa, não
tem policiamento adequado, não tem Patrulha Escolar. Então você fica
indignado!", desabafou.
Do G1 PR, com informações da RPC TV
Curitiba
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