‘Tudo deu certo’
Foto Divulgação
O primeiro
capítulo de "Fina estampa" já anunciava: Crô (Marcelo Serrado) seria
o grande nome da novela. Com quase tantas cenas quanto as protagonistas
Griselda (Lilia Cabral) e Tereza Cristina (Christiane Torloni) e já soltando
uma porção de divertidos apelidos, como Rainha do Nilo e Pitonisa de Tebas, o
assistente da vilã tinha tudo para cativar os telespectadores. A três dias do
fim da trama não restam dúvidas de que a aposta virou realidade.
— Tudo
deu certo, graças a Deus — comemora Marcelo Serrado, que, porém, admite: — As
coisas têm momento para acontecer. Hoje, estou maduro como ator. Se este papel
aparecesse antes, não estaria preparado.
Aguinaldo
Silva, o criador de Crô, comemora a repercussão:
— Fazer
de um personagem homossexual e efeminado objeto de amor do país inteiro foi
para mim uma grande vitória. Crô tinha alma, e isso o fez transcender o gênero
e torná-lo apenas o que o homossexual realmente é: um ser humano.
Prova do
sucesso é que a revelação do segredo de Tereza Cristina veio antes da do namorado
de Crô — que permanecerá como um mistério. Com final feliz garantido para seu
personagem, já que o faz-tudo fica rico e vira patrão de Baltazar (Alexandre
Nero), Serrado relaxa.
— É
sentimento de dever cumprido — afirma Serrado, que volta, em julho, como um
machão, em "Gabriela".
Por Aline Conde
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