Projeto
passou em segundo turno pela Câmara Municipal nesta terça (17).
Eventos como o 'Réveillon Fora de Época' podem não ocorrer.
Eventos como o 'Réveillon Fora de Época' podem não ocorrer.

Réveillon fora de época reuniu
cerca de 20 mil pessoas
(Foto: Adriano Gomes e Reprodução/RPCTV)
Os
eventos de grande porte, isto é, para acima de duas mil pessoas, precisarão de
ao menos um responsável oficial para que ocorram em Curitiba. A exigência é
parte de um projeto de lei aprovado em segundo turno na Câmara de Vereadores
nesta terça-feira (17), e pede que uma pessoa física ou jurídica, independente
de setor privado ou público, tome frente na realização nestes eventos.
Assim,
festas como o “Réveillon Fora de Época”, realizado em 2011 e 2012 sem
organizadores oficiais na Praça da Espanha, ficam proibidos. A ideia da festa
teve origem no Facebook, e na edição deste ano reuniu cerca de 20 mil pessoas,
deixando toneladas de lixo acumuladas. À época, a Prefeitura de Curitiba
questionou a capacidade do local para receber o evento, e o Ministério Público
tentou impedir a reunião sem que os organizadores fossem identificados.
Com base
na ideia deste evento, já circula na rede social o convite para o “Carnaval
Fora de Época”. Mais de 2,4 mil pessoas já confirmaram presença na festa, que
poderá ocorrer no dia 26 de maio de 2012 mesmo sem que alguém se responsabilize
pelo empreendimento, já que o texto prevê 90 dias de prazo para adequação de
empresas e pessoas físicas.
A lei,
para vigorar, precisa ainda passar por sanção do prefeito Luciano Ducci (PSB).
Projeto
A exigência foi anexada a um projeto do vereador Juliano Borghetti que já tramitava no Legislativo. A redação final da proposta exige a presença de pelo menos um médico ou paramédico, sediado em ambiente exclusivo e “amplamente divulgado e sinalizado ao público, com aparelhos e medicamentos atinentes ao amparo de primeiros socorros”. Ao menos um carro de salvamento deve permanecer desde uma hora antes do início até uma hora após o término do evento.
A exigência foi anexada a um projeto do vereador Juliano Borghetti que já tramitava no Legislativo. A redação final da proposta exige a presença de pelo menos um médico ou paramédico, sediado em ambiente exclusivo e “amplamente divulgado e sinalizado ao público, com aparelhos e medicamentos atinentes ao amparo de primeiros socorros”. Ao menos um carro de salvamento deve permanecer desde uma hora antes do início até uma hora após o término do evento.
A
responsabilidade pelo pagamento dos serviços de emergência são de
responsabilidade dos organizadores, no caso de o evento ser organizado por
instituição privada ou não pertencer à administração direta/indireta . O não
cumprimento da lei implicará em advertência e, no caso de reincidência,
cassação do alvará de funcionamento e impedimento, por até um ano, da obtenção
de alvará de localização temporária de organizações promotoras do evento, seja
pessoa física ou jurídica.
Por Fernando Castro
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