Com dois gols de zagueiros, usando sua
eficiente jogada de bola parada, o Coxa assume a liderança isolada do returno.
Agora, só depende de si para chegar à final

Jonas, Emerson e Demerson se abraçam durante a sofrida e
importante vitória sobre o Rio Branco:
zagueiros assumiram o papel de
artilheiros
Incômodo no primeiro turno, o Rio
Branco novamente fez o que pôde para dificultar a vida do Coritiba. Por
muito pouco o Alviverde não voltou de Paranaguá com apenas um ponto na bagagem.
Não fossem os gols dos zagueiros Demerson e Emerson, o Alviverde fecharia
a rodada na 3.ª colocação – atrás de Atlético e Londrina. Graças à dupla, a
vitória apertada por 2 a 1, no domingo (1.º), no Gigante do Itiberê, deu a
liderança isolada ao time de Marcelo Oliveira.
A ponta na tabela, entretanto, só veio
porque o Tubarão não passou de um empate com o Toledo (1 a 1). Assim, o
Coxa soma 18 pontos, dois a mais do que os rivais, e voltou a depender apenas
de si mesmo para conquistar o título do segundo turno. Meta que o colocaria na
final com o Furacão. Até lá, ainda restam quatro jogos, inclusive com o
Atletiba na penúltima rodada.
Se o resultado trouxe alívio, a atuação
ficou abaixo da média, mais uma vez. A saída encontrada foi a de sempre: deixar
de lado as virtudes técnicas e lançar mão da eficiente e manjada jogada de bola
parada.
A dependência dos gols pelo alto,
especialmente dos zagueiros, não parece preocupar o técnico. Ao menos no
discurso oficial. “Não tem nada demais [depender de bolas paradas]. Claro que
quero aproveitar a bola em movimento, assim como o torcedor, que quer goleada e
[o time] jogando bem. Eu quero também. Mas se não deu jeito, temos de
celebrar e não ficar tristes porque ganhou”, disse.
O treinador, porém, prometeu melhoras
na equipe já para o próximo jogo, diante do ASA-AL, em Arapiraca, pela Copa do
Brasil – na quarta-feira, às 20h30. “O grupo reage bem, acaba se superando e
vamos buscar outro caminho. Quem sabe jogando um pouco melhor”, fechou
Oliveira.
Por Gustavo Ribeiro
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