Uma menina de um ano e meio de idade e seus pais foram
retirados de um avião da JetBlue Airways na Flórida porque o nome da criança
estava em uma lista de segurança de pessoas que não podem voar, o que foi
considerado pela companhia aérea uma "falha de computador".
Uma porta-voz da JetBlue
disse nesta sexta-feira que a companhia estava investigando o incidente de 8 de
maio no aeroporto de Fort Lauderdale e pediu desculpas à família de Nova
Jersey, que é de descendência do Oriente Médio.
"Acreditamos que esta
foi uma falha de computador", afirmou a JetBlue em comunicado.
"Nossos tripulantes seguiram os protocolos apropriados, e pedimos
desculpas à família envolvida nessa circunstância lamentável."
A Administração de
Segurança do Transporte dos EUA (TSA) foi chamada ao portão de embarque pela
empresa aérea e, depois de uma breve entrevista com os pais da menina e
confirmação através do seu sistema de veto, "determinou que a companhia
aérea tinha erroneamente indicado que a criança estava em uma lista de
vigilância do governo", afirmou um porta-voz da TSA.
A TSA disse que a família
foi autorizada a voltar ao avião, mas os pais disseram a uma emissora de
televisão local que se sentiram humilhados e desconfortáveis em voar para casa
no mesmo avião.
"Fomos colocados em
exposição como um número de circo porque a minha esposa usa um hijab
(turbante)", contou o pai da criança à WPBF 25 News, afiliada local da
ABC, em West Palm Beach. Ele acrescentou que achava que sua família foi vítima
do problema porque sua ascendência é do Oriente Médio.
Por Edith Honan
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