Profissionais não poderão fazer hora extra ou ser
transferidos.
Expectativa do governo é reduzir gastos com trabalho extra no setor.
Expectativa do governo é reduzir gastos com trabalho extra no setor.
R$ 180 milhões foram gastos com horas extras pelo GDF em
2011, R$ 94 milhões com servidores da saúde
O governo do Distrito Federal autorizou a
contratação de 200 motoristas aprovados em concurso público para a rede pública
de saúde. A autorização foi publicada na edição desta quinta-feira (10) do
Diário Oficial do Distrito Federal. Pela portaria, esses servidores não devem
fazer horas extras nem ser transferidos para outras áreas, a menos que seja
para ocupar cargo de confiança.
O secretário de Administração, Wilmar Lacerda, havia
anunciado no início da semana que a contratação dos motoristas reduziria os
gastos com horas extras. "Já vamos substituir as horas extras realizadas
no Samu e na rede para motoristas. Não vamos fazer mais horas extras para
motorista”, afirmou no dia 8 de maio.
Em 2011, dos R$ 180 milhões gastos com horas extras para
o funcionalismo público, R$ 94 milhões foram destinados a servidores de saúde.
No primeiro trimestre de 2012, só na saúde, foram mais de
R$ 27 milhões – 43% a mais que o mesmo período do ano anterior. No último mês
de março, um grupo de 136 servidores desse setor recebeu R$ 1,8 milhão em horas
extras.
Auditoria
Levantamento realizado pela Secretaria de Transparência em 2010 e obtido pelo G1 indicou o controle inadequado dos registros de horas trabalhadas por motoristas do Hospital Regional da Asa Norte (Hran).
Levantamento realizado pela Secretaria de Transparência em 2010 e obtido pelo G1 indicou o controle inadequado dos registros de horas trabalhadas por motoristas do Hospital Regional da Asa Norte (Hran).
Segundo a auditoria, foram encontradas escalas de
trabalho de servidor com rasuras e folhas de frequência sem preenchimento, que
em alguns casos não estavam assinadas ou eram assinadas antecipadamente.
Outro problema identificado foi a substituição de plantão
de servidores sem formalização na unidade de transporte do hospital, além de
indícios de pagamento a servidores não escalados para substituir servidores na
escala.
G1 do DF
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