Emprego na indústria cresceu 3,2% no Paraná na comparação entre março de
2012 e o mesmo mês de 2011, de acordo com o IBGE
O emprego na indústria cresceu 3,2% no Paraná na comparação entre
março de 2012 e o mesmo mês de 2011. O índice do estado foi o melhor obtido
entre as regiões pesquisadas. A média nacional registrou queda de 1,2% no mesmo
período. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) e foram divulgados nesta sexta-feira (11).
De acordo com o economista do IBGE Fernando Abritta, os
principais setores responsáveis pelo resultado obtido pelo Paraná foram os de
alimentos e bebidas, e de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e
comunicações. O crescimento do primeiro setor foi de 8,8% e o do segundo, de
37,4%. O impacto do setor alimentos é maior no Paraná. Em contrapartida, o
setor de vestuário registrou queda de 15,3%.
Abritta explicou que o resultado do emprego na indústria do Paraná é
reflexo da produção industrial. De acordo com dados divulgados pelo IBGE na
quinta-feira (10), a produção industrial no estado cresceu 15% na comparação de
março de 2012 com o mesmo mês de 2011. “O emprego na indústria do Paraná
cresceu porque a produção industrial do estado teve resultado positivo. Em
contrapartida, o país (média nacional) teve retração na produção e no emprego”,
afirmou o economista. O emprego na indústria do Paraná registrou alta de 4% no
acumulado do ano e de 5,7% nos últimos 12 meses.
Segundo o IBGE, o emprego industrial recuou 0,4% no país em março na
relação com fevereiro. Não há dados regionais dessa comparação.
Salários
O salário real dos trabalhadores da indústria, ajustado sazonalmente,
também recuou 0,7% na média nacional em março, ante fevereiro, após registrar
expansão por dois meses consecutivos, período em que acumulou ganho de 6,4%. Na
comparação entre março de 2012 e de 2011, a expansão foi de 4,2%.
No Paraná, o salário real teve alta de 13,4%. De acordo com o IBGE, o
resultado foi motivado pelo aumento real nas folhas de pagamento dos seguintes
setores: alimentos e bebidas (24,1%), meios de transporte (21,8%) e máquinas e
aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (29,8%).
Por Fernanda Leitóles, com agências
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