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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Carlos Simões deve deixar a prisão na tarde desta quarta-feira

Família deve fazer o pagamento da fiança de R$ 93,3 mil e depois o advogado irá entregar o comprovante à 9ª Vara Criminal de Curitiba. Após esse procedimento, o alvará de soltura deverá ser expedido e levado até o Centro de Triagem II, em Piraquara

O ex-deputado Carlos Simões deve deixar a prisão na tarde desta quarta-feira (1º). A família deve fazer o pagamento da fiança de R$ 93,3 mil e depois o advogado de Simões irá entregar o comprovante à 9ª Vara Criminal de Curitiba. Após esse procedimento, o alvará de soltura deverá ser expedido e levado - por um oficial de justiça - até o Centro de Triagem II, em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, para que então o ex-deputado possa deixar a prisão.
O Centro de Triagem II, em Piraquara, confirmou que o ex-parlamentar seguia preso nesta quarta-feira, por volta das 12h15.

Familiares de Carlos Simões não conseguiram fazer o pagamento da fiança na terça-feira por causa do horário do expediente bancário. O ex-deputado está preso desde a última quinta-feira (26), depois que a Justiça não conseguiu encontrá-lo nos endereços citados em uma ação penal de peculato a que ele responde -- o que atrasou o processo.

A fiança foi estabelecida na tarde de terça-feira (31) pelo juizado da 9ª Vara Criminal de Curitiba. O montante a ser pago é o equivalente a 150 salários mínimos, o que corresponde a R$ 93.300. A decisão é do juiz substituto da 9ª Vara, Cesar Maranhão de Loiola Furtado.

Além do pagamento de fiança, o ex-deputado terá como compromisso comparecer todo mês em juízo, conforme prevê o documento de soltura.
O ex-deputado está sendo investigado em um processo de peculato (desvio de bens e valores públicos realizado por servidor público em função do cargo) no caso que ficou conhecido como "Gafanhotos", na Assembleia Legislativa do Paraná.

Esta foi a segunda tentativa de soltura de Carlos Simões desde que ele foi preso, no dia 26 de janeiro. Em um primeiro momento, a defesa do ex-parlamentar enviou pedido de Habeas Corpus ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), que indeferiu o pedido.
 
O caso
Carlos Simões teve a prisão preventiva decretada por ser suspeito de envolvimento no escândalo dos “Gafanhotos”, da Assembleia Legislativa do Paraná. A intenção da Justiça ao determinar a prisão de Simões era ouvir sua defesa, já que o ex-parlamentar é um dos únicos réus que não foram citados. Sem a defesa de Simões, o processo segue parado há mais de dois anos.
O esquema dos "Gafanhotos" funcionou entre os anos de 2001 e 2004 e contava com a participação de funcionários de deputados estaduais, que autorizavam que seus salários fossem depositados em apenas uma conta. Em alguns casos, o titular da conta era o próprio deputado ou parente dele e os funcionários que recebiam o salário, em algumas situações, não trabalhavam na Assembleia.

 


Por Rodrigo Batista, especial para a Gazeta do Povo, Heliberton Cesca, e Fernanda

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