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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Cesta básica fica mais cara em 15 capitais; Curitiba tem sexta maior alta


Entre os itens que mais subiram na cesta básica do curitibano estão a banana, com 26,05% de aumento, o tomate, com 14,29% e a batata, com 11,97%

 
Foto Divulgação

Curitiba registrou aumento de 3,17% na cesta básica em janeiro de 2012 na comparação com o mês anterior. A capital paranaense teve a sexta maior alta entre as 17 pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Em dezembro, os curitibanos pagavam R$ 248,62 pela cesta básica. Já em janeiro, para comprar os mesmo produtos era preciso desenbolsar R$ 256,52. 

Esse valor representa 41,24% do salário mínimo, que é de R$ 622. Com o resultado, Curitiba apresenta a nona cesta básica mais cara entre os municípios pesquisados pelo Dieese.

Entre os 13 itens da cesta básica que tiveram aumento do preço, a banana apresentou a maior alta, com 26,05%, seguida pelo tomate, com 14,29% e a batata, com 11,97% a mais. Quatro itens apresentaram redução, sendo que o açúcar teve a maior queda, com 5,58% a menos no preço, seguido do leite, com -2,42%; carne, com -2,16%; e o óleo de soja, com -0,59%.

Além do aumento na cesta básica, os curitibanos também estão pagando mais para sustentar a família durante o mês. Em janeiro de 2012, segundo o Dieese, uma família com três pessoas (um casal e um filho) precisava de R$ 769,56 para comprar comida no decorrer dos 31 dias do mês. O valor representa 1,24 salários mínimos.

No País
Os brasileiros pagaram mais caro pelo conjunto de produtos de primeira necessidade em 15 das 17 capitais onde o Dieese faz a Pesquisa Nacional da Cesta Básica.

Em sete delas, o aumento no mês de janeiro, em relação a dezembro, foi superior a 3%. Brasília registrou alta de 4,72%; João Pessoa, 3,90%; Florianópolis, 3,51%; Rio de Janeiro, 3,35%; Recife, 3,32%; Curitiba, 3,17%; e Aracaju 3,11%. Houve redução no valor da cesta básica em Porto Alegre e em Vitória, com quedas de 0,81% e 1,54%, respectivamente.

Já no período acumulado dos últimos 12 meses, apenas a cidade de Natal registrou redução nos preços dos produtos de primeira necessidade (-4,86%). Entre as demais capitais, os maiores aumentos nesse período ocorreram em Florianópolis (10,16%), Belo Horizonte (9,81%) e São Paulo (9,30%). Em nenhuma das capitais, a alta anual foi superior ao reajuste aplicado ao salário mínimo, de 14,13%.

No primeiro mês do ano, o maior valor total da cesta básica foi encontrado na capital paulista, onde foi necessário desembolsar R$ 285,54. Em seguida, aparecem Porto Alegre, com custo de R$ 274,63; Rio de Janeiro, R$ 271,71; Florianópolis, R$ 271,64 e Vitória, R$ 271,16. Os menores preços foram registrados em Aracaju (R$ 187,88), João Pessoa (R$ 212,18) e Natal (R$ 213,63).

Segundo os cálculos do Dieese, considerando os valores encontrados para suprir as necessidades básicas em janeiro, o trabalhador deveria ter recebido um salário mínimo de R$ 2.398,82, ou seja, 3,86 vezes superior ao mínimo em vigor (R$ 622). 

Em dezembro, o valor estimado para compor a cesta básica ficou em R$ 2.329,35, o equivalente a 4,27 vezes o mínimo então vigente, de R$ 545. Em janeiro de 2011, quando o menor salário pago no país era R$ 540, o mínimo necessário para pagar o básico de uma família foi estimado em R$ 2.194,76.

Entre os alimentos pesquisados, a carne registrou, em janeiro, alta nos preços em relação a dezembro em nove localidades e queda em oito. O tomate, produto cujo preço é sujeito a oscilações por ser uma cultura sensível às alterações climáticas, subiu em 14 localidades. O café apresentou alta em 13 capitais e o arroz em 11. Dez cidades registraram alta no preço do pão. O açúcar destacou-se como o produto que apresentou predomínio de retração nos preços, comportamento apurado em 13 capitais.
Segundo o Dieese, os preços dos itens essenciais tiveram alta bastante generalizada em janeiro, devido à ocorrência de chuvas intensas em boa parte do país, particularmente no Sudeste. Além de ter afetado a produção, as chuvas destruíram trechos de estradas e pontes, dificultando o escoamento dos produtos, o que impactou nos preços. Outro fator que influenciou os preços foi o período de seca prolongada pelo qual passou a Região Sul, com a consequente quebra na produção de grãos.



Gazeta do Povo e Agência Brasil 

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