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quarta-feira, 7 de março de 2012

Policiais civis rejeitam tabela do governo e vão fazer contraproposta

Novos valores devem ser apresentados na próxima semana ao governo do estado. Categoria devende subsídio de R$ 4,7 mil ao investigador em início de carreira

Os policiais civis do Paraná rejeitaram, na noite desta terça-feira (6), os valores apresentados pelo governo do estado para a implantação dos subsídios (forma de remuneração que incorpora as gratificações ao salário). A decisão foi definida em assembleia realizada pelo Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol). A categoria deve apresentar uma contraproposta ao governo apenas na semana que vem.

Uma comissão formada por policiais civis que participaram da assembleia será responsável por elaborar a tabela que será levada ao governo do estado. Segundo a assessoria de imprensa do Sinclapol, as bases da nova oferta defendida pelos policiais foram apresentadas na assembleia e aprovada pela categoria. 

A contraproposta que será formulada pelos policiais civis deve estabelecer subsídio de R$ 4,7 mil ao investigador de 5ª classe (policial em início de carreira), R$ 700 a mais que os R$ 4 mil ofertados pelo governo, na tabela rejeitada pelos policiais. De acordo com a assessoria de imprensa do Sinclapol, a comissão formada na assembleia deve apresentar a nova tabela ao governo na semana que vem, provavelmente na terça-feira (13).

Caso a contraproposta dos policiais seja rejeitada pelo governo, os policiais civis prometem retomar o indicativo de greve. Para isso, o Sinclapol terá de reverter no Tribunal de Justiça (TJ-PR) uma liminar que proibiu que a categoria cruzasse os braços. A greve da Polícia Civil havia sido aprovada em assembleia realizada pelo sindicato no dia 15 de fevereiro.

No Norte do estado, uma assembleia foi realizada na segunda-feira (5), pelo Sindicato dos Policiais Civis de Londrina e Região (Sindipol) ocorreu na segunda-feira (5). “Eles não aceitaram a proposta, mas também não rejeitaram. O posicionamento é de indiferença. Os policiais civis querem negociar com o governo do Paraná”, afirmou o presidente do Sinclapol, André Gutierrez.

Polícia Militar
Com os novos valores, um policial militar que ingressa na corporação, por exemplo, terá subsídio inicial de R$ 3.225. Com o tempo, o salário poderá chegar a R$ 4.838, caso não haja promoção para postos superiores (cabo, sargento, subtenente). O maior posto da Polícia Militar, que é o de coronel, terá um valor de subsídio que varia entre R$ 14.354 e R$ 21.531, conforme o tempo de serviço.

Para o presidente da Amai, coronel Elizeu Furquim, os pisos apresentados estão distantes do que a classe pede. “Na tabela ideal, o soldado ingressaria ganhando R$ 4,5 mil, que seria aproximadamente 20% do piso aplicado para o coronel (R$ 22,5 mil)”, diz. Ele ainda explicou que a classe gostaria de reduzir a diferença entre os valores do capitão e do primeiro tenente que, pela nova proposta do governo, ganhariam, respectivamente, um piso de R$ 12.282 e R$ 8.470. A categoria se reuniu no sábado (3) e também decidiu que deve continuar negociando com o governo do Paraná.

Segundo o secretário de Estado da Administração e Previdência, Luiz Eduardo Sebastiani, os valores propostos pelo governo farão com que a Polícia Militar do Paraná passe a ter o segundo maior salário entre as corporações de todo o país, ficando abaixo apenas do Distrito Federal, que recebe apoio financeiro direto da União.




Por Felippe Aníbal, Fernanda Leitóles e Vitor Geron

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