Retina Display: o que mudou com a tela do Novo iPad

O Novo iPad foi apresentado nesta quarta-feira (07) ao mundo com uma série de melhorias e novos recursos. Mas das novidades apresentadas, a que mais chamou atenção é a sua nova tela Retina, com propriedades únicas - e até inéditas - dentro do seu segmento. Nesse texto, mostramos em detalhes o que essa tela do Novo iPad é capaz de fazer pelos usuários.

 

Maior saturação de cores, para imagens mais vivas (Foto: Reprodução/The Verge)

Resolução de tela maior, com o mesmo tamanho de tela

O Novo iPad mantém o mesmo formato das versões anteriores, e por tabela, as dimensões de sua tela são as mesmas de antes (com 9,7 polegadas). O que muda é que essa tela Retina possui uma resolução quatro vezes maior que a do iPad 2. Sua ótima resolução é capaz de reproduzir vídeos e aplicativos em uma resolução de 2048 x 1536 pixels, números estes inéditos não só entre os tablets, mas entre qualquer dispositivo móvel da história (e pode colocar os videogames portáteis nessa conta). Outra importante mudança está no nível de saturação de cores, que aumentou em 44%, deixando as cores ainda mais vivas para as imagens e os gráficos exibidos no tablet.

 

Nova resolução de imagens do novo iPad (Foto:
Divulgação)

3.1 milhões de pixels

Com essa nova resolução, a tela possui agora 3,1 milhões de pixels, trazendo uma imagem ainda mais nítida para as fotos e vídeos. Para se ter uma ideia do que isso significa, essa quantidade de pixels é, pelo menos, um milhão de pontos a mais do que uma TV HD tradicional. Para os desenvolvedores, as melhorias podem se converter em benefícios diretos no desenvolvimento de gráficos mais elaborados. Jogos e vídeos terão resultados impressionantes no novo iPad. A qualidade é tanta que este pode ser um dos fatores decisivos na escolha do consumidor ao decidir trocar o modelo antigo pelo novo.

Maior saturação de cores

Outra melhoria importante está na maior saturação de cores do tablet. A Apple aumentou os níveis de saturação em 44% no Novo iPad, e apesar de alguns considerarem essa característica pouco relevante, devemos levar em conta que eles fizeram isso para complementar a experiência de melhorias de imagem. Afinal de contas, não adianta muito ter uma resolução de tela maior se as imagens não se tornarem mais vivas e agradáveis. Combinado com a mudança na resolução, o resultados promete ser muito mais agradável.

 

Comparativo feito pelo site The Verge com as telas do iPhone 4S,

 do iPad 2 e do Novo iPad (Foto: Reprodução/The Verge)

Uma nova forma de posicionar os píxels

A Apple optou por um novo posicionamento dos pixels na tela do novo iPad, evitando algumas antigas distorções de cores e imagens. Para isso, eles colocaram os pixels em um plano separado dos sinais que informam quando esse pixel deve ser iluminado ou não. Desse modo, eles evitam o acúmulo de pixels e sinais, evitando as distorções e garantindo assim uma nitidez de imagens muito maior.

Um processador poderoso, que beneficia os recursos gráficos

Para gerenciar todas essas novidades da nova tela, a Apple adicionou um poderoso processador para gerenciar todas essas propriedades gráficas. O novo chip A5X possui quatro núcleos de processamento gráfico e é capaz de gerenciar uma maior relação de pixels, sem comprometer a fluidez das gerações anteriores.

A tela Retina deve melhorar a experiência de leitura,
diminuindo o cansaço dos olhos (Foto: Divulgação)

A Apple trabalhou pesado nessa nova tela, e para não deixar dúvidas aos seus concorrentes a nova tela chega com a credencial de ser “a melhor tela do mercado mobile”.

De fato, a resolução de tela do novo iPad nunca foi vista antes, e a combinação de recursos e tecnologias podem confirmar tal classificação. Podemos dizer que a Apple investiu em um elemento fundamental para um produto nessa modalidade, e que podem levar o usuário a experimentar uma nova fase nas atividades com o tablet.

Eduardo Moreira Para o TechTudo