Eles tentam na
Justiça autorização para ter a função legalizada, em Foz.
Presos não conseguem liberação por impedimento do Código de Trânsito.
Presos não conseguem liberação por impedimento do Código de Trânsito.

Reprodução da RPC TV de Foz do Iguaçu
Nelson
Cotteviques foi preso há cinco anos por participação em dois assaltos. Depois
de cumprir três anos da pena em regime fechado e depois, mais dois anos em
regime semi-aberto, trabalhando de dia e dormindo na cadeia a noite, há um mês
ele alcançou o regime aberto. O benefício é concedido à presos com bom
comportamento e a condição é de que ele trabalhe de dia e não fique na rua a
noite.
Para ter uma renda e ocupação, Nelson está trabalhando em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, como mototaxista. Contudo, para legalizar a função ele precisa de uma autorização do Instituto de Trânsito de Foz (Foztrans) e o cadastro não é aprovado se a pessoa já tiver sido condenada por estupro, homicídio ou roubo.
“Eu me arrependo. A Justiça me condenou e eu cumpri meus cinco anos e um mês de prisão e saí tranquilo. Acho que cabe a sociedade, ao prefeito a Foztrans a dar um cadastro pra nós. Porque não tem outra escolha”, diz Nelson.
Para o superintendente da Foztrans Edson Stumpf, não há como não seguir o que o Código Brasileiro de Trânsito estabelece. “Independente de ser justo ou não, de dar a oportunidade de trabalho ou não a ele, nós temos que nos ater ao Código Brasileiro de Trânsito. Eu não posso passar por cima dele”.
Para ter uma renda e ocupação, Nelson está trabalhando em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, como mototaxista. Contudo, para legalizar a função ele precisa de uma autorização do Instituto de Trânsito de Foz (Foztrans) e o cadastro não é aprovado se a pessoa já tiver sido condenada por estupro, homicídio ou roubo.
“Eu me arrependo. A Justiça me condenou e eu cumpri meus cinco anos e um mês de prisão e saí tranquilo. Acho que cabe a sociedade, ao prefeito a Foztrans a dar um cadastro pra nós. Porque não tem outra escolha”, diz Nelson.
Para o superintendente da Foztrans Edson Stumpf, não há como não seguir o que o Código Brasileiro de Trânsito estabelece. “Independente de ser justo ou não, de dar a oportunidade de trabalho ou não a ele, nós temos que nos ater ao Código Brasileiro de Trânsito. Eu não posso passar por cima dele”.
A advogada
Andreia Strassburger defende Nelson e outros quatro presidiários na busca pelo
direito de trabalhar. “Eu acredito que impedir que esses pais possam trabalhar
e exercer uma profissão de maneira legal e honesta, como eles vêm tentando
fazer, é condená-los mais uma vez, às margens da sociedade e a voltar praticar
delitos”, afirma.
Para isso, Strassburger entrou com um mandado de segurança pedindo que os clientes fossem autorizados a trabalhar como mototaxistas, mas a reposta da Justiça por enquanto foi negativa. “Entendo que o poder público não devia ele ser o primeiro a descriminar agora esses mototaxistas”, opina.
O desejo de Nelson, depois reconquistar a liberdade, é poder trabalhar de forma legalizada. “Deveriam dar essa oportunidade a nós, porque tão tirando pessoas do crime e isso aí, pra sociedade, é a melhor coisa do mundo”, conta.
Para isso, Strassburger entrou com um mandado de segurança pedindo que os clientes fossem autorizados a trabalhar como mototaxistas, mas a reposta da Justiça por enquanto foi negativa. “Entendo que o poder público não devia ele ser o primeiro a descriminar agora esses mototaxistas”, opina.
O desejo de Nelson, depois reconquistar a liberdade, é poder trabalhar de forma legalizada. “Deveriam dar essa oportunidade a nós, porque tão tirando pessoas do crime e isso aí, pra sociedade, é a melhor coisa do mundo”, conta.
Do G1 PR, com
informações da RPC TV de Foz do Iguaçu
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