Dois anos após a proibição de trajes especiais na natação,
fornecedora disponibiliza novidade que promete reduzir marca dos 100m em 23
milésimos
Depois da natação, supermaiôs chegam ao
atletismo (Foto: Divulgação / Site Oficial)
atletismo (Foto: Divulgação / Site Oficial)
Na busca por recordes de velocidade nas pistas de
atletismo, os projetistas de uniformes esportivos inovam mais uma vez. Um traje
lançado nesta semana em Nova York promete baixar os tempos cumpridos pelos
atletas nas provas curtas, como os 100m e os 200m rasos: um supermaiô, similar
aos que foram usados até 2010 pelos nadadores e acabaram banidos das piscinas.
Batizado como Pro TurboSpeed, o uniforme produzido
pela Nike tem a superfície porosa e é considerado pela marca como “o traje de
corrida mais rápido e mais leve já construído” pela empresa. Feito de
poliéster, cada modelo é confeccionado com aproximadamente 82% de material
reciclado, usando uma média de treze garrafas plásticas recicladas. O
desenvolvimento do projeto contou com dados obtidos em mais de 1000 horas de
testes em túneis de vento, como os usados pelas equipes de Fórmula 1 para
refinar a parte aerodinâmica de seus carros. A promessa do fabricante é e um
ganho de 0s023 a cada 100 metros em relação aos uniformes anteriores.
Detalhe do traje (Foto: Divulgação / Site Oficial)
A nova tecnologia será usada por atletas dos
Estados Unidos, Rússia, Alemanha e China para competições internacionais por
equipes, e adotada pelos atletas patrocinados pela marca em provas individuais
a partir de abril. A diferença em relação aos maiôs de alta performance usados
pelos nadadores até 2010 é que, desta vez, o traje não será posto à venda. Isso
significa que Usian Bolt, o homem mais rápido do mundo, não poderá sequer
treinar com um exemplar da nova roupa, já que é patrocinado pela Puma, um dos
principais concorrentes na Nike.

Equipe russa usará o supermaiô nas competições internacionais
(Foto: Divulgação / Site Oficial)
Por conta das marcas impressionantes alcançadas
pelos atletas nas provas de natação, a Federação Internacional proibiu o uso do
artefato, o que leva a polêmica também para as pistas de atletismo. O ganho de
performance provocado pelo uso de trajes especiais divide opiniões entre
atletas e especialistas. Ainda não há informações se o novo uniforme foi
aprovado previamente pela entidade máxima do atletismo mundial.
Por GLOBOESPORTE.COM


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