Ainda neste ano, os 13 aeroportos da Copa terão o
sistema, que começou a ser testado em Brasília e no Galeão, no Rio de Janeiro
Em meio à onda de furtos de malas em aeroportos do
país, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero)
quer mostrar ao passageiro o que passa por trás das esteiras. Enquanto espera a
bagagem, ele acompanha em uma tela imagens de câmeras de segurança que mostram
funcionários manuseando e colocando as malas dos carrinhos nas esteiras. Ainda
neste ano, os 13 aeroportos da Copa terão o sistema, que começou a ser
testado em Brasília e no Galeão, no Rio de Janeiro, há 15 dias.
Reclamações sobre bagagens furtadas, extraviadas ou
danificadas são frequentes entre passageiros. Só no Aeroporto de Cumbica, em
Guarulhos, mais de 1,3 mil casos de furtos foram registrados em 2011 - o local
deve ser o próximo a receber as câmeras. Em Brasília, esse tipo de crime
cresceu quase 30% em relação a 2010. As queixas se repetem no Galeão, no Santos
Dumont, em Porto Alegre e qualquer aeroporto de grande movimento. Em Congonhas,
na zona sul de São Paulo, 27 furtos por mês foram registrados, em média, no ano
passado.
Para a Infraero, câmeras podem inibir a ação dos
ladrões pelo menos na fase final de devolução da bagagem - a entrega na
esteira. “Há um questionamento do passageiro em relação ao que ocorre com a
mala depois de sair do avião. Quando funcionários que manuseiam carrinhos sabem
que há monitoramento, já se sentem inibidos”, diz o superintendente do Galeão, Emmanoeth
Vieira de Sá. No aeroporto do Rio, são cinco monitores para as oito esteiras,
todas no desembarque doméstico. As informações são do jornal O Estado de S.
Paulo.
Por Agência Estado

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