No domingo, soldado da força da Otan matou 16
civis e queimou os corpos.
Parlamento afegão pediu que os culpados tenham um julgamento público.
Parlamento afegão pediu que os culpados tenham um julgamento público.
Afegãos investigam
local do massacre, em Kandahar
(Foto: Ahmad Nadeem/Reuters)
O gupo Talibã prometeu nesta segunda-feira
(12) vingar o massacre de 16 civis afegãos, incluindo mulheres e crianças,
executado no domingo por um soldado americano no sul do Afeganistão. Em um
comunicado divulgado na internet, os insurgentes prometem intensificar os
ataques contra os "americanos selvagens e doentes mentais".
No domingo, um soldado americano da força
internacional da Otan saiu de sua base na província de Kandahar, fortemente
armado, e matou os moradores de duas casas próximas, incluindo nove crianças e
três mulheres. Depois ele queimou os corpos. O ataque enfureceu a resistência
antiamericana, ainda exaltada com a recente queima de cópias do Alcorão em uma
base militar dos EUA, em fevereiro.
O presidente americano, Barack Obama, chamou o
massacre de "trágico e lamentável", além de ter prometido uma
"investigação exaustiva".
Nos Estados Unidos, uma pesquisa divulgada no
domingo mostra que 60% dos americanos acreditam que a guerra no Afeganistão não valeu a
pena e 54% desejam uma retirada imediata.
De acordo com a pesquisa da rede ABC News e do
jornal Washington Post, 35% dos entrevistados consideram que o conflito de mais
de uma década valeu a pena.
Julgamento
O Parlamento afegão pediu nesta segunda que os culpados americanos do massacre tenham um julgamento público no Afeganistão. "Pedimos firmemente que o governo americano castigue os culpados e os julgue em um processo público ante o povo afegão", afirma um comunicado do Parlamento de Cabul.
O Parlamento afegão pediu nesta segunda que os culpados americanos do massacre tenham um julgamento público no Afeganistão. "Pedimos firmemente que o governo americano castigue os culpados e os julgue em um processo público ante o povo afegão", afirma um comunicado do Parlamento de Cabul.
Da France Presse
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