Ambientalista alerta que em até nove meses rachadura
chegará a outra pista.
Dnit diz que reforma do techo já foi iniciada e deverá durar seis meses.
Dnit diz que reforma do techo já foi iniciada e deverá durar seis meses.

Uma erosão gigante no anel viário de Aparecida de Goiânia
assusta os motoristas e moradores da região. O buraco existe há cerca de dois
anos, no bueiro sobre o Córrego Tamanduá, já engoliu uma pista, e não para de
crescer.
No leito do córrego, que está todo assoreado, há várias manilhas de concreto esquecidas. As máquinas paradas perto da voçoroca estão ali por causa de uma reforma no asfalto na pista que restou.
No leito do córrego, que está todo assoreado, há várias manilhas de concreto esquecidas. As máquinas paradas perto da voçoroca estão ali por causa de uma reforma no asfalto na pista que restou.
Os condutores sofrem mais nos horários em que o fluxo de
veículos é mais intenso, como no início da manhã e no final da tarde. No trecho
próximo ao buraco, os carros têm que trafegar em pista simples, porque a outra
foi tomada pela erosão.
Monitoramento
O professor e ambientalista Márcio Manoel Ferreira passa pelo trecho duas vezes por semana. Como não vê nenhuma providência, resolveu monitorar, por conta própria, o avanço da cratera.
O professor e ambientalista Márcio Manoel Ferreira passa pelo trecho duas vezes por semana. Como não vê nenhuma providência, resolveu monitorar, por conta própria, o avanço da cratera.
“De uns dois meses para cá eu tenho notado que a
rachadura tem aumentado. E essa dilatação é em cerca de três milímetros a cada
15 dias. Ou seja, 0,3 centímetros a cada 15 dias. Se mantiver essa tendência, e
nada for feito, em nove ou dez meses essa rachadura vai atingir a outra pista”,
assegura o ambientalista.
Sinalização
Há algum tempo foi feito um desvio no local, mas a sinalização precária é um risco para quem não conhece bem a área. Uma das poucas placas que restaram no local está quase encoberta pelo mato. De outra, só restou a estaca. Mais ao fundo, onde deveria existir uma sinalização refletiva, para iluminar à noite, o que tem é muito mato e entulho.
Há algum tempo foi feito um desvio no local, mas a sinalização precária é um risco para quem não conhece bem a área. Uma das poucas placas que restaram no local está quase encoberta pelo mato. De outra, só restou a estaca. Mais ao fundo, onde deveria existir uma sinalização refletiva, para iluminar à noite, o que tem é muito mato e entulho.
Em outros pontos do anel viário é possível perceber que a
cratera a falta de sinalização não são os únicos problemas no anel viário. Há
muito mato em volta de uma parada de ônibus. E não foram encontradas faixas de
pedestres, sinalização no asfalto e placas, mesmo onde existem rotatórias.
“Aqui já aconteceram vários acidentes. Dois motoqueiros
já morreram em uma rotatória perto daqui”, conta o moldador Paulo César Melo.
Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes (Dnit), responsável pelas obras, a revitalização do anel viário
começou na semana passada e deve ficar pronta dentro de seis meses. O Dnit
informou ainda que todo o asfalto vai ser recuperado e que vai instalar
sinalização na via.
G1 GO, com informações da TV
Anhanguera
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