Era ele.
A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) atestou que era mesmo
Ronaldinho o homem que aparece em um vídeo íntimo que vazou na internet em
novembro do ano passado, atribuído ao camisa 10 do Flamengo.
Foto:
Jorge William
A suposta
montagem alegada pelo jogador, que envolveu o nome do clube no caso, não se
confirmou, e o processo deve ser encerrado. Depois de fazer um alarde,
Ronaldinho foi intimado, mas não foi à delegacia prestar esclarecimentos.
Após
quase três meses, o documento está no Juizado Especial Criminal do Leblon, e
será avaliado pelo Ministério Público com sugestão de arquivamento.
"A
suposta vítima não manifestou interesse na apuração dos fatos", diz o
registro de ocorrência da DRCI, assinado pela delegada Márcia Lopez, que já nem
comanda mais a delegacia.
O atual
delegado, Gilson Perdigão, herdou o caso. Foi repassado a ele que um advogado
de Ronaldinho chegou a comparecer à delegacia, sem procuração, questionando a
veracidade do vídeo. Porém, após ser informado do tipo de armadilha, um
download através de um programa de bate-papo, desistiu, e se concentrou em
pedir a identificação da pessoa que fez a gravação.
É ele mesmo — afirmou o delegado Gilson
Perdigão, que viu o vídeo.
Com o
material divulgado na rede, o craque divulgou uma nota no site do Flamengo
dizendo que teve o seu site pessoal invadido um dia antes, e que o vídeo apenas
"sugeria" sua participação.
"Confio
que, brevemente, o(s) responsável (eis) pelo vídeo ofensivo e de mau gosto, bem
como o(s) invasor(es) do meu site será(ão) punido(s). O Flamengo e os meus
advogados cuidarão dos episódios", disse Ronaldinho.
Procurado,
o vice jurídico Flamengo, Rafael De Piro, que teria registrado a ocorrência,
não foi encontrado para dar a posição do clube.
Extra.globo.com

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