Com a presença do ministro dos Esportes, Aldo Rebelo,
evento oficializa criação do órgão, que vai legalizar torneios e qualificar
árbitros e dirigentes
O ministro Aldo Rebelo compareceu ao evento
em São Paulo (Foto: Marcos Alves/Globo )
em São Paulo (Foto: Marcos Alves/Globo )
O MMA está cada vez mais entrando no coração e na cabeça
dos brasileiros. O esporte ganhou tanto respeito no país que o que parecia
inimaginável se tornou realidade nesta segunda-feira, quando foi lançada
oficialmente a Confederação Brasileira de MMA. Com a presença do ministro dos
Esportes, Aldo Rebelo, foi realizada uma entrevista coletiva para jornalistas
em São Paulo, marcada pelo anúncio de algumas novidades. O órgão irá criar e
coordenar um ranking de lutadores, assim como legalizar todos os torneios que
já estão em curso no Brasil. Existe também um projeto de qualificação de
árbitros e dirigentes, assim como o objetivo de trazer grandes ícones do
esporte como embaixadores.
- A Confederação Brasileira de MMA foi criada com o
objetivo de regulamentar e fazer que os atletas tenham referência com
ranqueamento. Uma das coisas mais importantes é que temos um momento único com
o MMA pleiteando uma vaga nos esportes olímpicos - disse Elisio Macambira,
presidente da entidade.
O ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, foi só elogios à
iniciativa e a Elisio Macambira:
- Eu celebro a criação dessa Confederação, sei que ela
está em mãos de alguém que conhece o significado do esporte e o valoriza para a
sociedade e a juventude. Sabe integrá-lo em todas as possibilidades que o
esporte oferece. Parabéns, Macambira. Parabéns aos integrantes.
Já o secretário municipal de Esportes de São Paulo,
Bebeto Haddad, reforçou a torcida para tornar as artes marciais mistas um
esporte olímpico:
- Passamos a conhecer mais o MMA, que vem crescendo muito
no Brasil, é criado no Brasil. Nós já tivemos eventos grandes no Rio, onde
estive presente. Estive presente em outros fora do país. Vi o quanto cresce
esse esporte e o quanto os atletas que estão ali disputando se respeitam. Eles
estão ali para vencer, mas são amigos, pais e filhos. São como qualquer outro
praticante de esporte. É cabível, louvável a reivindicação do esporte como
olímpico. Isso nós defendemos na Secretaria.
Por Amanda Kestelman

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