Jovem ainda tem algumas marcas da agressão, que teria
ocorrido na quarta.
Motivo foi rompimento com a namorada; dez estudantes o teriam agredido.
Motivo foi rompimento com a namorada; dez estudantes o teriam agredido.
Reprodução da TVGlobo.
Um adolescente de 16 anos diz ter sido espancado,
quarta-feira (4), dentro de uma escola estadual em Realengo, na Zona Oeste do Rio
de Janeiro, conforme mostrou o Bom Dia Rio. Imagens mostram que o garoto
ainda tem algumas marcas da agressão.
Reprodução da TVGlobo.
A agressão teria acontecido depois que o adolescente
rompeu o namoro com uma colega. Segundo o jovem, os amigos da garota passaram a
hostilizá-lo e o agrediram no pátio da escola. De acordo com a família,
foram dez estudantes contra ele.
“Acho que foi por causa disso mesmo, por causa dela. Ela
falou com um amigo, citou o que aconteceu. Eles não gostaram também, quiseram
tomar as dores dela”, disse o estudante.
Eu estou com medo de ir para a escola e acontecer de
novo"
Estudante agredido
A mãe do adolescente diz que procurou a escola um dia
antes para falar com a diretora, mas ela não estava.
“Ele já tinha me falado o que estava acontecendo na
escola e fui lá resolver para não chegar aonde chegou. Chegamos na escola e eu
fui informada que a criatura não se encontrava. Zoaram na escola que, se eu
achasse a diretora, para eu acender uma vela, porque nem as professoras sabem
dela”, afirmou a mãe do estudante, Nilcéia Luciano Ferreira.
Socorro ao filho
No dia da briga, a mãe do jovem foi até o colégio tentar socorrer o filho. Funcionários teriam levado os dois para uma sala, onde permaneceram trancados.A justificativa era que tinham de esperar pela diretora, segundo Nilcéia. Já a diretora, teria se apresentado também como advogada e tentado intimidar mãe e filho.
No dia da briga, a mãe do jovem foi até o colégio tentar socorrer o filho. Funcionários teriam levado os dois para uma sala, onde permaneceram trancados.A justificativa era que tinham de esperar pela diretora, segundo Nilcéia. Já a diretora, teria se apresentado também como advogada e tentado intimidar mãe e filho.
“Então, meu filho como a vítima ia sair como o réu,
porque ela iria fazer de tudo para jogar a culpa nele. Uma coisa que eu
questiono é que foram vários que juntaram nele e eu quero que alguém tome uma
providência”, disse a mãe.
A polícia foi acionada e o boletim de ocorrência confirma
que a diretora se apresentou como advogada e que tentou impedir a entrada dos
policiais na escola.
“Eu estou com medo de ir para a escola e acontecer de
novo”, afirmou o estudante.
O superintendente pedagógico da Secretaria estadual de
Educação, Paulo Abreu, afirma que não conseguiu contato com a diretora do
colégio devido ao feriado de Páscoa, mas que voltará a tentar nesta segunda-feira
(9).
G1 do RJ

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