Natasha Harris bebia de oito a dez litros por dia,
segundo o companheiro.
Médico afirmou em inquérito que refrigerante pode ter levado a infarto.
Médico afirmou em inquérito que refrigerante pode ter levado a infarto.

Natasha Harris morreu aos 30 anos
(Foto: AP Photo/New Zealand Herald)
(Foto: AP Photo/New Zealand Herald)
Médicos suspeitam que o excesso de Coca-Cola possa ter
levado uma mulher à morte na Nova Zelândia. Natasha Harris, que bebia entre
oito e dez litros por dia do refrigerante, segundo seu parceiro, morreu em
fevereiro, em consequência de um ataque cardíaco.
Segundo a agência de notícias Fairfax, o patologista Dan
Mornin afirmou em inquérito que ela provavelmente sofreu de hipocalemia, ou
falta de potássio. O problema teria sido causado pela má nutrição e pelo
consumo excessivo da Coca, e um dos sintomas é o funcionamento anormal do coração.
O médico afirmou ainda que a cafeína incluída no refrigerante pode ter
contribuído com a morte.
Chris Hodgkinson, que vivia com Natasha, a descreveu como
“viciada em Coca”. Ele afirmou também que a mulher fumava 30 cigarros por dia e
vinha tendo problemas de pressão e sentindo falta de energia nos meses que
antecederam a morte.
Outros médicos ouvidos pela AP, que não participaram do
inquérito, concordaram que o consumo excessivo do refrigerante pode até levar à
morte em casos específicos. Eles apontaram, inclusive, que o abuso de qualquer
líquido em um clima frio pode afetar o equilíbrio do corpo.
A Coca-Cola Oceania divulgou uma nota afirmando que seus
produtos são seguros para consumo. “Concordamos com a informação do médico
legista de que a ingestão demasiadamente excessiva de qualquer produto
alimentício, inclusive a água, em um curto período de tempo com consumo
inadequado de nutrientes essenciais, e a ausência de intervenção médica
apropriada quando necessário podem causar sintomas muito graves”.
AP
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