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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Medidor de saque agita Brasil Open e atrai 200 pessoas por dia

Qual fã de tênis nunca teve curiosidade em saber quão rápido é o seu primeiro serviço? Pois o Aberto do Brasil de 2012 dá essa possibilidade ao público, que tem à disposição dois stands de patrocinadores funcionando durante o evento com raquetes, bolinhas e um indispensável sensor de velocidade. 

 Fã arrisca saque enquanto funcionário de stand observa para anotar a velocidade. Foto: Edson Lopes Jr. /Terra
Foto: Edson Lopes Jr. /Terra

Ambos os espaços, localizados próximos ao portão principal do Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, vêm atraindo bastante público no intervalo das partidas do torneio. O stand da Petrobras foi visitado por 229 pessoas na segunda-feira e na terça por cerca de 250, número parecidos aos da Ourocard, ao qual aproximadamente 200 fãs se dirigiram na última segunda. Este tem um fascínio a mais, pois premia com uma raqueteira o dono do saque mais rápido do dia. 

Os lugares funcionam da mesma forma. Mediante um cadastro, o participante recebe raquete e bolinhas para dar três saques. Um funcionário fica atento ao medidor de velocidade e anota os números. No primeiro stand há um ranking com os dez primeiros colocados, enquanto que no segundo apenas o nome do vencedor da jornada é estampado - ao lado dos recordes do tênis mundial. 

Desde março de 2011, o recordista de saque mais veloz da história é o croata Ivo Karlovic, de 2,02 m, que conseguiu 251 km/h na derrota ao lado de Ivan Dodig contra os alemães Christopher Kas e Philipp Petzschner pela primeira rodada da Copa Davis de 2011, em Zagreb. Antes a marca pertencia ao americano Andy Roddick, de 1,88 m, que anotou 249 km/h na vitória sobre o bielorrusso Vladimir Voltchkov, em setembro de 2004, pela semifinal da mesma competição. 

Nos stands, os números são bem mais modestos. Até as 19h (de Brasília) desta terça, quem liderava em um dos locais era uma dupla: Washington Alves, 41 anos, policial militar, e o filho Henrique Alves, 17 anos. Ambos haviam feito 141 km/h na melhor tentativa e até então levavam a raqueteira - a qual perderiam para outro desafiante que mais tarde marcou 154 km/h. 

"É extremamente divertido", disse Washington, definindo-se como um "peladeiro" quando questionado se realmente jogava tênis. "Ele é profissional", completou, apontando para Henrique, atualmente o 15º colocado do ranking sub-18 da Confederação Brasileira de Tênis. Ambos vivem em Belo Horizonte e foram a São Paulo especialmente para acompanhar a competição. 

Saques de lado - mais próximo à técnica correta dos profissionais -, saques de frente, saques pulando ou sem pular... o mais importante era tentar colocar o máximo de força na bola. Afinal, não são todos os clubes e academias que disponibilizam um medidor de velocidade como o dos torneios profissionais. 




Por Henrique Moretti | Terra

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