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quinta-feira, 22 de março de 2012

Quatro postos de saúde de Ponta Grossa são parcialmente interditados

A situação mais preocupante é a do posto Silas Salem, que apresenta rachaduras e afundamento de piso

Quatro postos de saúde de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, foram parcialmente interditados pela Vigilância Sanitária do Município. A ação é resultado de uma fiscalização solicitada pela própria Secretaria Municipal de Saúde. 

Na unidade Abraão Federmann (vila Ana Rita), estão suspensos os serviços de curativo, ginecologia e odontologia. No posto Silas Salem (bairro Uvaranas), a vacinação e o serviço de odontologia foram suspensos.

Além disso, ambos têm problemas na esterilização de equipamentos e falta de materiais para transporte de amostras para exames, como caixas térmicas, mesmo problema enfrentado pelas unidades Roberto de Jesus Portela (bairro Ronda) e Madre Josefa (também em Uvaranas). 

A situação mais preocupante é a do posto Silas Salem, que apresenta rachaduras e afundamento de piso. Todas essas unidades mantêm, normalmente, as consultas médicas e a distribuição de medicamentos. 

“Os pacientes que precisarem de algum serviço que não esteja disponível na unidade de saúde mais próxima, podem procurar qualquer outra unidade da cidade ou algum dos quatro Centros de Atenção à Saúde (Cas). Ainda não temos um prazo definido para reverter a interdição, mas estimo que, dentro de uma semana, a situação já esteja regularizada”, afirma o secretário municipal de Saúde, Edson Alves. 

Segundo ele, outras unidades que também apresentarem problemas também poderão sofrer interdição parcial nos próximos dias.





Por Derek Kubaski

Servidores de Curitiba prometem retomar greve na segunda-feira

Já os professores da capital aceitaram a proposta da prefeitura e cancelaram a paralisação

 Heliberton Cesca / Gazeta do Povo / Servidores municipais decidiram retomar a greve a a partir da próxima segunda-feira contra a falta de proposta de incorporação das gratificações aos salários
 Servidores municipais decidiram retomar a greve a a partir da próxima segunda-feira
 contra a falta de proposta de incorporação das gratificações aos salários

Os servidores municipais de Curitiba decidiram, na noite desta quarta-feira (21), cruzar os braços mais uma vez a partir da próxima segunda-feira (26). A greve da categoria havia sido suspensa na semana passada para uma nova negociação com relação ao pagamento de gratificações. 

A retomada da greve foi decidida em uma assembleia na Praça Carlos Gomes, no centro da cidade, que contou com a participação de cerca de 200 pessoas ligadas ao Sindicato dos Servidores Públicos de Curitiba (Sismuc). Já os professores municipais aceitaram a proposta da prefeitura e acabaram com o estado de greve em assembleia no Centro de Convenções, que reuniu cerca de mil pessoas vinculadas ao Sindicato dos Servidores do Magistério de Curitiba (Sismmac). 

Os professores municipais cancelaram a greve e aceitaram a proposta de aumento salarial de 10% mais 8,69% referente ao que seria dado em gratificação variável diferença entre a decisão dos dois sindicatos deve-se ao tratamento que a direção de cada uma das entidades alegam ter recebido do Executivo. O Sismmac conseguir barrar a criação de uma gratificação variável ao salário dos professores e incorporar o valor a remuneração mensal normal. Já o Sismuc alega que a prefeitura não alterou em nada a proposta discutida na semana passada, que prevê a manutenção da gratificação existente nos moldes atuais e o início da incorporação somente a partir de maio de 2013. 

A prefeitura foi procurada após o término das duas assembleias, mas devido ao horário não foi possível conversar com nenhum representante do Executivo sobre a decisão das duas categorias. As negociações entre representantes da prefeitura e dos dois sindicatos terminaram no fim da tarde desta quarta. No site da prefeitura de Curitiba, em matéria publicada antes das assembleias, a prefeitura defendia criação do Programa de Produtividade e Qualidade (PPQ), a remuneração variável. “Provamos com números esclarecedores que o PPQ é melhor para o profissional do magistério”, disse a secretária de Recursos Humanos, Maria do Carmo de Oliveira de acordo com o site.

Para o Sismuc, que representa cerca de 20 mil funcionários, a proposta apresentada era do aumento de 10% nos salários para o funcionalismo municipal e nenhuma incorporação das gratificações existentes ainda neste ano, somente em 2013. “Nós entendemos que a prefeitura podia ter melhorado essa proposta e isso não aconteceu”, explicou a secretária jurídica do Sismuc, Irene Rodrigues.

Com isso, os servidores marcaram um ato em frente ao prédio da prefeitura no Centro Cívico a partir 16 horas nesta sexta-feira (23). Um bolo será levado ao local em homenagem ao aniversário do prefeito Luciano Ducci (PSB). A partir de segunda, a greve deve ser retomada com um ato a partir das 8 horas em frente a Câmara de Vereadores. “Vamos acompanhar a votação (do projeto de lei que prevê o aumento e a incorporação em 2013) e pressionar para que os vereadores aprovem as emendas que apresentamos”, falou Irene.

Magistério
Os professores, por outro lado, concordaram com a proposta recebida do Executivo. De acordo com a negociação, o magistério municipal continuará sem gratificações variáveis nos salários e a proposta de criação deste tipo de remuneração será transformada em aumento real, segundo o Sismmac.
A proposta aprovada pelos professores prevê o aumento de 10%, geral para todos os servidores, mais 8,69% referente ao valor que seria dado em gratificação. Com isso, o salário base do magistério municipal deve passar de cerca de R$ 1,2 mil para R$ 1,4 mil. “A gente fez o cálculo e vamos ter um aumento de quase 20% da tabela”, disse Andressa Fochesatto, diretora do Sismmac.

Apesar disso, não ficou definida uma data para a proposta de 8,69% ser enviada a Câmara Municipal. Mas, o acordo, segundo o Sismmac, prevê o pagamento a partir do salário referente ao mês de abril. Outra diretora do sindicato, Silmara Carvalho, disse que caso isso não aconteça o movimento de greve pode ser retomado. “É pressão de novo em cima”, declarou. 

Câmara
Enquanto os sindicatos negociam a remuneração variável com a prefeitura, já tramita na Câmara de Vereadores um projeto de lei que prevê aumento de 10% para o funcionalismo municipal. A proposta foi aprovada pelas comissões nesta quarta e pode ir a plenário na semana que vem.
Além do reajuste, um pacote de benesses aos servidores pode seguir para a avaliação dos parlamentares, como o aumento do piso dos guardas municipais e pagamento de gratificação aos professores da rede municipal. O corte de 30% do salário do prefeito, anunciado junto com o reajuste, não passou pela avaliação da Casa.



Por Heliberton Cesca