Para novo ministro do Trabalho, eventuais responsáveis
serão punidos.
Ele minimizou desgaste entre PDT e governo.
Ele minimizou desgaste entre PDT e governo.
Brizola Neto durante cerimônia de posse como
ministro do Trabalho (Foto: Antonio Cruz/ABr)
ministro do Trabalho (Foto: Antonio Cruz/ABr)
O novo ministro do Trabalho, Brizola Neto, afirmou nesta
quinta-feira (3) que as denúncias que levaram à saída do ex-comandante da
pasta, Carlos Lupi, continuarão a ser apuradas. Brizola Neto tomou posse nesta
manhã em cerimônia no Palácio do Planalto.
Questionado sobre as denúncias de irregularidades, Brizola
Neto respondeu que “todas elas foram investigadas”. Os responsáveis, disse,
serão punidos.
"Nenhuma daquelas denúncias atingia o ministro e até
agora nada foi provado. É claro que nós vamos continuar todo o processo de
apuração e todas as denúncias continuarão a ser apuradas e, se forem
constatadas irregularidades, os responsáveis serão punidos”, declarou o
ministro após a cerimônia de sua posse.
Denúncias
Em dezembro do ano passado, Lupi encerrou no Trabalho uma trajetória que teve início em março de 2007, no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por indicação do PDT, permaneceu no cargo no começo do governo Dilma Rousseff, em 2011.
Em dezembro do ano passado, Lupi encerrou no Trabalho uma trajetória que teve início em março de 2007, no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por indicação do PDT, permaneceu no cargo no começo do governo Dilma Rousseff, em 2011.
Ao deixar o cargo, Lupi disse que sofreu
"perseguição política e pessoal da mídia".
As denúncias contra o ministro Lupi começaram no começo
de novembro do ano passado, quando surgiu a informação de que haveria um
esquema de cobrança de propina de ONGs contratadas para capacitar
trabalhadores.
Brizola Neto disse ainda que a relação do seu partido, o
PDT, com o governo, vai além de “pequenas divergências”.
“É muito claro o seu papel em relação ao que é o
trabalhismo brasileiro e a sua afinidade com o governo da presidente Dilma
Rousseff assim como era com o presidente Lula. Isso é o que une o nosso partido
e é muito maior que pequenas divergências”, afirmou.
Por Priscilla Mendes







