Acesse o nosso site

Acesse Nosso Site http://www.curitibocas.com.br

sábado, 21 de janeiro de 2012

Peluso ressuscita auxílio a juízes no valor de R$ 82 milhões

Valor é referente a um longo período, desde 2004, quando a toga perdeu o benefício, que nunca deixou de ser concedido a procuradores do Ministério

O Tesouro vai gastar R$ 82 milhões de uma só vez com auxílio-alimentação para juízes federais e do Trabalho. O valor é referente a um longo período, desde 2004, quando a toga perdeu o benefício, que nunca deixou de ser concedido a procuradores do Ministério Público Federal e à advocacia pública.

Ainda não há previsão orçamentária para esse desembolso, mas os juízes pressionam pelo recebimento daquilo que consideram direito constitucional. Eles repudiam que o “plus” seja um privilégio. Estão na fila cerca de 1,8 mil juízes federais e 2,5 mil do trabalho.
 
O auxílio foi cortado há sete anos por decisão da cúpula do próprio Judiciário federal. Mas, em junho de 2011, acolhendo pleito das entidades de classe dos magistrados, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) editou a Resolução 133, por meio da qual devolveu o bônus à classe.

Subscrita pelo presidente do CNJ, ministro Cezar Peluso, também presidente do Supremo Tribunal Federal, a resolução anota que “a concessão de vantagens às carreiras assemelhadas induz a patente discriminação, contraria ao preceito constitucional e ocasiona desequilíbrio entre as carreiras de Estado”.

Desde a decisão do CNJ, o auxílio-alimentação voltou para o bolso dos juízes. São R$ 710 agregados ao contracheque da toga, mensalmente. A conta final, calculada sobre sete anos acumulados mais correções do período, chega a R$ 82 milhões, segundo estimativa do Judiciário.

O estoque da dívida é alvo de intensa polêmica nos tribunais. A maioria dos magistrados considera justo serem contemplados com o valor total do crédito, retroativo a 2004; outros avaliam sobre a obediência ao prazo prescricional de cinco anos.

Ação
A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) ingressou com ação judicial requerendo o pagamento inclusive dos atrasados. Decisão de primeiro grau acata o pedido assegurando aos magistrados uma verba relativa aos últimos cinco anos.

O governo acompanha com cautela, mas estuda contestar a decisão do CNJ, que mandou pagar o auxílio. Ao mesmo tempo, integrantes do governo entendem que a retomada do benefício aplaca a insatisfação da toga ante a ausência de reajustes que perdura há anos.

A Resolução 133 invoca decisão sobre pedido de providências junto ao CNJ, que reconheceu a “necessidade de comunicação das vantagens funcionais do Ministério Público Federal à magistratura nacional”.

Ao promover a devolução da assistência aos juízes, o CNJ considerou “a necessidade de preservar a magistratura como carreira atrativa face à paridade de vencimentos”. O CNJ acolheu argumento da simetria constitucional entre a magistratura e o Ministério Público.

A resolução foi embasada, ainda, em decisão liminar do STF nos autos do mandado de segurança 28.286/DF. Além do auxílio-alimentação, foram aplicadas à toga outros benefícios como ajuda de custo para serviço fora da sede de exercício, licença remunerada para curso no exterior e indenização de férias não gozadas, “por absoluta necessidade de serviço, após o acúmulo de dois períodos”.

As verbas para o pagamento das prestações pecuniárias arroladas correm por conta do orçamento do Conselho da Justiça Federal, do Tribunal Superior do Trabalho e outros tribunais.

“É direito básico. Os juízes foram injustiçados por não receberem aquilo que todo servidor público recebe”, assevera Renato Henry Sant’Anna, presidente da Anamatra. “Temos contingente expressivo de servidores que ganham mais que os juízes. A questão dos atrasados tem que ser resolvida em orçamento. Mas esse valor (R$ 82 milhões) está um pouco exagerado, me parece muito elevado.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Agência Estado

MEC cancela edição do Enem marcada para abril

Este ano seria o primeiro com duas edições da prova, mas o ministério avaliou que isso sobrecarregaria a estrutura logística. Edição de outubro está mantida

O Ministério da Educação (MEC) decidiu que será feita apenas uma edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2012, assim como ocorreu nos anos anteriores. As provas serão aplicadas nos dias 3 e 4 de novembro. No ano passado o Instituto Nacional de Estudos Educacionais (Inep) anunciou que a partir deste ano haveria duas edições da prova – a primeira em abril e a segunda provavelmente em outubro –, mas os planos foram cancelados.

O ministério solicitou um levantamento à empresa que faz a gestão de risco do Enem e a conclusão foi que duas edições em 2012 sobrecarregariam a estrutura logística do exame. O diagnóstico foi feito depois de consultar todas as entidades envolvidas na organização da prova: o consórcio Cespe-Cesgranrio, os Correios e a gráfica responsável pela impressão dos materiais. Diante disso, o governo decidiu abortar os planos de aplicar uma prova por semestre em 2012.

Há pouco mais de uma semana, o ministro da Educação, Fernando Haddad, sinalizou sobre a possibilidade de cancelamento das provas previstas para 28 e 29 de abril. Desde que o MEC deu início ao projeto de substituir o Enem pelos vestibulares tradicionais das instituições públicas, em 2009, a intenção era que o exame fosse aplicado uma vez por semestre para dar mais chances aos estudantes.

Exigências da Justiça
Na quinta-feira (19), o ministro disse que as novas exigências feitas pela Justiça em relação à prova inviabilizariam a organização de um Enem extra. Decisão da Justiça Federal no Ceará, a pedido do Ministério Público Federal no estado, determinou que o Inep disponibilize para todos os participantes do Enem 2011 a cópia da correção da redação. Segundo Haddad, o Inep não tem condições tecnológicas de conceder vista das provas aos 4 milhões de estudantes que fizeram o exame. A Advocacia-Geral da União (AGU) já recorreu da decisão.

O edital do Enem não prevê que o estudante possa pedir revisão da nota obtida na redação, por isso, muitos candidatos entraram com ações na Justiça pedindo vista da prova e, em alguns casos, revisão da pontuação. No ano passado, o MEC firmou um acordo com o Ministério Público Federal no Distrito Federal para que os estudantes pudessem ter acesso às redações corrigidas a partir do Enem de 2012, o que segundo a pasta estará garantido.
 

Agência Brasil

Serviços prestados pelo site da Receita ficam fora do ar neste fim de semana

Vários serviços do site da Receita Federal ficam fora do ar neste fim de semana (21 e 22 de janeiro) devido a uma manutenção no sistema. A suspensão atingirá os serviços de atendimento e programas geradores de declarações.

Entre os serviços que devem ficar fora do ar estão:
•  DIRPF (Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física)
•  Coleta de declarações
•  Consulta de CPF 
 
Também deve ficar indisponível o Receitanet, serviço eletrônico do governo que valida e transmite, via internet, as declarações de impostos e contribuições federais de pessoas físicas e jurídicas. Normalmente, as declarações podem ser transmitidas diariamente, das 5h à 1h, totalizando 20 horas diárias de disponibilidade.
 
Segundo comunicado da Receita, a parada técnica já estava prevista desde o final do ano passado e os serviços serão reestabelecidos na segunda-feira (23).
A manutenção, de acordo com a Receita, envolve a ampliação na área de infraestrutura dos serviços prestados pelo Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados).

 
Fonte UOL

Ginecologista é condenado por abuso sexual em Taubaté, SP

Médico foi condenado pelo abuso de cinco pacientes a 9 anos de prisão.
Ele vai permanecer em liberdade enquanto recurso é julgado.
Reprodução de imagem da tv  
O médico ginecologista Hélcio Andrade, de Taubaté, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, foi condenado a nove anos de prisão por violação sexual. Em 2010, 24 pacientes denunciaram o médico por abuso sexual. Nove denúncias foram levadas à Justiça, e ele foi condenado pelo abuso sexual de cinco pacientes.

As denúncias contra o médico começaram em março de 2010. Na época, 24 mulheres foram à delegacia reclamar que teriam sofrido abusos durante consultas feitas na Casa da Mãe Taubateana.

Na época, a delegada responsável pelo caso pediu a prisão do médico, que ficou detido por nove dias. Assim que deixou a cadeia, ele negou todas as acusações. "Eu sempre fui íntegro. E eu digo que eu sou inocente, e minha vida prova isso, e se Deus quiser vamos provar isso também".

Nove das acusações foram parar na Justiça. Em cinco delas, o médico foi considerado culpado. A defesa de Hélcio Andrade disse ao Bom Dia São Paulo desta sexta-feira (20) que entrou com um recurso no Tribunal de Justiça de São Paulo. Enquanto aguarda uma nova decisão, o médico condenado continua em liberdade. Ele não pode trabalhar, mas só deve ser preso se perder também o processo em segunda instância.

“A gente espera a absolvição do doutor Hélcio e, caso não ocorra a absolvição, a gente espera a nulidade do processo”, afirma o advogado do médico, Leonardo Máximo. As acusações contra Hélcio Andrade também estão sendo investigadas pelo Conselho Regional de Medicina (CRM), que ainda não chegou a uma decisão.

Fonte globo.com