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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Tenente-coronel não acredita em erro do piloto do helicóptero que caiu

Wellington Urzêda diz que Osvalmir Carrasco era cauteloso nos voos.
Acidente matou sete policiais e o principal suspeito de chacina em Goiás. 
Reprodução da TV Anhanguera

Após ser informado sobre o acidente com o helicóptero da Polícia Civil que participava da reconstituição da chacina em Doverlândia, na tarde da terça-feira (8), o comandante do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar (COE) tenente-coronel Wellington Urzêda lamentou a tragédia e declarou que o piloto da aeronave Osvalmir Carrasco Melati Júnior e o copiloto Bruno Rosa Carneiro eram profissionais exemplares e cautelosos. Ele afirma que o delegado Osvalmir Carrasco pilotava helicóteros do modelo Koala há sete anos e, por isso, não acredita em falha humana.

“O Carrasco sempre nos avisava se iríamos passar por alguma turbulência ou qualquer outro procedimento. Tive oportunidade de falar pessoalmente que ele era um piloto excepcional”, declara o comandante Urzêda.
Emocionado, ele relembra o último voo que fez com Osvalmir Carrasco e Bruno Rosa Carneiro e afirma que a viagem permanecerá na memória. “Vou guardar para o resto da vida uma foto que tiramos quando deixamos o governador Marconi Perillo em Jataí, onde estávamos eu, Carrasco, Bruno e o helicóptero [que caiu na zona rural de Piranhas]. Isso vai ficar guardado só para a gente”, conclui o comandante de Operações Especiais da PM Wellington Urzêda.
Vítimas
A Polícia Civil confirmou, na noite da terça-feira, a morte dos oito ocupantes do helicóptero que caiu durante a tarde a 35 quilômetros de Piranhas, no sudoeste de Goiás. A aeronave transportava para Goiânia os participantes da reconstituição da chacina que aconteceu no último dia 28 e deixou sete vítimas.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Goiás, as vítimas são: o superintendente da Polícia Judiciária de Goiás, o delegado Antônio Gonçalves Pereira dos Santos; o delegado titular da Delegacia de Repressão a Roubo de Cargas, Jorge Moreira; o titular da Delegacia de Iporáx, Vinícius Batista da Silva; o chefe do Grupo Aeroespacial e piloto do helicóptero, Osvalmir Carrasco Júnior; o chefe-adjunto do Grupo Aeroespacial e copiloto da aeronave, Bruno Rosa Carneiro; os peritos criminais Marcel de Paula Oliveira e Fabiano de Paula Silva; além do principal suspeito do crime, Aparecido de Souza Alves, 22 anos.

Testemunha
Durante a queda do helicóptero da Polícia Civil, a caseira Carmelita Almeida afirma ter visto quando a hélice se desprendeu. “Eu vi a hora em que ele estava no ar e caiu a hélice. Eu saí correndo e gritando para que as crianças saíssem de dentro da casa. Depois, ouvi o baque da queda e que subiu uma fumaça”, conta.
Os investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) chegaram ao local do acidente na manhã desta quarta-feira (9). Durante a manhã, aeronaves sobrevoaram a região da Fazenda do Boi em busca de mais destroços.

O Corpo de Bombeiros está ajudando e confirma que novas buscas estão sendo feitas pelo ar. “Como um corpo foi arremessado, queremos verificar a possibilidade de que isso tenha acontecido com outros corpos. Após a liberação do Cenipa, todos os corpos serão removidos e encaminhados ao IML”, afirma o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Carlos Helbingen.saiba mais
Segundo o Gerente de Operações da Polícia Civil, Carlos Roberto Teixeira, a aeronave estava com o tanque cheio. O suficiente para a viagem de volta para Goiâniax, mas a pane surgiu pouco tempo depois da decolagem. “Provavelmente, se tivesse apresentando algum defeito, não estaria voando”, observa.Mapa Doverlândia Piranhas, em Goiás

Mapa Doverlândia Piranhas, em Goiás (Foto: Editoria de Arte/G1)

Resgate
Até as 7h desta manhã, apenas o corpo do delegado Vinícius Batista havia chegado ao Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia. Segundo a diretora da Polícia Científica, Rejane Silva Sena Barcelos, ainda não há previsão para a chegada dos corpos das demais vítimas, já que o local do acidente é de difícil acesso.
Equipes do Corpo de Bombeiros de Iporá e Rio Verdex participam do resgate. Na noite de terça-feira, a corporação montou um centro de comandos no local com geradores de energia para facilitar o trabalho de localização e remoção dos corpos.

Luto
O governador Marconi Perillo decretou luto oficial de três dias, devido à tragédia de Piranhas. O delegado-chefe da comunicação da Polícia Civil, Norton Ferreira, explica que, do ponto de vista do atendimento ao público, esta quarta-feira (9) será um dia de trabalho como outro para a corporação. No entanto, ele admite que não há como encarar este dia com normalidade.

Norton comenta que a comoção dentro da instituição, dentro da Segurança Pública como um todo é muito grande. Segundo ele, as pessoas estão atordoadas, tentando entender o que aconteceu. “A gente busca uma resposta e parece que essa reposta não chega para a gente”, afirma.


G1 de GO, com informações da TV Anhanguera

Ministério da Saúde diz que 5,6% dos adultos brasileiros têm diabetes

Número é menor que de países como Estados Unidos, Argentina e Chile.
Pesquisa não diferenciou os tipos da doença.

O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (9) que 5,6% da população adulta do Brasil têm o diagnóstico de diabetes. O número é menor que o do ano passado, quando 6,3% foram identificados com a doença. Ao longo dos últimos seis anos, no entanto, a tendência é de estabilidade.

A diabetes se caracteriza pelo acúmulo de açúcar no sangue, aumenta o risco de doenças do coração e do rim e pode levar à cegueira, entre outras complicações. Entre os principais fatores de risco para tipo mais comum de diabetes estão o excesso de peso, o sedentarismo e o tabagismo.

Os números foram obtidos pela pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), que coletou informações nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal.

O levantamento, feito anualmente pelo ministério desde 2006, traz um diagnóstico da saúde do brasileiro a partir de questionamentos – por telefone – sobre os hábitos da população, como tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcoólicas, alimentação e atividade física, e doenças, como a hipertensão e a diabetes. Em 2011, foram entrevistados 54.144 maiores de idade de janeiro a dezembro.

Os dados foram divulgados pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante o Fórum Pan-americano de Ação sobre as Doenças Não Transmissíveis, em Brasília. O Brasil possui destaque na comparação com outros países do continente. De acordo com dados oficiais de cada país, o índice brasileiro é menor que o dos Estados Unidos (8,7%), Argentina (9,6%) e Chile (6,3%).

A capital onde foi identificado o maior percentual da população com diabetes é Fortaleza, onde 7,3% dos adultos são portadores da doença. Em seguida, estão Vitória (7,1%) e Porto Alegre (6,3%). Palmas possui o menor índice, com 2,7% da população. Goiânia (4,1%) e Manaus (4,2%) estão na segunda e terceira posição, respectivamente, dos melhores índices.

O levantamento Vigitel também indica que a doença é mais comum entre os mais velhos. A diabetes aparece em 21,6% das pessoas com mais de 65 anos, e em 15,2% das que têm entre 55 e 64. Na faixa entre 18 e 24 anos o índice cai para 0,6%.

Tipos de diabetes
O estudo não diferenciou o tipo de diabetes de cada paciente. A diabetes tipo 1, que responde por cerca de 10% dos casos, costuma surgir na infância ou na adolescência. Uma falha no sistema de defesa do corpo leva à destruição das células beta do pâncreas, que produzem a insulina, hormônio que leva o açúcar para dentro das células. Esses pacientes dependem da injeção de insulina pelo resto da vida.

A diabetes tipo 2 é a mais comum, aparece em cerca de 90% dos diabéticos do mundo. O pâncreas começa a falhar aos poucos. A doença tem carga genética, mas geralmente está ligada à obesidade e ao sedentarismo, e aparece na fase adulta. Pode ser controlada com remédios e dieta, e as injeções de insulina são usadas apenas em alguns casos.


G1 de Brasília

Madeira extraída ilegalmente de reserva é apreendida no Maranhão

Operação aconteceu na Reserva Biológica do Gurupi, no oeste do estado.
Parte da madeira estava sendo transportada em três caminhões. 

Duzentos metros cúbicos de madeira extraída ilegalmente foram apreendidos durante uma fiscalização na área da Reserva Biológica do Gurupi, no oeste do estado do Maranhão. Parte da madeira estava sendo transportada em três caminhões.

Os veículos foram retirados de dentro da reserva, mais outros três ainda permanecem lá porque estão quebrados. Ninguém foi preso durante a fiscalização. Uma equipe de 11 pessoas do Batalhão Florestal e do Instituto Chico Mendes participaram da operação.

O local onde a madeira e os veículos foram localizados fica na fronteira com o Pará, próximo ao município de Paragominas. Segundo a direção da Reserva Biológica do Gurupi, desde setembro do ano passado 7 serrarias no entorno na reserva, nessa região vem sendo alvo de fiscalização intensa. Duas já foram desativadas e as outras 5 operam com dificuldade.

No município de Açailândia, a Reserva Biológica do Gurupi já se organiza para reforçar equipe de brigadistas que vão trabalhar no combate a incêndio dentro da reserva. Serão contratadas 14 pessoas por um período de 6 meses.

No ano passado, vários focos de incêndio foram registrados na área de preservação. A direção da Reserva Biológica do Gurupi acredita que os incêndios são resultado da ação das mais de 5 mil famílias que ainda moram e cultivam roças dentro da reserva.


G1 MA, com informações da TV Mirante

Anatel publica resolução sobre remuneração para uso de rede fixa

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou nesta quarta-feira no Diário Oficial da União o regulamento sobre remuneração pelo uso de redes de prestadoras de telefonia fixa.

A autarquia determinará os valores máximos a serem pagos por outras operadoras pelo uso da rede, e eles devem ser iguais para todas as prestadoras pertencentes a um mesmo grupo com poder de mercado significativo (PMS) na oferta de interconexão em determinada região.

Segundo a resolução, esses valores não poderão ser reajustados em um período menor que 12 meses.

Os valores serão recalculados pela Anatel a cada três anos, sendo que entre esse período, o reajuste será calculado considerando o Índice de Serviços de Telecomunicações (IST).

A resolução entra em vigor em 90 dias a partir da data de sua aprovação.


Por Roberta Vilas Boas
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