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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Ao som de 'Besame Mucho', R10 vira estímulo para aula de hidroginástica

Professor cita presença do camisa 10, que mostrou pouca disposição para bater perna, na piscina da Gávea, ao lado das senhoras

 Ronaldinho gaucho flamengo piscina (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)
Acompanhado por senhoras da hidroginástica, 
Ronaldinho se apoia no 'macarrão' em trabalho na piscina
 (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)

Na mesma piscina, separados apenas por uma raia, jogadores do Flamengo dividiam o espaço na água com um grupo de senhoras que fazia hidroginástica ao som de músicas instrumentais como "Besame Mucho", entre outras. O professor, então, decidiu usar a presença do camisa 10 para tentar animar suas alunas.

- Vamos lá. Olha que o Ronaldinho está bem aqui do lado - disse o professor.
Ronaldinho, no entanto, fez o trabalho em ritmo lento, quase sem tirar os pés da água. O exercício consistia em segurar na borda da piscina e fazer séries de pernadas.

Para conseguir uma melhor flutuação, Ronaldinho pegou emprestado o “macarrão” (espécie de boia) de Rodrigo Alvim.
Depois, antes de iniciar o trabalho de corrida, o jogador foi tietado por crianças que estavam na piscina.

 Ronaldinho gaucho flamengo piscina (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)
Sem muita disposição, Ronaldinho bate as pernas na piscina
 (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)



Por Janir Júnior

Tite, sobre duelo com o Vasco na Libertadores: 'Dois times com alma'

Corinthians encara os cariocas nas quartas de final da Taça Libertadores, e treinador destaca a força do adversário na disputa do ano passado

 Tite, técnico do Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / globoesporte.com)
Tite se refresca durante o jogo tenso contra o Emelec 
(Foto: Marcos Ribolli / globoesporte.com)

Após vencer o Emelec-EQU, por 3 a 0, no Pacaembu, o Corinthians se prepara para encarar nas quartas de final da Libertadores o Vasco, que se classificou nos pênaltis contra o Lanus-ARG. Os dois se conhecem bem. Eles travaram duelo acirrado no ano passado em busca do título brasileiro, que acabou ficando com o Timão. As duas equipes acabaram a competição com diferença de apenas dois pontos – 71 contra 69.
Agora, os confrontos valem um lugar na semifinal. E Tite ressalta a força do adversário.

– Ano passado, falei para o Elton, Ramon e para o Ricardo Gomes que a equipe que eu mais temia era o Vasco. Era um time que tinha consistência e alma. O Corinthians também é assim. São dois times com alma e consistência, e por isso vai ser um baita jogo – disse o treinador.

A Conmebol ainda não divulgou as datas dos dois confrontos, mas a primeira partida terá mando do Vasco, que teve pior campanha na fase de grupos. Por pegar um time brasileiro nas quartas de final, Tite vê apenas uma coisa boa:
– Não pode ser considerada vantagem, já que é para os dois. Mas é pertinho, e isso é bom para ambos – lembra Tite.

Tite demorou mais do que o comum com os jogadores após a partida desta quarta. Mesmo com a conversa mais longa nos vestiários, ele garante que ainda não falou sobre o Vasco. Ele prefere estudar o adversário antes de falar com os seus atletas.

– Sou um ser humano. Começo agora a me orientar. Quero ter um pouco de base. Vou fazendo esse planejamento.

Classificado para pegar o Vasco, Tite destacou a força do grupo corintiano. Para a partida contra o Emelec, ele não pôde contar com Jorge Henrique, que foi expulso no jogo de ida. Alex entrou em seu lugar e deu conta do recado. Além disso, o treinador perdeu durante a partida Edenilson, que sentiu o pé esquerdo e deu lugar a Alessandro, que se recuperou de lesão recentemente.

– O Corinthians é uma equipe que cresce em cima das adversidades e vai se formando enquanto cresce na competição. Temos um bom plantel e que vai se fortalecendo. Deu mais um passo. Mais um degrau que subimos. Mas ainda é menos do que esperamos. Queremos chegar à final.


Por Carlos A. Ferrari e Gustavo Serbonchini

Tocha de Londres 2012 é acesa em Olímpia

A contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Londres começou nesta quinta-feira, com o acendimento da tocha olímpica através dos raios solares na antiga cidade grega de Olímpia, dando início a um revezamento que culminará com a chegada do mesmo fogo à pira durante a cerimônia de abertura do evento, em 27 de julho.

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Num dia quente e ensolarado, no cenário dos Jogos Olímpicos da antiguidade, a atriz Ino Menegaki, interpretando uma suma-sacerdotisa, precisou de poucos segundos para acender a tocha usando um espelho côncavo, numa cerimônia tradicional que acontece a menos de 80 dias do início do evento esportivo.

O primeiro portador da tocha no revezamento foi Spyros Gianniotis, nadador grego nascido na Grã-Bretanha, e atual campeão mundial da maratona aquática de 10 quilômetros. O presidente do comitê organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, foi o quarto condutor da tocha.

A chama percorrerá toda a Grécia ao longo de sete dias, antes de ser levada de avião para a Grã-Bretanha, em 18 de maio.

"Com esta cerimônia, iniciamos a contagem regressiva final para o sonho que ganhou vida sete anos atrás em Cingapura, quando Londres foi escolhida para sediar os Jogos de 2012", disse o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge, num breve discurso.

Essa é a última vez que Rogge preside a cerimônia. No ano que vem ele deixará o comando do COI, após 12 anos na presidência.

Milhares de pessoas assistiram à cerimônia nas encostas gramadas que cercam o estádio onde os Jogos Olímpicos da antiguidade eram disputados. Havia forte presença policial no sítio arqueológico e na cidade de Olímpia, para evitar incidentes como o de quatro anos atrás, quando ativistas de direitos humanos usaram o evento para protestar contra as políticas da China, sede dos Jogos em 2008.

A tocha olímpica foi introduzida na Olimpíada de Berlim, em 1936. Londres, que já sediou os Jogos em 1908 e 1948, se tornará assim a primeira cidade a receber a chama em duas ocasiões.

"Eu me sinto incrivelmente animado, e acho que é um momento muitíssimo importante", disse à Reuters o chefe do comitê organizador londrino, Sebastian Coe, bicampeão olímpico dos 1.500 metros no atletismo em 1980 e 1984.

Em 1975, aos 18 anos, Coe esteve em Olímpia como turista. "Para mim, (a cerimônia) realmente liga o que eu fiz (nos Jogos de) Los Angeles e Moscou com os Jogos antigos", declarou ele 37 anos depois da sua primeira visita.
Na Grã-Bretanha, a tocha irá percorrer 12,8 mil quilômetros, passando por 1.018 vilas, de modo que mais de 95 por cento da população do país estará a pelo menos uma hora do percurso.


Por Karolos Grohmann e Deepa Babington
© Thomson Reuters 2012 All rights reserved.

Polícia britânica adere a protesto antiausteridade

Milhares de policiais britânicos pretendem se juntar a agentes de fronteira e trabalhadores da saúde num protesto nesta quinta-feira contra tetos salariais, reformas previdenciárias e outras medidas de austeridade.
 Policial em serviço (de colete laranja, à direita) conversa com colegas em greve nesta quinta-feira (10) durante passeata em Londres (Foto: AP)
Os sindicatos preveem que cerca de 400 mil funcionários públicos vão parar, num protesto que deve ser menor que o de novembro, quando a Grã-Bretanha teve sua maior greve dos últimos anos. Ainda assim, será uma importante manifestação de descontentamento, logo depois de o governo levar uma surra em eleições locais.

A rara cena de uma passeata com cerca de 20 mil policiais fora do expediente será particularmente constrangedora para o primeiro-ministro David Cameron, cujo Partido Conservador se orgulha de valorizar a lei e a ordem.
"Primeiro-ministro, as ações falam mais alto que as palavras", disse o sindicato Federação Policial em anúncio de página inteira publicado na quinta-feira em vários jornais.

"Os policiais sentem fortemente que o corte de 20 por cento no orçamento policial, a privatização de tarefas centrais do policiamento e o prosseguimento das mal consideradas reformas policiais pelo governo podem colocar em risco a segurança pública."

Os conservadores e seus sócios de coalizão, o Partido Liberal Democrata, prometeram manter as impopulares medidas de austeridade, apesar dos maus resultados de ambos os partidos nas eleições municipais da semana passada, que refletiram a insatisfação popular com o fato de o país ter voltado à recessão após dois anos de cortes nos gastos públicos.

Vários governos europeus já foram abatidos nos últimos anos por causa de medidas econômicas impopulares -- incluindo, no último fim de semana, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, derrotado em sua tentativa de reeleição.
Nick Herbert, ministro britânico encarregado de questões policiais, defendeu as medidas do governo.

"É muito importante que decisões duras sejam tomadas para lidar com o déficit, e receio que o serviço policial e os agentes policiais não podem ser isentados disso. Realmente não acho que seria justo", disse ele à TV Sky News.
Desde a década de 1990, policiais britânicos são proibidos de fazerem greve. A Federação Policial, que representa 135 mil agentes de baixo escalão na Inglaterra e País de Gales, disse que o protesto de quinta-feira deve ser maior do que o de 2008, quando policiais saíram às ruas num protesto contra o então governo trabalhista por melhores salários.

"Estamos na maré mais baixa que eu consigo lembrar", disse Paul McKeever, presidente da entidade, à Reuters.



Por Michael Holden
© Thomson Reuters 2012 All rights reserved.

Congresso da Argentina aprova lei de identidade de gênero

Travestis e transexuais poderão escolher sexo no registro civil.
Sistema de saúde terá de proporcionar tratamento para adequação.
 
O Senado da Argentina aprovou na noite desta quarta-feira (9), por ampla maioria, a lei que autoriza travestis e transexuais a escolher seu sexo no registro civil, confirmando a decisão adotada pela Câmara de Deputados, em novembro.

A iniciativa obteve 55 votos a favor e uma abstenção, ao final de três horas de debates.

A nova lei define identidade de gênero como a "vivência interna e individual tal como cada pessoa a sente, que pode corresponder ou não ao sexo determinado no momento do nascimento, incluindo a vivência pessoal do corpo".

A norma estabelece que qualquer pessoa poderá solicitar a retificação de seu sexo no registro civil, incluindo o nome de batismo e a foto de identidade.
Com a vigência da medida, a mudança de sexo não necessitará mais do aval da justiça para reconhecimento, e o sistema de saúde deverá incluir operações e tratamentos para a adequação ao gênero escolhido.

A medida "dará oportunidades iguais a todos e é consequência da Lei do Matrimônio Igualitário, aprovada em 2010", garantindo que perante o Estado cada pessoa será tratada e tutelada como sente que é", destacou a governista Ada Iturrez, que preside a Comissão de Legislação Geral do Senado.

Argentina, um país amplamente católico, foi o primeiro estado latino-americano a permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a partir de 2010.

Luis Naidenoff, presidente do bloco radical, principal força da oposição, estimou que a lei faz parte de "importantes avanços na ampliação dos direitos que favorecem setores que estavam discriminados".

A senadora peronista Sonia Escudero destacou que a comunidade trans "tem uma esperança de vida de apenas 35 anos, e mais de 90% se encontram em situação de prostituição como consequência da pouca preparação e do abandono precoce da escola".

"As cifras mostram que 95% destas pessoas, em torno de 22 mil em todo o país, não têm acesso aos direitos humanos fundamentais".

Centenas de ativistas de grupos de travestis e transexuais comemoraram o resultado da votação diante do Congresso, em Buenos Aires.

O presidente da Comunidade Homossexual Argentina, César Cigliutti, disse que a lei é "mais um passo gigantesco e histórico em nosso longo trabalho pelos direitos da nossa comunidade".

"As pessoas 'trans' merecem da sociedade o tratamento adequado ao seu gênero 'autopercebido'", destacou Cigliutti.

O interventor do estatal Instituto contra a Discriminação (Inadi), Pedro Mouratian, assinalou que a medida ""é o pontapé para a efetivação dos direitos das pessoas 'trans, promovendo o acesso ao trabalho, à educação, à saúde e à habitação".


AFP