Acesse o nosso site

Acesse Nosso Site http://www.curitibocas.com.br

domingo, 25 de março de 2012

Japão enfrenta verão sem energia nuclear; há riscos de escassez

A possibilidade de um verão sem energia de nuclear no Japão se aproxima, quando um dos dois reatores restantes será desligado na segunda-feira para manutenção, levantando preocupações sobre uma crise de energia caso nenhum dos reatores que foram tirados de linha após a crise de Fukushima seja reiniciado.

Photo

Ativistas contrários à energia nuclear podem aplaudir a perspectiva de que os reatores que forneceram cerca de 30 por cento da eletricidade ao Japão antes do desastre de março de 2011 serão desligados. Mas especialistas dizem que as empresas terão que suportar um fardo custoso e que limites obrigatórios para o uso de energia podem ser necessários para evitar apagões.

A Tokyo Electric Power, operadora da planta de Fukushima, desligará seu último reator em operação, a unidade número 6 na planta de Kashiwazaki Kariwa, deixando em linha apenas um dos 54 reatores do Japão.

O único reator restante, o Hokkaido Electric Tomari número 3, está programado para sair de linha em 5 de maio para manutenção, informou neste domingo o jornal Yomiuri.

Preocupações com a segurança mantiveram os reatores que foram submetidos a manutenção regular impedidos de voltar à operação após o desastre de Fukushima, desencadeado por um enorme tsunami em março do ano passado. Dezenas de milhares de pessoas evacuaram suas casas.
O governo está empenhado em fazer alguns reatores voltarem a funcionar, mas primeiro deve persuadir os desconfiados moradores de que as plantas são seguras.

O governo estimou que o Japão pode enfrentar uma escassez de energia de 9,2 por cento neste verão (no hemisfério norte), ou de 16,6 milhões de quilowatts, se todos os reatores nucleares forem desligados e se medidas não forem tomadas.
Mas ele disse também que a maior parte dessa lacuna poderá ser preenchida se medidas como o aumento de fornecimento de energia a partir de plantas de combustíveis fósseis e de energia solar, bem como a economia de energia, forem tomadas.




Por Yoko Kubota
© Thomson Reuters 2012 All rights reserved.

Família gasta R$ 3 milhões para criar discoteca dentro de casa

Com pista de dança iluminada e sistema de som comprado de uma casa noturna, o lugar virou o ponto de encontro dos amigos das filhas adolescentes e das amigas da mãe

 Casa com pista de dança para adolescentes: reforma custou R$ 3 milhões (Foto: Reprodução/Daily Mail)

Que os pais fiquem preocupados com os filhos é normal. Que eles percam o sono imaginando maneiras de garantir que fiquem seguros em matinês e passeios fora de casa, tudo bem. Agora nem todo mundo chega ao cúmulo de reformar a casa para construir uma discoteca com pista iluminada e som profissional só para ficar de olho na garotada. A um custo de R$ 3 milhões.

A pista iluminada da "discoteca" foi comprada durante uma viagem à China: bagatela (Foto: Reprodução/Daily Mail)

O casal Claire Farrow e Ian Hogarth transformou o porão da casa, em Londres, em um clube noturno para as filhas adolescentes. As paredes receberam tratamento para isolar o barulho (e evitar queixas dos vizinhos). O piso formado por luzes coloridas foi comprado durante uma viagem da família à China, “uma verdadeira barganha”: R$ 18 mil, em vez dos R$ 90 mil orçados. O resultado final lembra muito o filme "Os Embalos de Sábado à Noite", aquele em que John Travolta aparecia dando piruetas.

A casa conta ainda com uma sala de ginástica completa, sauna e uma sala de cinema de dar inveja. Com tantas facilidades, as filhas Gil e Tilly acabam convidando os amigos para se divertir em casa, em vez de pedir sempre para ir a algum lugar. A discoteca fica ao lado dos quartos das meninas e tem uma cabine profissional para um DJ animar a festa ou para que a própria Gil, de 16 anos, possa exercitar suas habilidades. O sistema de som foi comprado de uma casa noturna.

“Esta é a casa dos nossos sonhos”, disse a mãe Claire ao jornal britânico “Evening Standard”. “Aqui temos tudo o que sempre quisemos... E também faz com que as meninas fiquem em casa, então eu fico tranquila porque sei onde elas estão”.

A mãe admite que a ideia de criar uma pista de dança partiu dela, que sempre gostou de dançar. “Mas estou muito velha para ir aos clubes”, disse em artigo publicado no "Daily Mail".

Além de ensaiar alguns passos quando as filhas não estão por perto, Claire contratou um professor de dança para aulas semanais para que ela e as amigas mantenham-se atualizadas com as coreografias do momento.

A casa, cujo valor de mercado subiu para R$ 8,7 milhões, inclui outros “detalhes” para garantir a segurança da família, como porta a prova de balas e sistema de segurança, além de amenidades, como um pequeno lago com peixes.

A reforma, além de bem cara, levou quase um ano, mas o casal diz que valeu cada minuto de espera. “Meus amigos dizem que nós ficamos loucos, mas eles estão morrendo de inveja”, afirmou Claire.




epocanegocios

Visita do papa desperta esperança de mudança em Cuba

Durante muitos anos os membros do Partido Comunista Cubano se recusaram a entrar na capela católica para cerimônias fúnebres no histórico cemitério Cristóvão Colombo, em Havana.
 Photo
Eles ficavam do lado de fora enquanto outras pessoas homenageavam o morto porque crenças religiosas eram proibidas pelo partido, e ser visto em uma igreja, especialmente em uma católica, poderia trazer problemas mesmo para alguém de luto.

Mas esses dias se foram e a Igreja assumiu um papel maior na sociedade cubana desde a visita do papa João Paulo 2o, em 1998, comentou Erick Oscio, de 68 anos, que se lembra de ter ficado do lado de fora da capela no cemitério.
"As coisas estão mais relaxadas e o tabu acabou. Depois disso, tudo mudou para a religião em Cuba", disse Oscio, coronel reformado do Exército, que agora trabalha como funcionário de um estacionamento.

"João Paulo deu início a uma diferente evolução aqui, que abriu as coisas para os crentes."

Catorze anos depois da memorável viagem de João Paulo 2o a Cuba, o papa Bento 16 irá à ilha na segunda-feira - após uma parada de três dias no México - para uma visita que não se espera que seja um momento de ruptura, mas que para alguns cubanos acendeu esperanças de mais mudanças políticas e econômicas.

Ele pode ter ensejado aspirações mais ambiciosas do que o esperado. Na sexta-feira, deu uma estocada no governo cubano ao dizer a repórteres que a ilha caribenha precisava de um novo modelo econômico porque o comunismo tinha fracassado.

"Hoje é evidente que a ideologia marxista, do modo como foi concebida, não corresponde mais à realidade", declarou o papa no voo para o México, onde chegou na tarde de sexta-feira.

"Não podemos mais construir uma sociedade deste modo. Novos modelos deveriam ser encontrados com paciência e de um modo construtivo", disse ele, estendendo a oferta da Igreja para ajudar na transição num dos últimos países comunistas do mundo.

Quando lhe perguntaram na sexta-feira sobre os comentários do papa, durante a abertura de um centro de imprensa que será usado durante a visita dele, o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, disse apenas que Cuba iria escutar respeitosamente o pontífice durante sua visita de três dias e que considerava "útil" a troca de idéias.

Apesar de o Partido Comunista ter encerrado sua proibição às crenças religiosas em 1991, é uma tarefa dura seguir o antecessor de Bento 16 porque os cubanos, de modo geral, vêm sua visita em 1998 como um marco que levou à melhoria das relações entre o Estado e a Igreja no país depois de décadas de hostilidade iniciada após a revolução de 1959.

RAÚL CASTRO
A tarefa deste papa será ampliar os recentes ganhos da Igreja nas relações com o governo e buscar um papel maior em uma época de mudança em Cuba, agora presidida por Raúl Castro, irmão de Fidel Castro.
O cardeal Jaime Ortega, líder da Igreja Católica em Cuba, tem enfatizado o lado spiritual da visita do papa e a esperança de reenergizar a religião na ilha que, durante 15 anos, durante o governo de Fidel, chegou a ser oficialmente declarada um Estado ateísta.

Uma alta autoridade do Vaticano, falando sob anonimato, disse recentemente que o papa queria assegurar ao governo cubano que seu ex-inimigo somente queria ser prestativo, não ameaçador, num momento em que Raúl Castro realiza reformas para melhorar a economia de estilo soviético do país.

A boataria em Cuba está em pleno vapor, com especulações de que, como um gesto de boa vontade para com o papa, o presidente cubano poderá libertar prisioneiros políticos, soltar o empreiteiro norte-americano Alan Gross ou finalmente anunciar reformas na imigração prometidas no ano passado.
Gross, de 62 anos, cumpre pena de 15 anos por ter criado ilegalmente redes de Internet, num caso que emperrou as relações entre EUA-Cuba.





Por Jeff Franks
© Thomson Reuters 2012 All rights reserved.

Obama pede que China use sua influência sobre a Coreia do Norte

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um chamado neste domingo à China para que use sua influência para deter o "mau comportamento" da Coreia do Norte no impasse sobre a questão nuclear com o Ocidente, e indicou que poderão ser impostas novas sanções ao regime norte-coreano, se o país mantiver sua decisão de lançar um foguete no mês que vem.

Photo 
Obama afirmou que esse lançamento iria isolar ainda mais a Coreia do Norte, um Estado comunista pobre, que deveria mostrar a sinceridade de suas intenções, segundo ele, se quiser retomar as negociações envolvendo seis partes para a troca de ajuda por desarmamento. A China é a anfitriã das conversações da qual tomam parte as duas Coreias, os EUA, o Japão, a Rússia e a China.
A Coreia do Sul e os Estados Unidos dizem que o lançamento do foguete é um teste disfarçado de um míssil balístico. O governo norte-coreano alega que apenas pretende pôr um satélite em órbita.

Obama disse que "as ações da China de compensar mau comportamento e fazer vistas grossas a provocações deliberadas" obviamente não estavam funcionando. E acrescentou que iria levantar a questão no encontro com o presidente chinês, Hu Jitao, na segunda-feira.

"Acredito que a China esteja sendo bastante sincera quanto a não querer ver a Coreia do Norte com uma arma nuclear", disse ele em entrevista coletiva à imprensa em Seul, antes de uma cúpula mundial sobre segurança nuclear."Mas terá de agir para isso de um modo sustentável."

Os comentários de Obama foram sua mais forte pressão até agora para que o governo chinês use sua influência para se impor sobre a Coreia do Norte, sua aliada, e se coadunam com seu recente chamado para que a China assuma suas responsabilidades como potência mundial em ascensão.

Em um ano eleitoral nos EUA, com os republicanos acusando Obama de não ser forte o suficiente em relação à China, falar duro com a China é visto como uma maneira de ganhar votos depois de três anos de conturbada diplomacia nos casoa do Afeganistão, Irã e Iraque.



Por  Alister Bull e Matt Spetalnick
© Thomson Reuters 2012 All rights reserved.