A fruta que envolve renda, turismo, tradição
e prazer
Por Guilherme M. Mirinidba | Curitibocas

Mesmo com tamanha industrialização e avanços
tecnológicos no cenário econômico brasileiro,
não podemos negar que a primeira mola propulsora da economia
nacional se deu pela agricultura desde os séculos passados.
Até hoje o campo é responsável por grande
parcela das exportações e também da manutenção
de um mercado interno repleto de variedades alimentícias, que
agradam paladares, garantindo nossa sobrevivência e saúde.
Um desses produtos agrícolas que ajuda a movimentar a economia do Brasil e de vários países a tanto tempo, não é nativa de nossas terras mas se adaptou muito bem ao nosso clima. Originária da Europa e Oriente Médio, o fruto da videira, conhecido cientificamente como Vitis vinífera e popularmente como uva, é largamente admirada pelo sabor e doçura.
Onde tudo começou
Registros históricos apontam que desde o período Neolítico (10.000a.C. até 3.000a.C.), já se cultivavam espécies de videiras nas terras temperadas de regiões do Egito e Ásia Menor. Os frutos eram espremidos e originavam uma admirada bebida. Aproximadamente no ano 6.000a.C. os europeus começaram a usar em larga escala essa bebida em festas populares e celebrações divinas. Feito da fermentação de uvas sem que lhe sejam adicionados açúcares, ácidos, enzimas ou outros nutrientes, surgia o que hoje conhecemos como vinho.
Registros históricos apontam que desde o período Neolítico (10.000a.C. até 3.000a.C.), já se cultivavam espécies de videiras nas terras temperadas de regiões do Egito e Ásia Menor. Os frutos eram espremidos e originavam uma admirada bebida. Aproximadamente no ano 6.000a.C. os europeus começaram a usar em larga escala essa bebida em festas populares e celebrações divinas. Feito da fermentação de uvas sem que lhe sejam adicionados açúcares, ácidos, enzimas ou outros nutrientes, surgia o que hoje conhecemos como vinho.
Elevando o espírito e intoxicando os sentidos, o vinho já transformou
príncipes em plebeus, deuses foram criados em sua homenagem,
tanto na mitologia grega como Dionísio e na mitologia romana
o deus Baco, ambos representavam o vinho. Até o cristianismo
se rendeu ao uso da bebida em alguns rituais e sacramentos para
simbolizar o sangue de Cristo em seu sacrifício, figura
central do cristianismo.
Pela influência dos povos romanos e gregos, a civilização
ocidental acabou incorporando o vinho em sua cultura e economia.
Na América pré-colombiana existiam algumas variedades
nativas de uvas selvagens, mas não eram utilizadas como
no velho mundo. No Brasil a introdução do cultivo
se deu apenas três décadas após serem descobertas
nossas terras, ou seja, por volta de 1535 na Capitania de São
Vicente, localizada nas terras que hoje pertencem ao estado de
São Paulo. Mas a expansão do cultivo da uva se deu
pela migração Italiana para São Paulo e Região
Sul, atualmente essa última região é a maior
produtora nacional de vinhos e derivados da uva.
Maravilha Moderna
Antes amassadas pelos pés de camponeses e escondido nos subterrâneos, é hoje colhido e processado por máquinas, e fermentado em modernos barris de carvalho ou inox, o vinho continua sendo uma das bebidas mais admiradas e conhecidas da humanidade.
Antes amassadas pelos pés de camponeses e escondido nos subterrâneos, é hoje colhido e processado por máquinas, e fermentado em modernos barris de carvalho ou inox, o vinho continua sendo uma das bebidas mais admiradas e conhecidas da humanidade.
Da fruta altamente energética se produzem além do vinho, diversos produtos como geléias, sucos e também empresta seu sabor a outros tantos alimentos de nossa cozinha moderna, como biscoitos, sorvetes, gelatinas, balas e chicletes que fazem a alegria de crianças e adultos, além de ser consumida também é claro, ao natural, está presente na mesa de boa parte dos brasileiros.
Nas regiões produtoras a época da colheita marca
o inicio da temporada de fabricação de sucos e vinhos.
Festas e comemorações ocorrem nas cidades e no campo,
todos querem saudar o ciclo produtivo da fruta que marca a vida
e conta a história de gerações e gerações
de famílias. Cidades inteiras aguardam a estação
para movimentar sua economia e garantir renda para o restante do
ano até a próxima colheita. Bons frutos garantem
o sustento e o desenvolvimento da população local.
No Paraná ocorrem no mês de fevereiro diversas festas
da uva, sendo as mais tradicionais em Curitiba, na colônia
italiana de Santa Felicidade e em Colombo, no Parque Municipal
da Uva. Os eventos contam com participações especiais
de cantores e artistas, além de oferecer degustações
gastronômicas típicas da culinária italiana,
como massas e é claro, vinho!
Para brindar o sucesso ou para
repor energias, seguir dicas saudáveis
ou apenas elevar os sentidos ao prazer de uma dose de vinho, a
uva proporciona boas histórias e receitas de longevidade.
Seja branca ou escura, em passas ou natural, espremida ou destilada,
a uva garante emprego, renda, saúde, alegria e prazer a
produtores, comerciantes e consumidores.
Serviço
Ingressos: R$3,00 (Local)
Ingressos: R$3,00 (Local)
Data(s) e horário(s)
3 de fevereiro de 2012, sexta-feira - abertura do bosque: 18h - início da festa: 20h.
4 de fevereiro de 2012, sábado.
5 de fevereiro de 2012, domingo.
3 de fevereiro de 2012, sexta-feira - abertura do bosque: 18h - início da festa: 20h.
4 de fevereiro de 2012, sábado.
5 de fevereiro de 2012, domingo.
Local
Bosque São Cristóvão - Memorial Italiano
Rua Margarida Angela Zardo Miranda s/nº. - Santa Felicidade, Curitiba-PR.
Fone: 41 3372-9908 / 41 3372-1417
Bosque São Cristóvão - Memorial Italiano
Rua Margarida Angela Zardo Miranda s/nº. - Santa Felicidade, Curitiba-PR.
Fone: 41 3372-9908 / 41 3372-1417





















