Ex-presidente
corintiano, Andrés Sanchez é o atual diretor de seleções da CBF
Foto: Terra
O ex-presidente
do Corinthians e atual diretor de Seleções da CBF, Andrés Sanchez, afirmou
nesta segunda-feira, durante entrevista na sabatina da Folha de São Paulo,
que não coloca a mão no fogo por ninguém, nem por ele mesmo. Além disso, o
mandatário detonou o nome popular dado ao futuro estádio corintiano de
"Itaquerão", em referência ao bairro paulistano em que será
localizado.
"Não
ponho a mão no fogo por ninguém, nem por mim. Acho que, se esse erro for
provado, tem que punir", afirmou, ao ser questionado sobre as acusações
contra o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Sobre o estádio do Corinthians,
Andrés Sanches ainda avisou: "se continuarem com Itaquerão, Andrezão, sei
lá, não dá. É Arena Corinthians", decretou.
Com o
tema sobre o estádio corintiano em pauta, aliás, Sanchez ainda aproveitou para
explicar um suposto desentendimento sobre os valores noticiados sobre a Arena.
O dirigente exaltou que o projeto não ultrapassará R$ 1 bilhão, e ainda
estipulou o preço final da obra em R$ 820 milhões.
Como o Corinthians
tem consultores em algumas partes, não uso bem os verbos. Eu falei aquilo na
época (que custaria mais de R$ 1 bilhão), mas quis dizer que muita gente
quisesse que custasse mais de R$ 1 bilhão, mas eu disse R$ 820 milhões. O
estádio era para 47 mil pessoas, humilde, simples. Não custaria mais que 370
milhões¿, afirmou Sanchez.
Mas
infelizmente para alguns virou estádio de Copa do Mundo, definiu o mandatário,
que ainda apontou influência do ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da
Silva. ¿O Lula deu opiniões. Querem insinuar e dizer isso e aquilo. Ele teve
participação efetiva quando disseram que seria mais de R$ 1 bilhão.
Refizeram
as contas e seriam só R$ 820 milhões, acrescentou Andrés.
O
dirigente ainda falou sobre a permanência de Mano Menezes no cargo de treinador
da Seleção Brasileira e garantiu a presença do ex-técnico de Corinthians e
Grêmio no cargo, mesmo com tropeço nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.
"Quem me conhece sabe que não gosto de demitir treinadores. O que vale é o
resultado e o trabalho do dia a dia. Estamos revendo alguns pontos no
planejamento, e isso independe de ganhar Olimpíada ou não", disse.
O Brasil
nunca conquistou uma medalha de ouro olímpica no futebol - o mais perto que o
País chegou foram as pratas em 1984 e 1988, nos Jogos de Los Angeles e Seul,
respectivamente. Há quatro ano, na Olimpíada de Pequim, o time comandado por
Dunga caiu nas semifinais diante da Argentina e acabou com o bronze.
Diego
Garcia
Direto de São Paulo