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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Atacante de 17 anos e 1,65 m é alvo do Corinthians, dizem peruanos


  Edison Flores é uma das principais promessas do futebol peruano. Foto: Miguel Bustamante/Terra
Edison Flores é uma das principais promessas do futebol peruano
Foto: Miguel Bustamante/Terra

O Corinthians poderá buscar no Peru mais um reforço para seu elenco: indicado como uma das maiores promessas do país sul-americano, o atacante Edison Flores já teria até recebido uma oferta do clube brasileiro e poderia chegar ao time alvinegro em maio, quando completará 18 anos. A informação é do jornal El Bocón

O baixinho Flores, de 1,65 m, é uma das principais esperanças do Universitario. O jogador revelado pelo próprio clube de Lima já defendeu a seleção peruana no Sul-Americano Sub-17, realizado no Equador no ano passado, marcando três gols em quatro jogos. O Peru foi eliminado na primeira fase. 

De acordo com o periódico, o pai do atacante, Carlos Flores, foi convidado recentemente a visitar o Corinthians e teria visto o contrato que o time do Parque São Jorge pretende oferecer ao jogador. Os peruanos dizem que o atleta já vem sendo observado desde o ano passado por outras equipes brasileiras, mas o clube alvinegro "é o mais interessado". 

O Corinthians já estaria negociando com Carlos Gonzales, empresário de Flores, e teria a ajuda do mesmo grupo empresarial que ajudou na contratação do meia Luis Ramírez. Quem não deverá ceder facilmente no acordo é o Universitario, que já teria preparado um contrato de dois anos e espera que o atacante assine "nas próximas horas". 

Como jogadores estrangeiros menores de 18 anos não podem se transferir para clubes brasileiros, o Corinthians teria que esperar até maio para definir a contratação de Flores. O jogador atingirá a idade em 15 de maio.





Terra

Moradores de povoado no Maranhão dizem que objeto caiu do céu

Globo metálico causou alvoroço em cidade a 280 km de São Luís.
‘Pensei que era um avião’, diz dono de terreno onde objeto foi achado.

 Objeto metálico foi encontrado após moradores ouvirem barulho (Foto: Max Mauro Garreto/Arquivo Pessoal)
Objeto foi encontrado após moradores ouvirem
barulho (Foto: Max Mauro Garreto/Arquivo Pessoal)

Um objeto metálico não-identificado provocou um alvoroço nesta quarta-feira de Cinzas em duas cidades de pouco mais de 10 mil habitantes no interior do Maranhão. Moradores de Anapurus e de Mata Roma afirmam que o globo caiu do céu.

José Valdir Mendes, 46 anos, afirma que a peça, do tamanho de um botijão de gás, com mais ou menos 30 kg, caiu a 6 metros de sua casa, onde mora com a família. O globo é oco e deixou um buraco de cerca de 1 metro em seu quintal, segundo a Polícia Militar.

“Escutei o barulho, tremeu até a perna. Fui olhar o que era. Pensei que era um avião que tinha caído, ou um terremoto”, conta.

Segundo o morador do povoado Moraes, no município de Anapurus, a 280 km de São Luís, o objeto ainda bateu em um cajueiro, que teve o tronco quebrado, em seu quintal. Os cerca de 20 moradores do povoado saíram de suas casas para ver a peça. O caso se espalhou e chegou até a cidade vizinha de Mata Roma.

“Foi um alvoroço enorme aqui. Alguns com medo e receio com aquela história de 2012. Outros dizendo que era ‘alien’. Mas creio que é uma peça de satélite que caiu do espaço mesmo”, afirma o professor Max Mauro Garreto, 25, morador de Mata Roma.

Garreto afirma que sua mãe saiu para caminhar e, por volta das 6h, escutou um estrondo. “Ela ouviu um grande barulho, não deu tanta importância, falou que parecia um trovão. Aí, durante o dia, moradores do local onde caiu vieram até a cidade.”

A Polícia Militar chegou até o povoado por volta das 16h30 desta quinta-feira (23). O comandante da PM de Anapurus, major Edvaldo Mesquita, determinou que o objeto fosse levado até o quartel.
Por meio de nota, o Comando da Aeronáutica informou que "não dispõe de estrutura especializada para realizar investigações científicas a respeito desse tipo de fenômeno aéreo, o que impede a instituição de apresentar qualquer parecer sobre esses acontecimentos".

Segundo o meteorologista do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Pedro Costa, o objeto seria uma parte de um satélite. "Tenho certeza que não se trata de um balão meteorológico ou parte dele", afirma.





Por Rosanne D'Agostino

Daniel Radcliffe supera fantasma de Harry Potter com filme de terror

Ator britânico tem atuação impecável em 'A Mulher de Preto, que estreia sexta

O ator britânico Daniel Radcliffe no longa de terror 'A Mulher de Preto'
O ator britânico Daniel Radcliffe no longa de terror 'A Mulher de Preto' (Divulgação) 

Depois de uma década inteira interpretando Harry Potter no cinema, Daniel Radcliffe exorciza a imagem do jovem feiticeiro com um papel adulto no bom terror psicológico A Mulher de Preto, que estreia nesta sexta no país. O estilo do filme e do personagem vivido pelo ator de 22 anos não poderiam ser mais diferentes da série de oito longas inspirados nos livros de J.K.Rowling, e parece ter sido esse o cálculo do ator. Um cálculo racional de Radcliffe, que encarou o novo projeto como um teste. E que passou nele.

Em A Mulher de Preto, o ex-protagonista de Harry Potter mostra que é um ator versátil, capaz de fazer um bom uso de sua expressão corporal – ele atua praticamente sozinho o tempo todo e tem pouquíssimos diálogos. “Foi uma experiência nova para mim, tanto estar sozinho como estar em silêncio. Foi uma espécie de teste”, disse Radcliffe ao site de VEJA, em Nova York.

No filme, o ator interpreta um jovem pai viúvo, o advogado Arthur Kipps, que viaja para um vilarejo distante de Londres para cuidar dos papéis de um cliente que morreu. Na casa do cliente, Kipps descobre o vingativo fantasma de uma mulher que está aterrorizando os habitantes, especialmente as crianças, da região. Baseada no livro de mesmo título, de Susan Hill, uma escritora popular na Inglaterra, a história de A Mulher de Preto já havia sido levada aos palcos em 1989, em Londres, e agora chega aos cinemas em 3D, dirigida por James Watkins.

Em seu segundo longa, Watkins reforça positivamente o currículo. O filme agrada aos fãs de terror fantasmagórico e psicológico, tem um protagonista com atuação impecável e uma boa fotografia. Realizada por Tim Maurice-Jones, a foto remete à Londres de Jack, o Estripador, com a vantagem de contar com uma verdadeira casa mal-assombrada posicionada em uma ilha. O filme vale a pena para quem é amante de terror, pois o desfecho é razoável.

Desconstruindo Harry – Para Radcliffe, que vive a fase “desconstruindo Harry”, a grande vantagem do novo personagem é mostrar que seu talento vai além do demonstrado com o jovem Potter. Na pele de um jovem adulto, que é pai e viúvo, ele pode – e sabe disso – amadurecer sua imagem junto ao público.

Mas e as pessoas ainda o chamam de Harry na rua? “Só às vezes, quando eu encontro alguém bêbado (risos). Agora, na maior parte das vezes, as pessoas me chamam de Daniel, o que é ótimo. Achei que isso não iria acontecer por um bom tempo.”

O próximo projeto do ator no cinema será mais novamente renovador para a sua imagem. Ele vai interpretar o poeta e ativista americano Allen Ginsberg no filme Kill your Darlings (Mate seus Queridos, numa tradução direta), ao lado de Elizabeth Olsen. O longa está previsto para 2013.



Por Carolina Cimenti | Veja.com

Suplicy e Aloysio Nunes discutem em audiência sobre Pinheirinho

Nunes disse que audiência era usar 'miséria alheia' para atacar PSDB.
Petista pediu que o tucano 'tivesse a dignidade' de ouvir testemunhas.

O senador Pedro Simon (PMDB-RS), que presidiu a audiência da Comissão de Direitos Humanos sobre o Pinheirinho (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
O senador Pedro Simon (PMDB-RS), que presidiu
a audiência da Comissão de Direitos Humanos
sobre o Pinheirinho (Geraldo Magela/Ag.Senado)

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) se exaltou nesta quinta-feira (23) após a recusa do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) em participar de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos sobre a desocupação da área conhecida como Pinheirinho. Cerca de 1,5 mil famílias foram retiradas de suas casas no final de janeiro pela Polícia Militar de São Paulo e pela Guarda Municipal de São José dos Campos (SP) após autorização judicial.

Nunes afirmou que não participaria da audiência, requisitada por Suplicy, por considerar que se tratava de um "instrumento" de ataque ao PSDB. "A audiência é um instrumento político de interesse do PT, do senador Eduardo Suplicy e de pseudo-revolucionários que se utilizam da miséria alheia para promover suas propostas", afirmou o tucano.

O senador petista, então, pediu a palavra e, batendo com as mãos na mesa, afirmou que tem evidências de que houve violência durante a operação da Polícia Militar de retirada dos moradores do Pinheirinho.

"Queira o senador Aloysio Nunes ter a dignidade de ver esses filmes demonstrando a violência ocorrida! E vem aqui ele me dizer que funcionárias minhas fizeram declarações, elas foram testemunhas da barbaridade ocorrida. É importante que ele possa ouvir!", gritou Suplicy.
Nunes respondeu à manifestação do petista dizendo que "não se intimida" com gritos. "Eu não me intimido com os gritos do senador Suplicy. Não me impressiona. Nem de vossa excelência nem de ninguém", disse o parlamentar do PSDB.
O senador Pedro Simon (PMDB-RS), que presidia a Comissão de Direitos Humanos, tentou encerrar a discussão. "Mas é a primeira vez que ele [Suplicy] grita. Ele passa dois anos falando baixinho", ponderou. Diante da ausência dos principais convidados a participar da audiência e da recusa de Aloysio Nunes em permanecer na comissão, Simon sugeriu adiar a reunião e permitir que o tucano também selecione convidados.
Os senadores decidiram ouvir os líderes comunitários presentes à reunião e continuar a audiência do Pinheirinho com convidados escolhidos por Nunes. Inicialmente, foi prevista que a audiência fosse retomada na próxima segunda-feira (23). Os senadores, porém, optaram para 4 de março, com mais tempo para convidar outras pessoas.
Nunes defendia que a audiência fosse ampliada, para debater ações violentas da PM em outros estados, não somente no Pinheirinho. Ele e Suplicy aceitaram a proposta de Simon e se cumprimentaram sob aplausos, dando fim à discussão.
"Pedro Simon, dado seu espírito de respeitabilidade na presidência da comissão, quero cumprimentar o senador Aloysio Nunes numa saudação de respeito", afirmou Suplicy, antes de dar a mão a Nunes.
Pinheirinho
No dia 25 de janeiro foi encerrada a operação da Polícia Militar de reintegração de posse do Pinheirinho. Cerca de 1,5 mil famílias foram retiradas de suas casas. O terreno de mais de 1 milhão de metros quadrados foi invadido há oito anos e pertence à massa falida de uma empresa do investidor Naji Nahas. Várias denúncias de violência por parte da PM foram feitas após a desocupação. Suplicy chegou a relatar na tribuna do Senado suposto abuso sexual cometido por policiais militares.

O tucano propôs debater o assunto na Comissão de Direitos Humanos do Senado. O requerimento de audiência pública foi aprovado pela comissão e a reunião foi marcada para esta quinta (23). Foram convidados a prestar esclarecimentos o prefeito de São José dos Campos, Eduardo Cury, a secretária de Justiça de São Paulo, Eloisa Arruda, e o presidente do Tribunal de Justiça do estado, Ivan Sartori.

Também foram convidados a comparecer à audiência da Comissão de Direitos Humanos a secretária Nacional de Habitação, Inês Magalhães, o secretário de Habitação do Estado de São Paulo, Silvio Torres, o juiz da 18ª Vara Cívil da Comarca de São Paulo, Luiz Beetoven Giffoni, o juiz Rodrigo Capez, que acompanhou a desocupação como representante do TJ-SP, a juíza da 6ª Vara Cívil de São José dos Campos, Márcia Loureiro, que determinou a desocupação, o promotor de Justiça João Marcos da Paiva, que conduziu os depoimentos sobre abusos de autoridade.

Foram chamados ainda o advogado do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Marcelo Menezes, o líder comunitário Antônio Ferreira, o vereador de São José dos Campos Tonhão Dutra, o comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, Álvaro Batista Camilo, além de vítimas que tenham prestado depoimento à promotoria sobre a ação da Polícia Militar.

Nenhuma autoridade envolvida na ação da PM compareceu nesta quinta (23) à Comissão de Direitos Humanos. Apenas o líder comunitário Antonio Ferreira veio a Brasília relatar a violência que diz ter sofrido durante a desocupação. A secretária Nacional de Habitação, Inês Magalhães, também compareceu à audiência.

Por Nathalia Passarinho | G1