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quinta-feira, 1 de março de 2012

Vídeo flagra crianças caindo de carro em movimento após porta-malas abrir

Gravação de câmera de segurança mostra incidente na Turquia.
Crianças se levantam em seguida e saem da via sem ferimentos.

Duas crianças escaparam sem ferimentos a um incidente impressionante na Turquia, como mostrou um vídeo feito por uma câmera de segurança postado na internet. Um veículo que passa pela rua de repente tem o porta-malas aberto, do qual cai primeiro uma e depois a segunda criança no asfalto.

As crianças mal caem no chão e já se levantam para sair do meio da via, olhando para o carro onde estavam, que para logo mais à frente e dá ré em seguida.
Alguns familiares que descem do carro abraçam as crianças, enquanto outros parecem claramente espantados com a situação. O caso foi relatado pelo tabloide inglês "The Sun". Segundo o registro em vídeo, ele ocorreu no dia 22 de fevereiro.

 Em destaque, as crianças que caíram do veículo em movimento após o porta-malas se abrir (Foto: Reprodução/Daily Motion)
Em destaque, as crianças que caíram do veículo em movimento após o porta-malas se abrir (Foto: Reprodução/Daily Motion)





G1

Tênis doados por garota incentivam Etiópia como potência do atletismo

Filha de pai etíope e mãe americana, Sara Kebede já arrecadou mil pares.
Após uma viagem ao país, ela viu que muitos jovens treinavam descalços.
 Sara com os tênis recolhidos nos EUA (Foto: Arquivo pessoal)
 Sara com os tênis recolhidos nos EUA (Foto: Arquivo pessoal)

Quando fez 9 anos, a americana Sara Kebede passou a se incomodar muito quando via as amigas do colégio jogando tênis seminovos no lixo apenas porque queriam modelos mais novos. Ela tinha acabado de voltar de uma viagem para a Etiópia, na África, onde viu crianças treinando corrida com sapatos surrados, muito grandes ou até descalças. Aos 14 anos, Sara decidiu arrecadar os calçados que as colegas desprezavam e enviar para as meninas etíopes.

Sara distribui tênis em um clube de Addis Ababa (Foto: Arquivo pessoal)
 Sara distribui tênis em um clube de Addis Ababa, na primeira entrega que fez,
 em dezembro (Foto: Arquivo pessoal)
 
Para realizar a doação, Sara montou na Califórnia uma organização chamada Shoes for Sheba ('Sapatos para Sheba' - veja o site, em inglês) e já arrecadou  mais de mil pares, dos quais 250 foram enviados no fim de 2011 para a Etiópia, na primeira leva. A viagem, em que ela foi acompanhada pelo pai e pela irmã, foi toda financiada pelos pais de Sara, mas agora ela espera conseguir patrocínio para as próximas entregas. Ela diz não saber se a organização vai conseguir se sustentar no longo prazo. "Mas pelo menos sei que tentei fazer a diferença."
 Sara corre com grupo que recebeu pares de tênis em Bekoji, na Etiópia (Foto: Arquivo pessoal)
 Sara corre com grupo que recebeu pares de tênis em Bekoji, na Etiópia
 (Foto: Arquivo pessoal)

Veja a íntegra da entrevista com Sara:
G1 – Quando você nasceu e onde?
Sara – Eu nasci em Chapel Hill, na Carolina do Norte (EUA), em 31 de janeiro de 1995.
G1 – Seus pais são etíopes?
Sara –
Meu pai é etíope, e minha mãe é americana. Meu pai veio para os EUA quando tinha 19 anos para fazer faculdade e foi onde eles se conheceram.
G1 – Quando você começou a correr?
Sara –
Eu comecei a jogar futebol quando tinha 4 anos e sempre conseguia correr mais rápido e mais longe que as outras crianças. Quando eu tinha 5 anos corri minha primeira prova de 5 km e a partir daí não parei até a 8ª série, quando me juntei a meu primeiro time de cross country em Nova Jersey.
G1 – Quando você foi para a Etiópia?
Sara –
Fui pela primeira vez em 2004, quando tinha 9 anos. Fomos de férias e para visitar a família que ainda mora lá.
G1 – Como foi essa viagem? Como você se sentiu?
Sara -
Eu gosto de dizer que a viagem para a Etiópia em 2004 foi a viagem da minha vida. Foi uma experiência incrível em que, mesmo com pouca idade, aprendi muitas lições. Foi lá que eu percebi como nós aqui nos Estados Unidos somos afortunados e que talvez um dia eu possa fazer algo para ajudar as garotas na Etiópia.
G1 – E existem muitos jovens que correm descalços lá?
Sara –
Não só existem muitos jovens etíopes que correm com sapatos grandes, pequenos ou gastos demais, mas há um enorme número que simplesmente não tem nenhum calçado. Eu mesma vi isso quando viajava pelo país.
G1 – Quando você teve a ideia da Shoes for Sheba?
Sara –
A ideia começou há dois anos. Via meninas na minha escola jogando fora tênis de corrida perfeitamente usáveis só porque queriam os modelos mais novos. Pensei que esses pares novos jogados no lixo seriam preciosidades para meninas na Etiópia e eu comecei a formular um plano para coletá-los e mandar para lá.
G1 – O que significa ‘Sheba’?
Sara –
Eu dei o nome de Shoes for Sheba ('Sapatos para Sheba') por causa da antiga rainha etíope Sheba [cujas tradições judaica e muçulmana mencionam como governante da região da Etiópia e do Iêmen no século 10 A.C.].
G1 – Como foi a recepção do projeto na sua comunidade?
Sara –
Foi excepcional. Todo mundo tem sido generoso em doar os calçados e querendo ajudar da maneira que podem.
G1 – Quais são suas principais dificuldades?
Sara –
A principal dificuldade que encontrei até agora tem sido enviar os calçados para a Etiópia. Mesmo que seja para caridade, pago uma taxa sobre eles – que pode ser até o mesmo valor dos sapatos.
G1 - Você tem uma sede? Pretende ter?
Sara -
Shoes for Sheba está fixada na minha casa por enquanto. Não tenho planos para mudar isso num futuro próximo, mas se eu puder sustentar e a iniciativa ficar bem maior, eu talvez precise pelo menos achar um local pra estocar os tênis. Felizmente agora nós temos um quarto sobrando que é onde eu guardo os calçados.
G1 – Como você manda os sapatos?
Sara –
Fui pessoalmente fazer a primeira entrega em dezembro e foi maravilhoso, um sucesso. Distribuímos para quatro grupos ao todo e a recepção foi ótima. O corredor [etíope] Haile Gebrselassie [um dos fundistas mais importantes da história, ele quebrou 27 recordes mundiais em provas de longa distância] foi mestre de cerimônias de uma das entregas!
A partir de agora vou trabalhar para garantir um método de envio, já que o custo pode ser alto, devo começar a procurar financiadores para ajudar nos custos.
G1 – Os tênis são só para meninas?
Sara –
Atualmente, meu foco é na coleta para meninas. Geralmente as meninas, nos países africanos, têm menos oportunidades do que os meninos em relação à educação e aos meios de sair da pobreza. Penso que dar calçados pode ser um meio para que elas possam fazer algo por elas mesmas, tornando-se corredoras. (...) Mas na última visita entregamos tênis para meninos também.
G1 - O que você quer estudar na faculdade? Quer ser corredora profissional?
Sara -
Eu planejo estudar neurociência na faculdade. Também planejo continuar correndo na universidade, embora não tenha pretensões de ser corredora profissional. Já que corro praticamente a minha vida inteira, só continuarei correndo por prazer depois da faculdade. 
Sobre o que farei com a Shoes for Sheba, meu plano é continuar. Eu gostaria de ter mais garotas envolvidas no meu colégio, assim elas manteriam o esforço e eu conseguiria coordenar as coisas da faculdade.
G1 - Os etíopes são mesmo os melhores corredores do mundo?
Sara -
A história e os livros de recordes com certeza mostram que a Etiópia produziu alguns dos melhores corredores de longas distâncias que o mundo já viu. Eu não sei o porquê disso - se é genético ou não - mas eu acredito que a os corredores etíopes estão entre os melhores do mundo. 
G1 – Como você se sente organizando tudo isso?
Sara –
Eu me sinto muito bem a respeito do que estou fazendo. É tão fácil apontar problemas, mas a maioria das pessoas não pensa que poderia fazer qualquer coisa para fazer a diferença. Se a Shoes fo Sheba será um sucesso a longo prazo ou não eu não sei, mas pelo menos eu sei que tentei fazer a diferença.





Por Giovana Sanchez

Conselho de Direitos Humanos da ONU condena Síria por violência

Fórum pede que agências humanitárias tenham livre acesso no país.
Repressão a protestos contra regime matou 7.500 desde março de 2011.


O Conselho de Direitos Humanos da ONU condenou a Síria nesta quinta-feira (1º) por violações generalizadas e "cada vez mais graves" que podem equivaler a crimes contra a humanidade e pediu o fim dos ataques contra civis.

Num debate de urgência, o fórum de 47 membros aprovou a condenação, que não tem efeitos práticos, com 37 votos a favor, três contra (China e Rússia, aliadas da Síria, além de Cuba) e três abstenções (Equador, Índia e Filipinas).

A resolução aprovada foi apresentada pelos países do Golfo Pérsico, com apoio das potências ocidentais.
Quatro delegações não participaram da votação.
A representante dos Estados Unidos, Eileen Chamberlain Donaho, disse que os países que votaram contra a resolução estão "na contramão da história".
O texto também pede que o regime do contestado presidente Bashar al Assad dê autorização de "acesso sem obstáculos" para as agências humanitarias atuarem na região.
Rússia e China, que vetaram por duas vezes resoluções do Conselho de Segurança da ONU, são aliadas do regime de Assad.

 Manifestante protestam contra o governo de Assad nesta quinta-feira (1º) em Idlib (Foto: AP)
Manifestante protestam contra o governo de Assad
 nesta quinta-feira (1º) em Idlib (Foto: AP)

A repressão aos protestos contra Assad já matou mais de 7.500 no país desde março de 2011, segundo a ONU.
'Violações sistemáticas'

O texto condena "as violações disseminadas e sistemáticas dos direitos humanos e liberdades fundamentais por parte das autoridades sírias", incluindo bombardeios que mataram "milhares de inocentes civis" nos últimos meses, além de execuções, assassinatos e perseguições de manifestantes, detenções arbitrárias e imposição de entraves ao atendimento médico.

Ele cita também as mortes de jornalistas estrangeiros na Síria, e manifesta preocupação com a deterioração da situação humanitária, fazendo um apelo para que as populações sitiadas tenham acesso a alimentos, medicamentos e combustíveis.

Ele salienta também a importância de responsabilizar os culpados pelos crimes, "inclusive aquelas violações que possam equivaler a crimes contra a humanidade".

A delegação síria boicotou o debate no Conselho de Direitos Humanos. Seu embaixador junto à ONU já havia saído intempestivamente do recinto na terça-feira.

É a quarta vez desde abril que o conselho, que tem autoridade moral, mas nenhuma força legal, condena a Síria.

Em discurso após a votação, o diplomata russo Vladimir Zheglov disse que a resolução é "mais um exemplo de abordagens políticas tendenciosas para a situação da Síria sendo impostas por alguns países".

No mesmo dia da votação, as forças do governo sírio voltaram a bombardear um reduto oposicionista em Homs, no que parece ser a ofensiva final após mais de três semanas de cercos e ataques, segundo ativistas. Os rebeldes deixaram o local, no que chamaram de "retirada estratégica".

A resolução teve como base um relatório, coordenado pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, que apontou abusos na Síria e os atribuiu aos "mais altos escalões" do regime do presidente Bashar al-Assad.




G1