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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Emprego na indústria cresce 1% em 2011-IBGE

O emprego na indústria do Brasil teve variação positiva de 0,2 % em dezembro sobre novembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ante igual mês do ano passado, houve baixa de 0,4 %.
Em 2011, o emprego industrial fechou com crescimento de 1 %, ainda segundo o IBGE, menor do que a alta de 3,4 % registrada em 2010.

A alta mensal de dezembro foi a primeira após três meses seguidos de baixa.
Com isso, o índice de média móvel trimestral caiu 0,1 % em dezembro frente ao patamar do trimestre encerrado em novembro, mantendo o viés de queda iniciado em setembro passado.

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria subiu 0,4 % em relação a novembro, na série com ajuste sazonal. Já o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria caiu 2,1 % em dezembro frente a novembro, também com ajuste. Na comparação com dezembro de 2010, o ganho foi de 3,1%.



(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
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Na posse, nova ministra lembra prisão ao lado de Dilma na ditadura

Eleonora Menicucci substitui Iriny Lopes na Secretaria das Mulheres.
Ela foi aplaudida de pé ao mencionar 'os que tombaram durante a ditadura'.

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A presidente Dilma dá posse a ministra Eleonora
Menicucci (Foto: Roberto Stuckert / Presidência)

A nova ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci, lembrou em seu discurso de posse o período da ditadura militar quando ficou presa na mesma cela em que a presidente Dilma Rousseff no presídio Tiradentes, em São Paulo. Ambas era militantes de esquerda.

Professora titular de saúde pública na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Eleonora foi escolhida para substituir Iriny Lopes, que sai do governo para disputar pelo PT, na eleição deste ano, a Prefeitura de Vitória (ES).

"Nossas trajetórias, presidenta Dilma, [...] se entrelaçaram quando ainda jovens éramos. Fomos presas, torturadas, vivemos na mesma cela. Tivemos um engajamento que nos ensinou a lidar com as adversidades e a nunca nos omitir diante das situações", disse Eleonora do discurso de posse.

Ela contou que foi abraçada por Dilma quando chegou à prisão. "Quando cheguei ao presídio Tiradentes a senhora me abraçou com afeto."

Quase ao final do discurso, a ministra foi aplaudida em pé ao homenagear os "jovens que tombaram durante a luta contra a ditadura". Após citar os nomes de colegas que morreram durante a ditadura militar, a ministra afirmou: “Lutar e viver com dignidade vale a pena.”

Lei Maria da Penha
A nova ministra também comentou decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, nesta quinta-feira (9), autorizou o Ministério Público a denunciar o agressor nos casos de violência doméstica contra a mulher, mesmo que a vítima não apresente queixa contra quem a agrediu.
"Hoje, a noção de que não se pode bater em mulher está amplamente assimilada. [...] Ontem, a vitória no STF representou um marco histórico na vida das mulheres brasileiras."
Eleonora disse que "não se pode aceitar que ainda hoje as mulheres sejam objeto de qualquer forma de violência, que sejam estupradas e assassinadas por seus próprios companheiros".

Aborto
Ao ser indicada para assumir o comando da Secretaria de Política para Mulheres, Eleonora - que já teria defendido o aborto em tempos passados - disse, em entrevista coletiva, que o aborto "é uma questão de saúde pública". No discurso de posse, ela não falou objetivamente sobre legalização do aborto, mas defendeu que as mulheres não podem ter "seus direitos reprodutivos e sexuais desrespeitados."

Disse ainda que é preciso ampliar as políticas de segurança, da saúde e da Justiça "tornando o atendimento e o serviço mais acessíveis, céleres e respeitosos com as mulheres".

"Não se pode aceitar ainda hoje, quando temos uma mulher no mais alto cargo do Executivo brasileiro e outras tantas mulheres em posição de decisão, que mulheres sejam vistas como meros objetos sexuais."

Mercado de trabalho
Eleonora Menicucci disse ainda que dará "atenção especial" às trabalhadoras domésticas e que vai trabalhar para retirar as mulheres da miséria.
A ministra disse também que as mulheres que trabalham têm hoje uma "responsabilidade" desproporcional em relação aos homens. "É necessário não desprezar que na divisão sexual do trabalho as mulheres permanecem com uma responsabilidade árdua, desproporcional."
Eleonora defendeu "mudanças relativas à remuneração, segurança sexual, acesso saúde, partilha das responsabilidades e busca da paridade nesse processo."

Perfil
A nova ministra Eleonora Menicucci é graduada em ciências sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais, mestre em sociologia pela Universidade Federal da Paraíba e doutora em ciência política pela Universidade de São Paulo (USP).
Na USP, Eleonora também obteve o título de livre docente em saúde coletiva. Fez pós-doutorado em saúde e trabalho das mulheres na Facultá de Medicina della Universitá Degli Studi Di Milano, na Itália.
Na Unifesp, é professora titular em saúde coletiva e atua principalmente com os temas direitos reprodutivos e sexuais, saúde integral da mulher, envelhecimento, violência de gênero, aborto, direitos humanos, autonomia, avaliação qualitativa e políticas públicas de saúde.
É filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), mas, segundo informou a SPM, não participa do dia-a-dia do partido. Natural de Lavras, Minas Gerais, tem 68 anos, é divorciada, tem dois filhos – Maria, de 42 anos, e Gustavo, de 37 – e três netos - Stella, João e Gregório.
Segundo assessoria, a nova ministra “cultiva a imagem de pesquisadora feminista com visão política independente”.

Ex-ministra
Iriny Lopes, que deixou o cargo, agradeceu em discurso à presidente Dilma Rousseff por pertencer "ao primeiro escalão de um governo que dá prosseguimento a um projeto que muda a face do país".
"Agradeço a confiança, agradeço a sustentação, agradeço a maneira com que eu fui convidada e recebida no seu governo, a maneira como a presidente me convenceu a aceitar dizendo que nem todos os desafios ainda nos foram colocados. [...] Foi isso que me deu força e coragem para aceitar esse desafio”, disse.


Por Nathalia Passarinho e Priscilla Mendes|Globo.com

Polícia e bombeiros do Rio entram em greve

Policiais, bombeiros e agentes penitenciários do Estado do Rio de Janeiro decidiram entrar em greve a partir da madrugada desta sexta-feira para cobrar do governo aumento de salário, mas o comando da Polícia Militar afirmou que a segurança da população está garantida e que não houve registro de violência nas primeiras horas após a paralisação.

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Foto Divulgação

O policiamento em algumas vias da cidade do Rio pela manhã diminuiu em relação ao dia anterior, de acordo com testemunhas ouvidas pela Reuters que seguiam seu trajeto usual de casa para o trabalho. De acordo com a PM, no entanto, a adesão à greve foi restrita e a corporação está trabalhando normalmente.

Em Copacabana, o bairro com a maior concentração de hotéis da cidade, e com expectativa de lotação no Carnaval este mês, cabines da Polícia Militar operavam normalmente e havia viaturas nas ruas. O movimento de pessoas também estava normal.

Um plano de contingência acertado entre o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e as Forças Armadas, que prevê a disponibilização de 14 mil homens do Exército e 300 da Força Nacional de Segurança a partir desta sexta, não precisará ser acionado, disse à Reuters o coronel da PM Frederico Caldas.
"Existe um plano de contingência que foi uma solicitação do governador. Havia uma previsão de emprego em caso de greve, mas não será necessário diante da atual situação de normalidade nos nossos batalhões", disse ele em entrevista por telefone.

"Tivemos uma madrugada e um início de manhã muito tranquilos. Houve um certo movimento (grevista) em algumas unidades, mais no interior do Estado, mas nossa resposta foi dura. Quem cruzar os braços, quem se recusar a ir para a rua, vai ser responsabilizado por desobediência", acrescentou o coronel, citando os batalhões de Volta Redonda, no sul fluminense, e de São Cristóvão, na zona norte da capital, como os únicos com maior adesão à paralisação.
Cerca de três mil representantes dos policiais, bombeiros e agentes penitenciários decidiram pela greve numa votação simbólica pouco antes da meia-noite de quinta-feira durante assembleia realizada na praça da Cinelândia, no centro da cidade.

"Agora a segurança do Rio é com a Força Nacional ou o Exército. A orientação nossa é que todos fiquem aquartelados", disse no sistema de som da assembleia na Cinelândia o cabo da PM Wellinton Machado, anunciando o início da greve.

As policias civil e militar, os agentes penitenciários e os bombeiros reúnem um efetivo de mais de 70 mil homens no Estado do Rio. Os líderes da greve não informaram o tamanho da adesão ao movimento, mas representantes da Polícia Civil e dos bombeiros garantiram que um efetivo mínimo de 30 por cento continuará trabalhando durante a greve para garantir a legitimidade e a legalidade do movimento.

"Uma greve é uma covardia e uma leviandade porque havia uma negociação em andamento. Não podemos aceitar se a única condição para negociar é a greve", disse o comandante dos bombeiros, Sérgio Simões, a jornalistas antes do início da paralisação.



Por Pedro Fonseca e Rodrigo Viga Gaier
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Líder grego de extrema direita se opõe a resgate

O líder de um partido da extrema-direita na coalizão governista da Grécia disse nesta sexta-feira que não poderia votar em favor de um acordo de resgate de 130 bilhões de euros, do qual o país precisa para evitar ir à falência.

Os líderes dos três principais partidos gregos, com o primeiro-ministro ao centro e Karatzaferis, do LAOS, à esquerda
Os líderes dos três principais partidos gregos, com o primeiro-ministro
ao centro e Karatzaferis, do LAOS, à esquerda 

"Expliquei aos outros líderes políticos que não posso votar neste acordo de empréstimo", disse George Karatzaferis, chefe do partido LAOS, em uma coletiva de imprensa.

O partido de Karatzaferis tem 15 deputados no Parlamento grego de 300 cadeiras, o que significa que a sua recusa em votar a favor não evitaria que o acordo de resgate seja aprovado no Parlamento.

Karatzaferis também pediu uma reforma no governo - liderado pelo primeiro-ministro Lucas Papademos - e um gabinete de tecnocratas.

Ele acrescentou que a principal autoridade do Fundo Monetário Internacional para a Grécia, Poul Thomsen, deveria ser declarado "persona non grata" no país, afogado em dívidas.

"Se quisermos que as coisas andem, Poul Thomsen deve ser declarado persona non grata na Grécia", disse.

Os credores da Grécia, a União Europeia e o FMI, são muito impopulares entre os gregos por causa das medidas de austeridade dolorosas que exigiram em troca de fundos de resgate para evitar que o país desse calote em sua dívida.




(Reportagem de Tatiana Fragou)

Explosões na cidade síria de Aleppo matam 25

Duas explosões em frente a instalações de segurança mataram 25 soldados e civis nesta sexta-feira na cidade de Aleppo, no norte da Síria, segundo TVs sírias. Foi o mais grave incidente nesse polo comercial do país em 11 meses de revolta popular contra o presidente Bashar al Assad.

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Foto Reuters

A TV mostrou sangue, corpos e pedaços de concreto espalhados pela rua em frente ao suposto alvo de uma das explosões, um prédio da segurança militar.
Aleppo, no norte da Síria, tem sido em geral poupada da turbulência no país, mas os protestos e a violência vêm se intensificando nas últimas semanas.

A TV Addounia, um canal privado, disse que informações iniciais davam conta de que 11 pessoas, entre civis e militares, haviam morrido numa explosão no prédio da segurança militar, e outras 6 num quartel das forças de segurança.

Um repórter da TV estatal, falando ao vivo em frente ao complexo da segurança militar, disse que a explosão foi ouvida a 20 quilômetros de distância. As imagens indicam que a bomba deve ter sido detonada na rua que fica em frente ao edifício de cinco andares. Uma parede e várias vidraças foram explodidas. Pelo menos um carro é visto totalmente destruído, e outros estavam danificados.

Levantando cobertores e plásticos colocados sobre os cadáveres no chão, o repórter mostrou um corpo com a cabeça arrancada, e outros restos humanos, como um tronco sem membros e um pé.

"Pedimos desculpas por mostrarmos essas imagens, mas esse é o terrorismo que está nos alvejando", disse o repórter, com a voz embargada. Ele disse que havia várias crianças entre os mortos, e mostrou um patim que ficou no chão.
"Essa é a liberdade de Hamad e Erdogan?", gritou um homem, referindo-se ao primeiro-ministro do Catar, xeque Hamad bin Jassim, e ao premiê turco, Tayyip Erdogan, que comandam o movimento regional pelo isolamento de Assad. "Hamad, seu cão", disse o homen.

A TV síria mostrou cenas igualmente sangrentas no local da segunda explosão, onde um carro-bomba foi detonado, segundo o repórter. A explosão abriu uma cratera de vários metros, fez um caminhão tombar e espalhou pedaços de concreto por uma ampla área.

Antes, o grupo oposicionista Observatório Sírio de Direitos Humanos disse, citando moradores de Aleppo, que três explosões ocorreram, inclusive uma perto de prédio de segurança. Eles também relataram ter ouvido tiros.
Um morador contatado pela Reuters disse que uma área em torno do complexo de inteligência militar, no bairro de Nova Aleppo, havia sido isolada depois das explosões.

A revolta síria, que começou com manifestações pacíficas reprimidas com dureza pelo governo, se aproxima cada vez mais de uma guerra civil, com a participação de militares desertores e outros insurgentes armados confrontando as forças leais a Assad.

Segundo a ONU, mais de 5.000 pessoas, a maioria civis, já morreram na repressão aos protestos na Síria. O governo sírio diz enfrentar a ação de "terroristas armados" que, com patrocínio estrangeiro, tentam desestabilizar o país.

É difícil confirmar os relatos do governo e da oposição, já que quase toda a imprensa estrangeira foi expulsa do país.




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Moscou se prepara para fim de semana mais frio do inverno

Temperaturas podem chegar a -33ºC no fim de semana na região da capital russa

As temperaturas noturnas chegarão a 29 graus abaixo de zero no fim de semana na capital russa e até 33 graus negativos na região de Moscou, informou nesta quinta-feira o centro meteorológico russo Fobos.
 
 Rússia - 15h - Parque Kolomenskoye amanhece coberto pela neve. Foto EFE

Uma nova onda de frio que se aproxima das regiões da Rússia Central vinda do noroeste do Cazaquistão "favorece o deslocamento do ar frio da troposfera (a porção mais baixa da atmosfera terrestre)", explicou Vadim Zavodchenkov, especialista da Fobos, à agência oficial russa "RIA Novosti".

"O ciclone provocará céu encoberto, ventos mais fortes e nevascas esporádicas, o que somado às baixas temperaturas aumentará a sensação de frio. Neste fim de semana deve ser o mais frio de todo o inverno", apontou o meteorologista.

A onda de frio permanecerá sobre a capital e zonas centrais russas ao menos até segunda-feira, quando as temperaturas na região de Moscou poderão cair aos 33 graus negativos.

Apesar do frio intenso no centro e no norte da Rússia, é no sul do país que as baixas temperaturas registradas nos últimos dias surpreendem nessa época.
"Faz frio em todos os lugares, mas se compararmos o alcance, a situação é melhor no norte e pior no sul", disse Zavodchenkov.

As temperaturas nas regiões do sul chegaram a 18 negativos e a sensação térmica, principalmente no Cáucaso russo, será menor por causa dos ventos.



Gazeta do Povo

Me coloquem na Inglaterra para eu afundá-los, brinca Ferguson

Se a Inglaterra quer um novo técnico com um currículo brilhante para a seleção, não precisa procurar além do técnico do Manchester United, Alex Ferguson, que "adoraria" assumir o cargo para sabotar o time.
 
 Foto Divulgação

O treinador escocês brincou na sexta-feira que ele era o nome adequado para a vaga deixada pela surpreendente renúncia de Fabio Capello nesta semana, e frisou seus planos para assumir o maior rival da Escócia.

"A Associação de Futebol da Inglaterra (FA, na sigla em inglês) abordou o chefe-executivo do United, David Gill, para falar comigo. Então eu disse que tomaria a decisão em 1o de abril", disse ele durante uma coletiva de imprensa, citando o dia da mentira.

"É uma boa ideia. Eu posso rebaixá-los."
Se a FA não ficar atraída por sua oferta, Ferguson disse que a associação deveria indicar o homem que é o grande favorito para o emprego - o técnico inglês do Tottenham Hotspur, Harry Redknapp.

"O Harry é o homem certo, ele tem experiência, o apoio, a personalidade, o conhecimento de jogo", afirmou. "Ele transforma a sorte de todos os clubes em que já esteve, então é a escolha certa."




(Por Sonia Oxley)
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