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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Paralisação deixa alunos de escolas públicas do Paraná sem aulas

Professores e funcionários protestaram em frente ao Palácio do Governo.
Eles querem mais avanços em negociações com o Estado.

Os alunos da rede pública estadual do Paraná ficaram sem aulas nesta quinta-feira (26), em virtude de uma paralisação de professores e funcionários. Um grupo com integrantes de diversas cidades se reuniu em frente ao Palácio Iguaçu, sede do Governo Estadual, para pedir o pagamento de salário retroativo, a implantação de hora-atividade e aumento real para os funcionários.

Em março, o Governo do Estado anunciou a adequação do salário ligeiramente superior ao piso definido pelo Ministério de Educação – R$ 1.463,28 para jornada de 40 horas. O valor deve ser alcançado até outubro de 2012 através de três reajustes: Um de 6,5% em maio, outro de 5,95% em julho e mais um de 5,95% em outubro. Contudo, os professores querem que o aumento seja retroativo a janeiro.

Outro pedido é para que seja implantada 33% da hora-atividade, prevista na Lei do Piso, ainda em 2012. A proposta do Governo é de que a mudança seja feita apenas em 2013.
Já os funcionários das escolas pedem que, além da correção da inflação de 6,5% já garantida, que seja concedido aumento real de 7,16%. De acordo com a APP-Sindicato, os vencimento estão entre os menores do Brasil. Uma assembleia no dia 5 de maio deve debater os rumos da negociação.

Em nota, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed) afirma que tem mantido negociação constante e diálogo com a categoria. Além de citar os reajustes já acordados, a Seed cita a contração de professores como avanços para o setor. Porém, a Secretaria ressalta que o direito do aluno em ter acesso às aulas, de acordo com a Lei, deve ser respeitado, ao mesmo tempo, que transcorre o processo de negociação.




G1 do PR

Vacina da gripe deve imunizar pelo menos 1,3 milhão de paranaenses

Campanha será entre os dias 5 e 25 de maio.
Vacina será disponibilizada gratuitamente em todos os municípios do estado.

 campanha Gripe  (Foto: Divulgação / Secretaria Estadual de Saúde)
Meta de 1,3 milhão corresponde a 80% do público
alvo (Foto: Divulgação / Sesa-PR)

A 14ª edição da campanha de vacinação contra a gripe deve imunizar pelo menos 1,3 milhão de pessoas em todo o Paraná. A vacina será disponibilizada gratuitamente em todos os municípios do estado através das unidades básicas de saúde entre os dias 5 e 25 de maio.

A meta, estipulada pela Secretaria da Saúde (Sesa), corresponde a 80% do grupo alvo, que é formado por gestantes, crianças de seis meses a 2 anos, idosos acima de 60 anos, indígenas, presidiários e trabalhadores de unidades de saúde que atendem casos de gripe.

A vacina protege a população contra três tipos gripe - influenza A (h1n1), influenza A (h3n2) sazonal e influenza B. As crianças que nunca tomaram devem receber em duas doses com 30 dias de diferença.

 “A vacinação reduz a mortalidade, as complicações e as internações decorrentes das infecções pelo vírus da influenza”, segundo o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.
Na capital serão 53 de pontos de vacinação disponibilizados em várias regiões e estará disponível no site da prefeitura a partir da próxima segunda-feira (30). Em todo o estado serão dois mil postos de atendimento.




G1 do PR

TJ-PR direciona R$ 32 milhões para pagamento de vale-alimentação

O benefício será pago retroativamente a 2004; decisão é do CNJ.
São 120 desembargadores e aproximadamente 700 juízes no Paraná. 

O Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná vai gastar mais de R$ 32 milhões do orçamento para o pagamento de vale-alimentação para juízes e desembargadores do estado. O Órgão Especial do TJ autorizou o pagamento do benefício retroativo a 2004. A medida foi publicada no Diário da Justiça de sexta-feira (20).

De acordo com o presidente do TJ, desembargador Miguel Kfouri Neto, cada magistrado que atua no estado deve receber aproximadamente R$ 40 mil. Em todo o Paraná, são 120 desembargadores e aproximadamente 700 juízes. O presidente, contudo, não precisou quando o pagamento será realizado. Segundo ele, é preciso ver se há condições financeiras e verificar o fluxo de caixa do Tribunal. "Não tem jeito, certamente o valor será pago parceladamente", explicou Kfouri. Atualmente cada magistrado recebe R$ 630 por mês. O expediente do judiciário é do meio dia às 19h, de segunda a sexta-feira.

Este pagamento não é exclusividade dos magistrados do Paraná. Até 2001, juízes e desembargadores não tinham direito a vale-alimentação. Foi então que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) emitiu a resolução 133 que determinou o pagamento do benefício.

O documento destaca que é preciso respeitar a simetria constitucional entre a Magistratura e o Ministério Público, onde os servidores recebem o vale. “(...) Considerando que a concessão de vantagens às carreiras assemelhadas induz a patente discriminação, contrária ao preceito constitucional, e ocasiona desequilíbrio entre as carreiras de Estado”, diz trecho da resolução. Apesar de a resolução não citar a retroatividade, de acordo com Kfouri, o prazo de cinco anos foi deliberado pelo Conselho da Justiça Federal (CJF) porque créditos da fazenda pública expiram neste período.

Sob o mesmo argumento, os magistrados adquiriram também licença não remunerada para o tratamento de assuntos particulares, licença para representação de classe, para membros da diretoria, até três por entidade, ajuda de custo para serviço fora da sede de exercício,
licença remunerada para curso no exterior, indenização de férias não gozadas, por absoluta necessidade de serviço, após o acúmulo de dois períodos.


Por Bibiana Dionísio

Apagão de internet e telefonia causa transtornos na Região Sul

Levantamento preliminar da Anatel aponta que o rompimento de um cabo de fibra óptica teria sido a causa do problema, mas não foi informado qual é a empresa dona do cabeamento afetado nem quantas pessoas ficaram sem serviço
Ainda sem explicação oficial por parte da Anatel, o “caladão” que afetou os serviços de internet e telefonia na tarde de ontem causou transtornos para os moradores de Curitiba e região. Levantamento preliminar da agência reguladora aponta que o rompimento de um cabo de fibra óptica próximo a Campina Grande do Sul, na região metropolitana, teria sido a causa do problema, mas não foi informado qual é a empresa dona do cabeamento afetado nem quantas pessoas ficaram sem serviço. 

TIM, Vivo, Claro e GVT confirmaram problemas de instabilidade em suas redes. A Oi informou que não foi afetada. O apagão também teria atingido conexões em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, de acordo com a Ana­tel, e algumas operadoras.

Nas ruas, os orelhões da cidade há anos não eram tão requisitados. “Fazia uns seis anos que não usava um”, disse o empresário Eduardo Araújo de Souza, que tentava fazer uma ligação de um telefone público, sem sucesso. “Com o apagão a gente não consegue falar com ninguém.” Comerciantes de bancas do Centro contaram que as vendas de cartões para uso em orelhões dobraram durante a tarde. O pane teve início por volta das 13h e os serviços foram retomados, lentamente, a partir das 16h.

O comércio também sofreu com a instabilidade da conexão. Lojas e restaurantes perderam vendas com a queda nas conexões das máquinas de cartão de débito e crédito. “Não consegui acessar o SPC e não posso arriscar abrir crediário para clientes sem saber o histórico deles. Tive que pedir para uma cliente voltar mais tarde, quando a internet já estivesse novamente no ar”, disse Carmem Fernandes, que trabalha como caixa numa loja de calçados.

Tereza Freitas, do mercado e panificadora Abage, conta que um cliente, sem dinheiro em espécie, teve de deixar as compras no estabelecimento. “Por uma hora as máquinas de cartões deixaram de operar, além das oscilações ao longo de todo o dia.”

Na corretora Omar Camargo Investimentos, num caso raro na história da empresa, a mesa de operações parou antes do fim do pregão. “O timing é fundamental nesses casos, porque o operador pode estar se protegendo de alguma perda ou prestes a realizar algum lucro. Sem internet, não tem como fechar o negócio”, diz Nastassia Romanó Leite de Castro, economista da corretora.

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) precisou se comunicar via rádio com a equipe de campo, que normalmente trabalha com um palmtop e recebe atualizações de tarefas pela rede de internet móvel. A empresa também informou que os clientes do seu serviço de internet rápida foram afetados – cerca de 1,5 mil clientes corporativos usam a Copel como provedora. Na Magic Web Design, especializada em desenvolvimento e hospedagem de sites, a procura dos clientes por uma explicação foi grande. “Como prestamos serviços de hospedagem de sites, temos de explicar para os clientes que o problema foi com um cabo, e não aqui”, diz Antônio Borba, diretor-executivo da companhia.

Outro lado
A TIM informou, por nota, que os clientes da região Sul “podem ter encontrado dificuldades para utilizar os serviços de voz e dados da operadora, devido a um triplo rompimento de fibra óptica da rede de transmissão que interliga os sistemas desses estados com o restante do Brasil”. Segundo a TIM, o sistema voltou ao normal às 16h30. Em nota, a Telefônica/Vivo explicou que, por volta das 13h, alguns clientes de Paraná e Santa Catarina “podem ter encontrado dificuldades na utilização dos serviços de voz e dados da empresa, devido a rompimentos de cabos de fibra óptica contratados de terceiros”. Segundo a operadora, a situação foi normalizada às 15h40. Em nota, a GVT informou que o serviço de banda larga dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul apresentou lentidão desde o início da tarde e que o sistema foi normalizado às 16h30. A GVT recomendou aos usuários que ainda encontravam dificuldades de acesso que desligassem e ligassem novamente o computador e modem para garantir que a navegação fosse normalizada. Clientes podem esclarecer dúvidas pelo telefone 103 25, da Central de Atendimento. Segundo a Claro, em nota, “uma instabilidade causada por uma falha na rede de transmissão de um fornecedor pode ter afetado parte de seus assinantes no Paraná a partir das 13h25 de ontem.



Por Elisa Lopes, Breno Baldrati e Rodrigo Batista

Lula e Dilma se emocionam com exibição de documentário

Se a tarde foi de articulação política para a presidente Dilma Rousseff e Lula, a noite guardou emoções para os protagonistas do documentário sobre o período entre a eleição e posse dela, em janeiro de 2011, exibido na quarta-feira, em Brasília.

 José Cruz/ABr /

Dilma e Lula chegaram lado a lado para assistir à estreia do documentário "Pela Primeira Vez", após passarem a tarde de quarta-feira reunidos com ministros, e foram recebidos por um coro de "olê, olê, olá, olá, Lula" pela plateia que lotou a exibição do filme.

O documentário, do ex-fotógrafo oficial da Presidência Ricardo Stuckert, mostra os últimos meses de Lula no governo, homenagens ao ex-vice-presidente José Alencar --morto no ano passado vítima de câncer-- e discursos de Dilma na diplomação e posse.

"Eu estou emocionado porque, veja, eu acho que tudo aquilo que a gente falava da companheira Dilma antes da campanha era pouco diante do que ela está fazendo no Brasil", disse Lula, de mãos dadas com Dilma, a jornalistas após a exibição do filme.

Como ocorre com os astros de cinema, o ex-presidente não foi poupado dos abraços dos fãs, que se aglomeraram para tirar fotos com ele.
Perguntado se havia alguma diferença entre os governos de ambos, Lula disse: "Diferença tem. É que ela pode fazer mais, fazer melhor". No que foi interrompido por Dilma: "Não, não tem diferença. Nunca vai ter".

Foi a primeira visita de Lula a Brasília desde que foi confirmada a remissão completa de seu câncer na laringe, diagnosticado em outubro do ano passado.
Palco da exibição do documentário, produzido em 3D, o Museu da República foi decorado com diversas fotos de Lula abraçado a populares e ao lado de importantes figuras políticas, como os ex-presidentes Fidel Castro, de Cuba; George W. Bush, dos Estados Unidos; e Nelson Mandela, da África do Sul.

Diversos ministros e ex-ministros acompanharam a exibição, incluindo o ex-titular da Casa Civil do governo Lula José Dirceu, réu no processo do esquema conhecido como mensalão, em que parlamentares e partidos da base do ex-presidente supostamente receberiam dinheiro para apoiar o governo.
O documentário exibiu ainda a assinatura da posse dos ministros de Dilma, mas excluiu aqueles que caíram durante o governo envolvidos em denúncias de irregularidades.

Emocionada, Dilma disse que o documentário conta "um momento especial" do país.
"(Estou) muito emocionada, é um momento especial, é a primeira mulher sucedendo o primeiro presidente com 87 por cento de aprovação", disse ela. E Lula brincou: "Agora, se a bichinha continuar assim, ela vai chegar a 87 por cento no próximo mês."




Por Hugo Bachega
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