Encontro da Aliança Bolivariana para os Povos da América
ocorre domingo.
No sábado, Hugo Chávez vai comemorar aniversário de tentativa de golpe.
O presidente cubano, Raúl Castro, é cumprimentado
por Chávez na chegada a Caracas, nesta sexta (3)
(Foto: Juan Barreto / AFP)
Os presidentes cubano, Raúl Castro, e haitiano, Michel
Matelly, chegaram nesta sexta-feira (3) a Caracas, para assistir, no domingo, à
cúpula da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba), e participar,
no sábado das comemorações do 20º aniversário da tentativa de golpe de Estado
de Hugo Chávez, em 1992.
Raúl Castro, que foi recebido no aeroporto internacional
de Caracas pelo presidente venuelano, viajou acompanhado do vice-presidente,
Ricardo Cabrisa, e do ministro do Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro,
Rodrigo Malmierca, noticiou anteriormente a televisão cubana.
O presidente cubano, que não fez declarações em sua
chegada, tem previsto assistir no sábado aos atos de comemoração pelo 20º
aniversário da fracassada tentativa de golpe de Estado, liderada por Chávez em
1992, contra o então presidente Carlos Andrés Pérez, e que será celebrado com
uma parada militar.
Momentos depois, o presidente do Haiti, Michel Martelly,
também chegou ao país para assistir ao encontro na qualidade de observador.
Ainda são aguardados outros presidentes que participarão da cúpula, como o
boliviano Evo Morales.
Michel Martelly, viajou à Venezuela para participar, no
domingo, da cúpula da Alba, bloco de cooperação impulsionado por Caracas e
Havana.
"Até o momento, o Haiti tem um status de observador
na Alba e vou participar desta reunião para explorar as oportunidades para o
meu país", explicou Martelly à imprensa no aeroporto de Porto Príncipe.
Ex-cantor popular que ao poder em maio passado, Martelly
explicou que esperava que ao assistir à cúpulad a Alba, seu país possa se
beneficiar das vantagens trazidas pelas organizações regionais.
"Para alguns, isto pode ser considerado uma tomada
de posição, eu não vejo assim. O Haiti não está em guerra com ninguém. É um
país que tem o direito de se associar com outros para o bem-estar do seu
povo", afirmou o presidente.
Na sede do ministério das Relações Exteriores
venezuelano, chanceleres analisavam uma agenda de 16 pontos para apresentar aos
presidentes.
G1 Mundo