A visita da governante brasileira serviu para afiançar a
relação bilateral com a Índia, um país com o qual Brasília quer unir forças no
cenário global para aumentar o peso de ambos nos organismos internacionais de
tomada de decisões

A presidente Dilma Rousseff concluiu neste sábado (31) sua primeira viagem
oficial à Índia, com uma visita privada ao Taj
Mahal, na cidade de Agra, antes de retornar ao Brasil.
Durante a estadia de cinco dias no país, Dilma assistiu a
4ª cúpula do grupo de potências emergentes Brics, que reúne Brasil, Índia,
China, Rússia e África do Sul.
A visita da governante brasileira serviu para afiançar a
relação bilateral com a Índia, um país com o qual Brasília quer unir forças no
cenário global para aumentar o peso de ambos nos organismos internacionais de
tomada de decisões.
"Emergimos como novos polos de crescimento na
economia global (...) e estipulamos aumentar nossas consultas sobre a reforma
da governança internacional", declarou na sexta-feira o primeiro-ministro
Singh em seu comparecimento conjunto com Dilma.
Dilma classificou como "fundamental" a aliança
com a Índia para influenciar na agenda internacional,
e citou organismos financeiros como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional
entre os fóruns nos quais ambos os países buscam reforçar sua presença.
A presidente brasileira também defendeu por buscar
"novas oportunidades" de negócio entre os países e elevar sua troca
comercial até US$ 15 bilhões em 2015, frente aos US$ 9,2 bilhões registrados no
ano passado.
A cúpula dos Brics girou ainda em torno do reforço do
peso das potências emergentes nas instituições internacionais, e de impulso aos
laços econômicos entre os cinco estados do grupo.
Nesta linha, os Brics acordaram estudar daqui a um ano a
criação de um banco de desenvolvimento para financiar projetos próprios, e
assinaram dois acordos de crédito, entre eles um que valida o uso de moedas
locais.
EFE
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