Tricolores
não aceitam oferta atleticana, fazem contraproposta elevada e
rubro-negros tentam inverter mando de campo da 1ª rodada
O presidente do Paraná Clube, Rubens Bohlen, admitiu que o mandatário atleticano Mario Celso Petraglia considerou elevada a oferta do Tricolor
O presidente do Paraná Clube, Rubens Bohlen, admitiu que o mandatário atleticano Mario Celso Petraglia considerou elevada a oferta do Tricolor
Após
fracassar na tentativa de mandar os jogos no Couto Pereira, o Atlético
agora corre o risco de ver a situação se repetir em relação à Vila
Capanema.
Mario Celso Petraglia, presidente rubro-negro, ofereceu como contrapartida ao Tricolor 10% da renda dos jogos que pretende fazer no Durival Britto. A resposta foi uma pedida bem superior: R$ 130 mil por partida, quase metade do sugerido pelo Coxa em uma eventual cessão do Alto da Glória.
Nem mesmo um possível repasse de jogadores foi suficiente para demover os paranistas do valor. “Ele [Petraglia] achou o número um pouco elevado, mas ficou de tratar do assunto”, revelou o presidente do Tricolor, Rubens Bohlen, que não pretende afrouxar. “Nossa proposta é definitiva. Dificilmente vamos alterar nossos valores, só em caso de uma grande excepcionalidade”, avisou.
Mais do que o aspecto financeiro que renderia até R$ 1,43 milhão, o Paraná ainda colocou algumas condições. A negociação serviria apenas para jogos do Estadual e um treinamento por semana. Além disso, todas as possíveis benfeitorias e intervenções no estádio ficariam a cargo do Tricolor.
Enquanto analisa a contraproposta, o Atlético tenta ganhar tempo. A homologação da primeira rodada tem de ser confirmada pela Federação Paranaense de Futebol (FPF) até amanhã e por isso o Atlético teve de apelar para o Londrina, adversário de domingo, para negociar a alteração na tabela e passar o mando para o time do interior. “O Dagoberto [dos Santos, diretor geral do Atlético] me ligou hoje [ontem] me perguntando sobre a possibilidade de mudar o primeiro jogo. Falei que da nossa parte não teria problema”, declarou o gestor do Tubarão, Sérgio Malucelli.
A única exigência é que a decisão seja tomada ainda hoje para que haja tempo hábil para eventuais alterações de programação do time e também para a preparação do gramado do Estádio do Café.
Com o aval do Londrina, Petraglia contatou a FPF para sugerir a solução. A entidade não se opõe e estuda a mudança, prevista no regulamento do campeonato (no artigo 2). Diz a norma: “A tabela de jogos pode ser alterada por conveniência da FPF, por medida de segurança, decisão judicial, da Justiça Desportiva, ou para atender contrato televisivo em vigor”.
Nesse caso, o Furacão jogaria as três primeiras rodadas longe de Curitiba. Consequentemente, os três primeiros jogos do segundo turno seriam de mando atleticano.
Na outra via, a FPF tem até hoje para recorrer da liminar da Justiça Desportiva que considerou “abuso de poder” o aluguel forçado do Couto Pereira.
Mario Celso Petraglia, presidente rubro-negro, ofereceu como contrapartida ao Tricolor 10% da renda dos jogos que pretende fazer no Durival Britto. A resposta foi uma pedida bem superior: R$ 130 mil por partida, quase metade do sugerido pelo Coxa em uma eventual cessão do Alto da Glória.
Nem mesmo um possível repasse de jogadores foi suficiente para demover os paranistas do valor. “Ele [Petraglia] achou o número um pouco elevado, mas ficou de tratar do assunto”, revelou o presidente do Tricolor, Rubens Bohlen, que não pretende afrouxar. “Nossa proposta é definitiva. Dificilmente vamos alterar nossos valores, só em caso de uma grande excepcionalidade”, avisou.
Mais do que o aspecto financeiro que renderia até R$ 1,43 milhão, o Paraná ainda colocou algumas condições. A negociação serviria apenas para jogos do Estadual e um treinamento por semana. Além disso, todas as possíveis benfeitorias e intervenções no estádio ficariam a cargo do Tricolor.
Enquanto analisa a contraproposta, o Atlético tenta ganhar tempo. A homologação da primeira rodada tem de ser confirmada pela Federação Paranaense de Futebol (FPF) até amanhã e por isso o Atlético teve de apelar para o Londrina, adversário de domingo, para negociar a alteração na tabela e passar o mando para o time do interior. “O Dagoberto [dos Santos, diretor geral do Atlético] me ligou hoje [ontem] me perguntando sobre a possibilidade de mudar o primeiro jogo. Falei que da nossa parte não teria problema”, declarou o gestor do Tubarão, Sérgio Malucelli.
A única exigência é que a decisão seja tomada ainda hoje para que haja tempo hábil para eventuais alterações de programação do time e também para a preparação do gramado do Estádio do Café.
Com o aval do Londrina, Petraglia contatou a FPF para sugerir a solução. A entidade não se opõe e estuda a mudança, prevista no regulamento do campeonato (no artigo 2). Diz a norma: “A tabela de jogos pode ser alterada por conveniência da FPF, por medida de segurança, decisão judicial, da Justiça Desportiva, ou para atender contrato televisivo em vigor”.
Nesse caso, o Furacão jogaria as três primeiras rodadas longe de Curitiba. Consequentemente, os três primeiros jogos do segundo turno seriam de mando atleticano.
Na outra via, a FPF tem até hoje para recorrer da liminar da Justiça Desportiva que considerou “abuso de poder” o aluguel forçado do Couto Pereira.
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