Sem nenhum
ferimento aparente, jovem passou mal e perdeu a consciência depois do choque.
Uma menina de dez anos de Long Beach, Califórnia (Estados
Unidos), morreu após uma briga com uma colega de escola da mesma idade, na
última sexta-feira (24). A polícia ainda investiga as causas da morte e da
disputa entre as duas garotas, mas testemunhas ouvidas pela imprensa local
dizem que a briga foi por causa de um garoto.
O caso foi classificado nesta segunda-feira (27) como um
homicídio, causado por um "forte trauma" na cabeça da vítima.
Joanna Ramos, 10, e sua colega brigaram após as aulas de
sexta-feira à tarde. A polícia acredita que nenhuma arma tenha sido usada e que
o confronto tenha durado apenas um minuto. As duas garotas saíram caminhando,
sem nenhum sinal visível de trauma em seus corpos.
Porém, mais tarde, Joanna passou mal e foi levada por
seus parentes ao hospital. Chegou lá inconsciente e sem respirar, foi operada
(aparentemente para a retirada de um coágulo no cérebro), mas não resistiu.
Morreu na mesma noite.

A menina Joanna
Ramos (Foto: KTLA)
Saber o que
aconteceu
"Minha
filha começou a se queixar de que não se sentia bem. (...) Levamos ela ao
hospital, mas era tarde demais. Ela estava em coma", disse à emissora
"Fox" a mãe de Joanna, Cecilia Villanueva. "Quero saber o que
aconteceu".
Uma tia da
garota disse ao jornal Long Beach "Press-Telegram" que acreditava que
mais de uma garota poderia ter se chocado com sua sobrinha.
A polícia
interrogou a outra menina envolvida na briga, mas não deu mais detalhes sobre o
caso.
Há relatos de
que a briga já tivesse sido marcada pelas meninas - ou seja, de que não tenha
sido espontânea. Mas autoridades ligadas à escola disseram não saber da
rivalidade entre as duas.
De acordo com o
Long Beach Press-Telegram e a emissora local "KTLA", havia relatos de
bullying na escola, mas nenhum aluno interrogado disse que Joanna era um alvo
de gozações.
"Ainda
estamos tentando colocar as peças desse quebra-cabeça no lugar", disse à
imprensa o vice-chefe da polícia local, Robert Luna.
Até a noite de
segunda-feira, ninguém havia sido detido por conta do caso.
BBC
Nenhum comentário:
Postar um comentário