O líder de um partido da
extrema-direita na coalizão governista da Grécia disse nesta sexta-feira que
não poderia votar em favor de um acordo de resgate de 130 bilhões de euros, do
qual o país precisa para evitar ir à falência.
Os líderes dos três principais partidos gregos, com o primeiro-ministro
ao centro e Karatzaferis, do LAOS, à esquerda
"Expliquei aos outros líderes políticos que não posso
votar neste acordo de empréstimo", disse George Karatzaferis, chefe do
partido LAOS, em uma coletiva de imprensa.
O partido de Karatzaferis tem 15 deputados no Parlamento
grego de 300 cadeiras, o que significa que a sua recusa em votar a favor não
evitaria que o acordo de resgate seja aprovado no Parlamento.
Karatzaferis também pediu uma reforma no governo - liderado
pelo primeiro-ministro Lucas Papademos - e um gabinete de tecnocratas.
Ele acrescentou que a principal autoridade do Fundo Monetário
Internacional para a Grécia, Poul Thomsen, deveria ser declarado "persona
non grata" no país, afogado em dívidas.
"Se quisermos que as coisas andem, Poul Thomsen deve ser
declarado persona non grata na Grécia", disse.
Os credores da Grécia, a União Europeia e o FMI, são muito
impopulares entre os gregos por causa das medidas de austeridade dolorosas que
exigiram em troca de fundos de resgate para evitar que o país desse calote em
sua dívida.
(Reportagem de Tatiana Fragou)
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