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quarta-feira, 28 de março de 2012

Não é fácil fazer o curitibano rir', diz Diogo Portugal sobre stand-ups

21ª edição do Festival de Curitiba segue até o dia oito de abril.
Risorama está na 9ª edição e começa nesta quinta-feira (29).

Diogo Portugal é humorista de 1998  (Foto: Divulgação)
 Diogo Portugal é humorista desde 1998 (Foto: Divulgação)

A nova edição do Risorama, no Festival de Curitiba, conta com pelo menos 30 comediantes de todo o país, que apostam em uma receita simples: um microfone e histórias inusitadas. A 21ª edição do festival  segue até o dia oito de abril, na capital.

As apresentações dos Stand-ups no Risorama começam nesta quinta-feira (29) e serão realizadas no Park Cultural, no estacionamento do Parque Shopping Barigui.

"Além de vários humoristas que admiro muito, nesta edição teremos a presença de Nany Peaple, Sérgio Malandro, que já se apresentou anteriormente no festival, Gustavo Mendes, que mistura comédia com mágica, do comediante cearense Murilo Gun, que também é um excelente humorista, e dos grupos Os Melhores do Mundo e Os Barbichas", conta o humorista curitibano e curador do Risorama, Diogo Portugal.

Diogo conta que o Risorama foi inserido no festival após uma apresentação em um bar da capital. "As apresentações de Stand-up comedy  já eram sucesso naquela época (2002). E como o Festival de Curitiba ainda não tinha apresentações de humor, eu convidei a equipe de organizadores para assistir a uma apresentação. Eles gostaram e hoje já estamos na 9ª edição do Risorama.
O humorista destaca que desde a primeira edição, ocorreram mudanças, algumas, segundo ele, consideradas injustas.

"Da primeira a quarta edição, nós não divulgávamos quem faria o stand-up e mesmo assim as platéias lotavam, com isso, vários artistas se destacaram. Hoje, depois de reclamações do próprio público, somos obrigados a informar. Com isso, muitas pessoas deixam de prestigiar os novos comediantes, simplesmente por não serem famosos", explicou Portugal.

"Acho que as pessoas deveriam ter em mente que fama não determina a risada. Um exemplo disso, são os vários humoristas que começaram a se destacar depois de participar do Festival. Entre eles, Mercelo Médici, Bruno Mazzeo, Murilo Couto, Danilo Gentili, Oscar Filho e Rafinha Bastos", conta Diogo.

Para o humorista, que trabalha com Stand-up comedy desde 1998, o trabalho deve ser valorizado porque montar uma apresentação não é fácil. "Isso depende de cada artista, mas na maioria dos casos, para fazer uma hora de apresentação, são necessários anos de dedicação", relatou.

Para finalizar, Diogo conta fazer apresentações na capital é sempre um desafio. "Não é fácil fazer o curitibano dar risada. Eu sou curitibano e sei bem disso. Eles são um pouco fechados e sempre gostam mais da grama do vizinho", conta com humor.

"Eu encaro isso como uma coisa positiva, afinal, é como se fosse um teste, se funcionar aqui, é provável que seja um sucesso nos outros lugares. Prova disso, são as várias peças que começaram aqui e deslancharam pelo Brasil afora", comemora.

"O Risorama tem uma essência especial pra mim e para todos os comediantes envolvidos. Vale a pena assistir", finaliza o curitibano.




Por Adriana Justi

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