Cinco
profissionais da imprensa brasileira perderam a vida de maneira violenta no
primeiro trimestre de 2012, mostra relatório
Trinta e um
jornalistas morreram no mundo em atos de violência nos primeiros três meses de
2012, o que representa um aumento de 50% em relação ao mesmo período de 2011,
informou nesta segunda-feira a Campanha Emblema de Imprensa (PEC, na sigla em
inglês).
O segundo país
mais perigoso para os jornalistas foi o Brasil, onde cinco profissionais da
imprensa perderam a vida de maneira violenta no primeiro trimestre de 2012.
A pior situação
é a da Síria, onde nove jornalistas morreram, cinco estrangeiros e quatro
repórteres do país árabe, informou a PEC, que considerou em comunicado que
estes dados refletem "uma tendência alarmante e demonstra que a segurança
do trabalho dos jornalistas piorou no início deste ano.
"A Síria
está na linha de frente dos lugares mais perigosos para os jornalistas",
manifestou Blaise Lempen, presidente da organização, que tem sede em Genebra.
Ao todo, 11
jornalistas morreram na Síria desde o início do conflito, em março de 2011.
Dois jornalistas turcos estão desaparecidos no país há duas semanas.
A PEC expressou
sua preocupação pela prática do governo de Bashar al Assad de deter de maneira
sistemática jornalistas sírios em todo o país, e afirmou também que os dois
repórteres turcos podem estar sendo submetidos à tortura.
A organização
ressaltou que as restrições à cobertura da imprensa prolongam o sofrimento dos
cidadãos do país. Lempen assinalou que "se a violência não for
interrompida, então é possível que se repita a longo prazo um cenário como o do
Iraque".
Na Somália, três
jornalistas morreram, e na Índia, Índia, Bolívia e Nigéria, dois repórteres
perderam a vida de maneira violenta. A PEC registrou uma morte em cada um
destes países: Afeganistão, Colômbia, Haiti, Honduras, México, Paquistão,
Filipinas e Tailândia.
EFE
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