Não há muito de
novo em "Homens de Preto 3". No filme, os agentes K (Tommy Lee Jones)
e J (Will Smith) têm de salvar o mundo de um ataque alienígena, novamente.
Ainda assim, o filme é divertido, talvez exatamente por isso. Sem querer
inventar, permanece na sua zona de conforto e pronto.
O longa será
lançado em cópias convencionais, 3D e IMAX, com sessões dubladas e legendadas.
No final da
década de 1960, foi construída uma prisão na Lua, para os alienígenas e
bandidos mais perigosos da galáxia. Boris (Jemaine Clement) é uma criatura
perigosíssima que consegue fugir e vem para a Terra, onde irá se vingar de K,
que além de tirar-lhe um braço, o mandou para o presídio.
Seu plano
consiste em voltar no tempo e matar K um dia antes de ser preso. Quando isso
acontece, e o agente desaparece do presente, a Terra é invadida por
alienígenas. J é a única pessoa capaz de salvar o planeta, segundo sua nova
chefe, Agente O (Emma Thompson). Ele será mandado para o passado, um dia antes
da morte de seu parceiro, para salvá-lo.
Num primeiro
momento, o K do passado (Josh Brolin) não acredita em seu parceiro do futuro.
Mas, como está tão acostumado com coisas estranhas, acaba embarcando na
história do colega.
A viagem no
tempo rende alguns dos melhores momentos do longa. O choque de J ao se deparar
com a Nova York do fim dos anos 1960 rende piadas com o movimento hippie e o
artista plástico Andy Warhol. Já as "atividades alienígenas" de
celebridades do presente, como Lady Gaga e Justin Bieber, são monitoradas.
Um novo
personagem entra em cena, para ajudar na resolução da história. Trata-se de
Griffin (Michael Stuhlbarg), um alienígena que parece humano e tem o dom de ver
o futuro e de narrá-lo de forma um tanto estranha, cogitando suas infinitas
possibilidades.
Como nos filmes
anteriores, os alienígenas gosmentos são muito bem feitos digitalmente e chegam
a parecer reais. O efeito 3D é de boa qualidade, realçando os detalhes das
criaturas, mas o filme pode ser visto em projeção convencional sem qualquer
perda de qualidade.
Há buracos no
roteiro, especialmente envolvendo a viagem no tempo, mas o espírito nonsense da
franquia faz com que deslizes se tornem praticamente invisíveis. Aliás, são os
absurdos que estão no filme que garantem a sua graça, especialmente quando se
coloca Brolin, de 44 anos, para fazer o Agente K quando tinha 29.
Por Alysson
Oliveira, do Cineweb
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