Cardiologista foi condenado em primeira
instância.
Fantástico denunciou cobrança de consultas em 2008.
Fantástico denunciou cobrança de consultas em 2008.
Foto Reprodução da TV
O médico cardiologista de Uberlândia, Rimmel Amador
Gusman Heredia, de 71 anos, foi condenado em primeira instância, na última
quarta-feira (15), pelo juiz federal Lincon Rodrigues, a 10 anos, um mês e 10
dias de prisão, além de 300 dias de multa, sendo no valor de meio salário
mínimo para cada dia de multa.
Apesar de o médico estar aposentando por idade, o
juiz também decretou a perda do cargo. Rimmel ainda não foi notificado
oficialmente e pode recorrer em liberdade. Por ter 71 anos e, mesmo se a
decisão for mantida, ele irá cumprir a pena em regime semiaberto porque a lei
não permite que fique totalmente recluso.
O médico era acusado de cobrar por consultas no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). Ele foi flagrado com uma câmera escondida pela equipe do Fantástico em 2008 cobrando R$ 200 por consulta.
O médico era acusado de cobrar por consultas no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). Ele foi flagrado com uma câmera escondida pela equipe do Fantástico em 2008 cobrando R$ 200 por consulta.
Após ser notificado, o médico terá cinco dias para
recorrer da decisão. O G1 tentou falar com ele na tarde desta
sexta-feira (17), mas a filha do médico disse que ele não estava em casa e não
sabia quando voltaria.
Entenda o caso
Em 2008 um repórter do Fantástico fez dois exames, sendo um deles um eletrocardiograma, que é difícil de ser liberado.
Na época da denúncia, uma senhora disse à equipe de reportagem que esperava oito anos por um exame ergométrico.
Em 2008 um repórter do Fantástico fez dois exames, sendo um deles um eletrocardiograma, que é difícil de ser liberado.
Na época da denúncia, uma senhora disse à equipe de reportagem que esperava oito anos por um exame ergométrico.
Além desta denúncia, foi identificado também outro
esquema envolvendo o mesmo hospital. São fabricantes que pagavam propina aos
médicos que implantam seus produtos em pacientes cardíacos.
G1 do Triângulo Mineiro

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