Após testes, novo método deverá ser realizado em todo o
país.
Segundo OMS, região Norte é a que concentra o maior número de casos.
Segundo OMS, região Norte é a que concentra o maior número de casos.

Foto Reprodução da TV.
Manaus e Rio de Janeiro começam a testar, a partir desta
segunda-feira (5), um novo método para identificar casos de tuberculose. O
GENEXPERT é indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 2010 e já é
usado em países como a África do Sul.
De acordo com dados da OMS, a doença mata em média 4.500
brasileiros por ano e é considerada uma das doenças negligenciadas. A Região
Norte do país, segundo o Ministério da Saúde (MS), é a que concentra o maior
número de casos. De cada cem mil brasileiros, 38 contraem a doença causada por
um bacilo.
O resultado do exame que revela se a pessoa tem ou não
tuberculose depende do olho humano. Técnicos observam as amostras nos
microscópios e contam os bacilos visualmente. Por isso, de cada dez pessoas com
a doença, apenas seis são diagnosticadas no primeiro exame. Para o chefe do
laboratório Distrital Leste, Jander Torres, o novo teste deve facilitar o
diagnóstico da doença. "Às vezes o paciente não escarra o suficiente, não
há amostra suficiente, e há um falso positivo ou falso negativo, dependendo da
quantidade de bacilo que é visualizada", explicou.
O GENEXPERT é feito por biologia molecular. A amostra do
escarro do paciente vai para dentro de um cartucho que é colocado em uma
máquina onde reagentes químicos e sondas chegam ao DNA do bacilo da
tuberculose. A imagem é ampliada várias vezes como um zoom de uma máquina
fotográfica. O resultado com mais 99% de precisão sai em duas horas.
"Quanto mais cedo você souber que a pessoa tem o diagnóstico, mais rapidamente você adota medidas para evitar a transmissão da doença", disse o infectologista Marcelo Cordeiro.
Os testes serão realizados por dez meses. Depois da avaliação do Ministério da Saúde o método deve ser levado para todos os Estados do país. Em Manaus o exame estará disponível no laboratório Distrital Leste, no São José, e em abril na Policlínica Cardoso Fontes e no Hospital de Medicina Tropical.
"Quanto mais cedo você souber que a pessoa tem o diagnóstico, mais rapidamente você adota medidas para evitar a transmissão da doença", disse o infectologista Marcelo Cordeiro.
Os testes serão realizados por dez meses. Depois da avaliação do Ministério da Saúde o método deve ser levado para todos os Estados do país. Em Manaus o exame estará disponível no laboratório Distrital Leste, no São José, e em abril na Policlínica Cardoso Fontes e no Hospital de Medicina Tropical.
G1 de AM
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