Ex-atacante afirma que é sempre bom enfrentar
o Baixinho e diz que tem que atuar como 'zagueiro' para marcar a filha Carol,
de 17 anos
Renato levanta a taça do Mundial de Futevôlei ao lado da filha Carol
(Foto: Fernando Soutello / AGIF)
"Normal eu vencer o Baixinho". Foi assim
que Renato Gaúcho respondeu, em tom de brincadeira, ao ser perguntado sobre o
duelo com Romário nas semifinais do II Mundial de Futevôlei 4 por 4.
Irreverente como sempre, o ex-camisa 7 de Flamengo e Fluminense se proclamou
também o Rei do Rio das areias. Mas, ao falar sério, disse que é sempre bom
enfrentar o eterno camisa 11 da Seleção.
- É normal eu levar a melhor e vencer o Romário.
Mas é sempre bom enfrentar o Baixinho. Muita gente diz por aí que é o Rei do
Rio, mas para ter esse título tem que fazer tudo que eu já fiz. Agora eu também
sou o rei das areias - brincou o capitão do Brasil 2, que derrotou o Paraguai
na final e conquistou o título do Mundial de Futevôlei neste sábado, em
Copacabana.
Acompanhado da filha Carol, de 17 anos, no alto do
pódio, Renato disse que não se incomoda de ter uma filha tão bonita. E que
agora os papéis foram invertidos e que ele, às vezes, é obrigado a dar uma de
'zagueiro'.
- Eu fui marcado por muitos zagueiros na minha
carreira, mas agora eu que é que fico na cola dela. Mas é bom porque os
holofotes ficam todo com ela, e eu só fico de olho - disse Renato.
Capitão do time campeão em Copacabana, Renato fez
questão de elogiar o alagoano Fábio, destaque da decisão contra os paraguaios.
- Ele fez a diferença na competição, mas o resto da
equipe foi muito bem na parte defensiva.
Eleito o melhor jogador e maior pontuador do
Mundial, Fábio retribuiu os elogios do comandante e reconheceu que, apesar de
ter trabalhado muito duro para conquistar o título, não esperava fazer tanto
sucesso individualmente.
- A gente nunca espera tudo isso, mas treinei muito
forte para sair daqui campeão mundial. O Renato ajudou muito com sua
experiência de ex-jogador. Ele nos orientou o tempo todo - disse o jogador de
29 anos, que cursa educação física e nunca jogou futebol profissionalmente.
Por Marcello Pires
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