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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Japão registra seu primeiro déficit comercial em 31 anos

O Japão registrou em 2011 um déficit comercial de 2,49 trilhões de ienes (US$ 32 bilhões) devido ao arrefecimento das exportações e à persistente valorização do iene, em seu primeiro saldo negativo em mais de 31 anos.
A última vez que o Japão registrou déficit na balança comercial foi em 1980,
naquela vez arrastado pela crise do petróleo que elevou suas importações de energia

Em 2011, a balança comercial registrou queda de 2,7% nas exportações, a 65,55 trilhões de ienes (US$ 842 bilhões), informou o governo japonês nesta quarta-feira. Já as importações aumentaram 12%, a 68,05 trilhões de ienes (US$ 874 bilhões), segundo o relatório preliminar apresentado pelo Ministério das Finanças.

A última vez que o Japão registrou déficit em sua balança comercial foi em 1980, naquela vez arrastado pela crise do petróleo que elevou suas importações de energia.
O déficit de 2011 se deve ao menor ritmo das exportações, muito afetadas pelo terremoto e tsunami de março de 2011, que paralisou as cadeias de provisões, e pelas graves inundações na Tailândia, nas quais muitas fábricas japonesas, sobretudo as montadoras, foram danificadas.

Além disso, a complexa situação da economia global e a valorização do iene, em seu máximo histórico frente ao euro, afetam os principais exportadores, um pilar que sustenta cerca de 40% da economia japonesa.

Com relação ao mês de dezembro, o Japão registrou um déficit de 205,1 bilhões de ienes (US$ 2,63 bilhões), o que representa o terceiro mês consecutivo de queda e o mais longo período negativo desde os dados emitidos entre outubro de 2008 e janeiro de 2009.

As exportações em dezembro caíram 8%, a 5,62 trilhões de ienes (US$ 72,1 bilhões), enquanto as importações avançaram 8,1%, a 5,82 trilhões de ienes (US$ 74,7 bilhões), sobretudo pela maior compra de energia.

Por outro lado, o Banco do Japão (BOJ) reduziu na terça-feira suas previsões para o ano fiscal de 2011, que termina em março, e advertiu que o PIB se contrairá 0,4%.
 

Fonte EFE

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